As opções SaaS (Software as a Service) surgiram como soluções corporativas e hoje estão por todo o lugar. Netflix, Spotify, YouTube Premium, por exemplo, são serviços que foram criados com objetivo de entretenimento e educação. Conhecer esse novos modelos de negócios é uma oportunidade para quem atua com tecnologia e quer expandir seus negócios.
O que é SaaS?
O termo SaaS significa Software como serviço, que vem da sigla Software as a service. Na prática trata-se de sistemas baseados em nuvem, que podem ser acessados de qualquer dispositivo, móvel ou fixo, e que gera uma cobrança recorrente para o cliente. Soluções baseadas em SaaS proporcionam maior retorno financeiro para a empresa. Além disso, as atividades diárias são diretamente impactadas pelo modelo de serviço. Diversas vantagens são percebidas após o investimento em uma plataforma SaaS, como maior flexibilidade e produtividade das equipes.
A empresa Sales Force, líder no desenvolvimento de software on demand, foi a primeira a surgir no mercado com sistemas baseados em nuvem e com modelo de assinatura. Nesse modelo de negócio, a ferramenta pode ser acessada de qualquer navegador e paga por mensalidade. Diferentemente de sistemas que precisam ser instalados nas máquinas e o cliente compra a licença vitalícia.
Abaixo listamos alguns benefícios desse modelo de negócio. Confira!
4 benefícios de um SaaS
1. Disponibilidade
Soluções em SaaS estão disponíveis a qualquer momento. Com acesso à internet, o cliente pode usar o serviço de qualquer computador, seja na empresa, na sua casa, em um atendimento remoto ou de um coworking. Essa facilidade proporciona maior mobilidade para os colaboradores e garante que as atividades serão realizadas de qualquer forma. Mesmo que falte internet, o usuário pode se deslocar até a conexão mais próxima.
2. Upgrade
Os serviços de software costumam ser burocráticos em diversos fatores. Entre as principais dificuldades está a necessidade de realizar a renovação e a manutenção dos sistemas instalados nos servidores locais. Neste modelo, é necessário enviar um hardware para atualizar o programa e, normalmente, é a empresa desenvolvedora quem faz esse serviço (demandando mão-de-obra específica).
No modelo SaaS, as atualizações são feitas na nuvem e os usuários não são impactados pela falta de acesso. A empresa responsável pelo serviço pode disponibilizar versões de teste para verificar erros e incompatibilidades até que o sistema seja totalmente liberado.
3. Customização
O desenvolvimento de soluções baseadas no modelo SaaS costumam ser mais ágeis e frequentes. As empresas desenvolvedoras desses sistemas costumam manter equipes focadas em atender a maior parte das necessidades de seus clientes. Com isso, é comum oferecerem diferentes formas de customização para os usuários. Além disso, estão sempre atentos para as sugestões e solicitações dos clientes.
4. Produtividade
As instabilidades na ferramenta são menos frequentes, pois não dependem de um único servidor para rodar. Além disso, quando há um problema na máquina do funcionário, ele não tem sua tarefa interrompida por muito tempo, pois pode usar o sistema de qualquer outro computador.
Principais indicadores financeiros para SaaS
As plataformas SaaS oferecem diversos benefícios para seus clientes e empresas desenvolvedoras, que têm um custo menor de investimento em infraestrutura. Porém, assim como qualquer negócio, é importante que os empreendedores que atuam no modelos SaaS busquem métricas específicas para mensurar os resultados obtidos em determinado período, verificando diferentes aspectos do negócio.
Conheça a seguir alguns indicadores financeiros adotados por empresas do segmento:
1. Monthly Recurring Revenue (Receita Recorrente Mensal)
Essa métrica se refere a receita recorrente mensal do negócio SaaS. É baseada no valor total de contratos mensais do serviço. O indicador não deve considerar quanto entra no caixa da empresa, serviços de consultoria ou treinamentos.
2. Growth Rate (taxa de crescimento)
Growth Rate é o indicador que mede o quanto o serviço cresceu de um período para outro. Pode ser baseado no número de contratos fechados, de usuários ativos na ferramenta ou ainda com base na receita recorrente mensal.
3. Churn (taxa de cancelamento)
Esse índice indica a porcentagem de clientes que estão cancelando o serviço. A métrica pode ser relacionada com o quanto a empresa perde em receita recorrente mensal.
4. Lifetime Value (Valor do tempo de vida do cliente)
O LTV indica qual o valor do tempo de vida do cliente, ou seja, quanto o cliente gera de receita durante o período de contrato com o serviço. A métrica é associada à satisfação do cliente com a plataforma - clientes satisfeitos tendem a permanecer mais tempo na ferramenta.
5. CAC (Custo de Aquisição de Cliente)
Indica quanto a empresa precisou investir para adquirir seus clientes. O cálculo costuma ser feito utilizando o valor investido em marketing e vendas pelo número de novos clientes.
6. Payback (Recuperação do CAC)
A métrica indica quantos meses a empresa levará para ter retorno sobre o investimento em aquisição de clientes - diferente do ROI, que calcula o Retorno sobre Investimento. No artigo O que é Roi? Entenda como aplicar o conceito na sua empresa de TI, explicamos detalhadamente como funciona essa outra métrica adotada pelas empresas.
Outros indicadores podem ser utilizados de acordo com o segmento e modelo de negócio da empresa. Para identificá-los é importante estar atento ao mercado, suas oscilações, tendências e oportunidades. Além de contar com profissionais capacitados para orientar e guiar as ações do negócio.
Acompanhe o Blog da MK Soluções Empresariais e saiba mais sobre índices financeiros, econômicos e de crescimento para sua empresa.