Regime tributário 2023: chegou a hora de pensar sobre a forma de tributação para 2023, e nós podemos ajudar!

2023 já está batendo na porta e é justamente nesse momento que diversas demandas começam a aparecer. O planejamento fiscal e contábil é um deles, uma vez que este é parte essencial de qualquer negócio.

Infelizmente, muitos empresários acabam tendo dificuldade em organizar um planejamento eficiente para os próximos doze meses, alguns por insegurança, outros por não darem o devido valor a esse tema ou não saberem como realizá-lo de forma efetiva.

Portanto, nesse artigo esclarecer os principais pontos que a sua empresa deve levar em conta ao iniciar o planejamento tributário de 2023.

Vamos lá?

 

Planejamento do regime de tributação

No início de cada ano fiscal, as empresas podem optar pela mudança do regime tributário, escolhendo entre o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. Cada regime tributário traz consigo vantagens e desvantagens, assim, o empresário precisa avaliar o regime que traz mais benefícios para o seu negócio.

No caso do Simples Nacional, a maior vantagem é a facilidade no recolhimento de impostos, através de uma única guia, o DAS. Dentre os impostos recolhidos pelo DAS, estão:

Outra vantagem do Simples Nacional - como o próprio nome já diz - é a simplicidade oferecida pela Receita Federal, que facilita o parcelamento e a apuração de débitos para as empresas, o que torna o processo de regularização da empresa menos complexo.

No Lucro Presumido, nos casos de empresas de pequeno e médio porte, a maior vantagem é o fato da cobrança dos impostos serem a partir da presunção do faturamento, ao invés do lucro real.

Além disso, nesse regime não há necessidade de um controle rígido sobre as rendas e despesas para realizar o cálculo, já que ele é feito a partir de porcentagem pré-definidas.

Já o Lucro Real se destaca pela autonomia que as empresas têm ao realizarem seu planejamento, podendo optar pela apuração mensal, trimestral ou anual. Além disso, garante ao negócio uma tributação justa, visto que a cobrança tributária é calculada com base nos valores reais que a empresa apresenta em determinado período.

planejamento tributário

Como elaborar um planejamento tributário eficaz?

Um planejamento tributário, para ter efetividade, está condicionado a um vasto conhecimento a respeito da legislação tributária, bem como das áreas fiscal, contábil, financeira e estratégica.

Por esse motivo, uma empresa que almeja um planejamento tributário que dê resultados, precisa contar com a ajuda de um especialista.

Em 29 anos de experiência no mercado, a MK Soluções Empresariais vem oferecendo soluções empresariais eficientes e confiáveis, que contribuem para o crescimento do cliente.

Nossa experiência na área tributária, para empresas com foco em tecnologia, vêm ajudando diversas empresas a crescerem com segurança fiscal e planejamentos tributários, financeiros e estratégicos bem definidos e adequados à natureza do negócio.

Veja a seguir alguns serviços que podemos oferecer para o seu planejamento tributário de 2023 ser ainda mais efetivo:

Contabilidade de ponta a ponta

Nossos especialistas oferecem um serviço de contabilidade de ponta a ponta, criando um processo estruturado referente a toda a operação de contas a pagar e a receber que irá proporcionar:

BPO financeiro

A estruturação do processo de controle financeiro envolve a gestão do fluxo de caixa, documentos, conciliação contábil e reestruturação de processos anteriores. Ao contar com um de nossos especialistas, sua empresa obterá:

Assistência completa

Nossos serviços oferecem uma assistência completa em todas as etapas do serviço. Durante o processo, a empresa poderá contar com:

Portanto, se a sua empresa deseja contar com um planejamento tributário efetivo, conte com o suporte dos nossos especialistas.

A MK possui grande experiência em regimes tributários, contando com uma equipe de contabilidade de destaque no mercado e pronta para ajudar sua empresa a crescer de maneira correta. 

Se quiser saber mais, fale com um especialista e solicite mais informações sobre as possibilidades de incentivos fiscais da sua empresa. Estamos à disposição.

Incentivos Fiscais: Como influenciam o sucesso das empresas tech

As altas cargas de tributação e as constantes mudanças de regras e legislações sobre o tema são dificuldades que obrigam o empreendedor a contar com um bom planejamento tributário.

Além disso, o empreendedor precisa estar sempre alerta para as possibilidades ou benefícios de forma a diminuir esses entraves.

Alguns desses benefícios são as leis de incentivos fiscais.

Previsto em lei e com possibilidades em âmbito municipal, estadual e federal, essa prática é uma ótima maneira de reduzir diversos tipos de carga tributária, possibilitando a alocação desses recursos em melhorias dos setores da empresa.

Nesse artigo, vamos explicar melhor o que são os incentivos fiscais, como funcionam e os diversos tipos.

Se a sua empresa objetiva pagar menos impostos de maneira legal e, ao mesmo tempo, auxiliar na geração de empregos e incentivos para diversos setores da economia, essa leitura é pra você.

Vem com a gente!

O que são os incentivos fiscais?

Os incentivos fiscais, também chamados de benefícios fiscais, pertencem a um conjunto de políticas econômicas que podem reduzir ou até isentar a carga tributária de determinados impostos, com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico de diversas áreas do país.

Em outras palavras, é como se o Estado abdicasse de receber parte dos recursos através dos impostos para que esse valor seja destinado a projetos de incentivo à cultura, à saúde, ao esporte e ao desenvolvimento social.

Desse modo, ao invés de as empresas realizarem o pagamento dos impostos tradicionalmente, ela pode destinar uma parte ou a totalidade do valor para projetos sociais, culturais ou esportivos, seja no âmbito municipal, estadual ou federal.

Os incentivos fiscais podem ser divididos em: regionais ou sociais

Incentivos fiscais regionais

O objetivo dos incentivos fiscais regionais é gerar equilíbrio através do desenvolvimento da indústria regional em regiões menos favorecidas, como o Norte e o Nordeste.

Historicamente, o Brasil tem um longo percurso de desenvolvimento na região Sudeste, principalmente na República Velha, período em que tivemos a Política do café com leite, em que os presidentes se alternavam entre paulista e mineiros, gerando um forte desenvolvimento nessa região, em detrimento de outras.

A consequência disso foi uma forte migração de habitantes do Norte e Nordeste, em busca de oportunidades de emprego e crescimento.

Com isso, essas duas regiões sofreram com o enfraquecimento populacional e a falta de investimentos na criação de empregos e qualidade de vida.

Desse modo, os incentivos fiscais regionais foram criados na metade do século passado visando impulsionar e promover vantagens para as indústrias fixarem suas instalações nessas regiões, promovendo, assim, o desenvolvimento econômico e social.

O exemplo mais conhecido é a Zona Franca de Manaus, que ajudou a atrair, inclusive, multinacionais diante dos benefícios tributários e fiscais.

Com tais incentivos, às empresas trazem consigo investimentos tecnológicos para a fabricação de produtos competitivos no mercado nacional e internacional.

Dessa forma, fomenta a inovação, arrecada mais investimentos para essas regiões e promove a geração de novos empregos.

Leia mais: A importância do planejamento tributário e os benefícios para empresas de tecnologia

Incentivos fiscais sociais

Os incentivos fiscais sociais são os mais oferecidos atualmente, porém, só podem ser usufruídos pelas empresas sob o regime de tributação do Lucro Real.

Essa forma de incentivo fiscal não tem como objetivo a isenção de imposto às empresas, mas sim, o uso dessa quantia para a promoção de investimento em projetos sociais que estejam relacionados à saúde, esporte, cultura e tecnologia.

Em cada uma dessas modalidades, existe uma Lei de Incentivos Fiscais prevendo todas as obrigatoriedades para usufruir desse benefício. 

A vantagem dessa modalidade é que, ao investir em um projeto social, as empresas irão colocar sua marca nas ações e divulgações do projeto, logo, é uma forma de publicidade gratuita.

incentivos fiscais

Quem pode utilizar os incentivos fiscais?

Toda empresa pode usufruir dos incentivos fiscais.

O que vai diferenciar é o âmbito que a empresa pretende participar, municipal, estadual ou federal.

No âmbito federal, a concessão para incentivos vai considerar o regime de tributação adotado pela empresa.

Portanto, nessa esfera, apenas as empresas optantes pelo Lucro Real poderão se beneficiar de tais incentivos, que serão reduzidos do Imposto de Renda.

Já nas esferas estaduais e municipais, o regime de tributação não é levado em conta, visto que não gera implicações na apuração do ICMS (âmbito estadual) e ISS e IPTU (âmbito municipal).

Assim, os impostos que podem sofrer redução com a política de incentivos são:

Leia mais: Impactos da tecnologia na contabilidade: o papel do contador como estrategista

Tipos de incentivos fiscais

São diversos os tipos de incentivos fiscais em cada um dos âmbitos citados acima.

Dessa forma, vamos trabalhar os principais tipos em cada uma das esferas e seus benefícios:

Principais Incentivos Federais

Lei do Bem

A Lei 11.196/05, também conhecida como Lei do bem concede incentivos fiscais para pessoas jurídicas que realizarem pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. 

Entre suas principais vantagens, estão:

Leia mais: O que é a Lei do bem? E como ela impacta empresas de tecnologia

Lei de Informática

A Lei de informática permite que a empresa que tenha produção local de bens de informática e automação, conforme o PPB - Processo Produtivo Básico, consiga crédito financeiro de tributos federais.

Mas, além da produção local, é necessário que a empresa também realize investimento em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Entre suas principais vantagens, estão:

Incentivos Fiscais

Lei de Incentivo ao Esporte

A Lei 11.438/06 ajuda a direcionar investimento em projetos de diversas manifestações desportivas e paradesportivas por meio de recursos proveniente de renúncia fiscal.

A lei permite que sejam deduzidos até 7% do valor do Imposto de Renda.

Principais Incentivos Estaduais

Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense - PRODEC

O PRODEC é um programa de incentivo através do ICMS, que tem como objetivo o incentivo à implantação ou expansão de empreendimentos industriais que visem produzir e gerar empregos e renda no Estado de Santa Catarina.

Programa de Ação Cultural - ProAc

O ProAc é um programa de incentivo à cultura de São Paulo, financiando diversas atividades artísticas como teatro, dança, circo, audiovisual e quadrinhos.

Qualquer empresa pode ser patrocinadora do ProAc, basta que esteja em dia com as suas obrigações fiscais e seja um contribuinte do ICMS.

Principais Incentivos Municipais

Programa de Incentivo à Inovação - PII

O Programa de Incentivo à Inovação é um dos mecanismos da Lei Municipal de Inovação de Florianópolis e permite que projetos inovadores recebam parte dos impostos através de incentivos fiscais.

Instituído pela Lei Complementar 432/2012 e regulamentada pelo Decreto 17.097/2017, esse programa permite que um projeto inovador recebe até 20% do ISS e do IPTU de incentivadores.

Fundo Municipal da Criança e do Adolescente - FUMCAD

O FUMCAD tem como finalidade beneficiar ações e projetos de entidades, aprovados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 

As pessoas jurídicas que optarem por contribuir com esse fundo, podem deduzir até 1% do valor que seria pago no Imposto de Renda.

Já no caso de pessoas físicas, esse número é de até 6%.

Leia mais: Tributação de empresas SaaS: Entenda como funciona

Quais são os benefícios dos incentivos fiscais?

Como já visto nos tópicos acima, o uso de incentivos fiscais permite diversos benefícios para as empresas.

O principal deles é a possibilidade de redução de certas cargas tributárias, gerando maior vantagem competitiva.

Esse acréscimo permite melhorias no planejamento financeiro da empresa, como investimento no aumento de diversas operações.

Além disso, empresas que passam a investir em projetos de incentivo à cultura e desenvolvimento social, ganham a exposição de suas marcas, sem custos com publicidade e, como consequência, são enxergadas como organizações que se preocupam e buscam colaborar com o desenvolvimento desses setores em nosso país.

Gostou desse conteúdo?

A MK possui ampla experiência em incentivos fiscais. Fornecemos consultoria tributária para empresas de tecnologia que possuem produto inovador ou que fomentam a pesquisa de novas soluções tecnológicas.

Se quiser saber mais, fale com um especialista e solicite mais informações sobre as possibilidades de incentivos fiscais da sua empresa. Estamos à disposição.

Até a próxima!

 

 

DIFAL: o que é e quem deve pagar?

O sistema tributário brasileiro é cercado de pendências e obrigações que podem ser complexas para o entendimento dos empreendedores.

 

Uma dessas tributações é o Difal, que foi criado com o objetivo de tornar a arrecadação do ICMS mais justa entre os estados.

 

O principal motivo da criação desse instrumento foi o aumento das vendas pela internet através dos e-commerces e marketplaces.

 

Nesse artigo, vamos te ajudar a entender melhor o que é o Difal, quem deve pagar e como realizar o seu cálculo.

 

Vamos lá?

 

O que é DIFAL?

 

Difal significa Diferença de Alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). Basicamente, o Difal é a diferença entre a alíquota interna do estado destinatário e a alíquota interestadual do estado remetente.

 

Desse modo, sempre que uma empresa recolher o ICMS (com exceção de optantes do Simples Nacional), ela é obrigada a calcular e efetuar o pagamento do Difal.

 

Portanto, é importante esclarecer que o Difal não se trata de um novo imposto, mas de um instrumento que tem como objetivo o estabelecimento de maior equilíbrio tributário entre os estados, sendo obrigatório para todas as empresas que realizam vendas interestaduais.

DIFAL

ICMS e DIFAL

 

Antes de continuarmos a entender todos os detalhes do Difal, é necessário entender melhor o ICMS, afinal, o Difal só existe por causa do ICMS.

 

O ICMS é um dos principais tributos cobrados no Brasil e incide sobre a circulação e fornecimento de mercadorias, serviços de comunicação e prestações de serviços interestaduais e intermunicipais.

 

O valor do ICMS varia de acordo com cada estado e com a operação realizada. Como o regime de tributação influencia no cálculo, não existe um padrão único. A única exceção é para as empresas optantes pelo Simples Nacional, em que a alíquota é padronizada de acordo com a receita bruta de cada empresa.

 

Quem deve pagar o DIFAL?

 

Isso vai depender de quem é o cliente final, vamos entender melhor os casos a seguir.

 

Quando a venda é realizada a consumidores que não pagam ICMS, a responsabilidade de recolhimento do Difal é do vendedor e deve ser feita no momento da emissão da nota fiscal eletrônica.

 

Nos casos em que o processo ocorre entre dois contribuintes, a diferença é paga pela empresa que adquiriu o produto ou serviço, isto é, pelo estado de destino.

 

Ainda existem os casos de vendas interestaduais em que os consumidores finais são contribuintes do ICMS. Nesses casos, o valor de ICMS é de responsabilidade do remetente quando houver convênio entre os estados envolvidos e não é aplicada a MVA (Margem de Valor Aplicado), e sim a diferença da alíquota interestadual entre os estados ou Difal ST.

 

Simples Nacional

 

O motivo pelo qual o Difal não se aplica ao Simples Nacional se deve a uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Portanto, caso haja uma cobrança indevida da alíquota em empresas optantes pelo Simples Nacional, a organização deve contestar a cobrança através da Secretaria do Estado da Fazenda, por meio de requerimento de reversão da demanda.

 

Fundo de combate à pobreza (FCP)

 

Outra mudança trazida pelo Convênio 93/2015, foi que uma parte do Difal passou a ser destinado ao Fundo de Combate à Pobreza, previsto na Constituição Federal com o objetivo de reduzir a desigualdade social no Brasil.

 

Na prática, essa medida se trata de um acréscimo de 2% a 4% do ICMS de alguns produtos, a depender de cada estado, que será destinado a programas e ações que visam combater a desnutrição e a melhora das condições de saúde, educação e habitacionais.

 

Portanto, é necessário consultar o estado de destino antes de calcular o Diferencial de Alíquota e emitir a nota fiscal.

o que é difal

Como calcular o DIFAL 2022?

 

Como falamos anteriormente, o cálculo do Difal é feito encontrando a diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. Veja a seguir o passo a passo:

 

Encontre a base de cálculo do ICMS

 

O valor da base de cálculo é o total da operação, que inclui o frete e as despesas acessórias de vendas do produto. O valor do Difal varia de acordo com a base de cálculo aplicada. Temos o cálculo simples, com a base de cálculo única e a base de cálculo dupla, nos estados que também são contribuintes do ICMS. São eles:

 

 

Identifique as alíquotas de cada estado envolvido

 

Nessa etapa, é necessário utilizar a tabela do ICMS para verificar a alíquota interestadual e a alíquota interna do estado de destino. As alíquotas interestaduais se dividem assim:

 

 

Calcule a diferença entre as alíquotas

 

Com o valor das alíquotas em mãos, é só calcular o valor de cada uma a partir da base de cálculo e encontrar a diferença para chegar ao valor do Difal. Veja o exemplo a seguir:

 

Valor do produto: R$300,00

Estado de origem: São Paulo

Estado de destino: Rio de Janeiro

Alíquota de ICMS do estado de origem: 12%

Alíquota de ICMS do estado de destino: 18%

 

ICMS do estado de origem: R$300 x 12%

ICMS do estado de destino: R$300 x 18%

 

Difal: 54 - 36 = R$18,00

 

Calcule o Fundo de Combate à Pobreza

 

O valor do FCP varia de acordo com cada estado. No exemplo acima, utilizamos a cidade de São Paulo, que possui alíquota fixa de 2%.

 

Emita a NF-e com o Difal

 

A nota fiscal eletrônica não dispõe de um campo fixo para informar o Difal, dessa forma, é preciso informar o valor de cada item já com o imposto embutido.

 

Emita a guia de pagamento do Difal

 

A empresa precisa utilizar uma guia específica para recolher o tributo, já que não há um campo específico para informar o Difal. Essa guia chama-se Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

 

Pague a guia do Difal

 

Por último, é só efetuar o pagamento da guia antes que o produto seja despachado. No momento em que a mercadoria for despachada, é necessário que haja uma guia anexada ao Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica. Dessa forma, não haverá nenhum problema durante o transporte.

 

Conclusão

 

Esperamos que após esse artigo, tenha ficado mais fácil entender o que é o Difal e a maneira correta de efetuar o seu cálculo.

 

A legislação tributária é uma área que deve envolver muito cuidado por parte dos gestores, tendo em vista que o sistema tributário brasileiro é considerado um dos mais complexos do mundo.

 

Foi pensando nisso que a MK disponibilizou o [E-book] Guia de Planejamento Tributário para empresas de tecnologia. Nele, além de esclarecermos a importância dessa prática, também elucidamos diversas dúvidas de empreendedores que vivenciam no dia a dia a falta de uma regulamentação adequada.

 

É só baixar e continuar aprendendo com a gente.

 

Até a próxima!

DBE: o que é e como emitir

Já não é novidade que o ambiente empresarial é recheado de siglas. Caso você se encontre em um processo de abertura de empresas, uma sigla que não pode ficar de fora do seu conhecimento é o DBE.

 

Isso porque o DBE é um documento que vai acompanhar a sua empresa desde o processo de abertura até o encerramento do negócio. Qualquer alteração que a sua empresa passar durante esse processo, precisa também ser atualizada no DBE.

 

Nesse artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre esse documento, sendo uma documentação fundamental para a obtenção de uma CNPJ e para poder se tornar uma pessoa jurídica.

 

Vamos lá?

 

O que é DBE?

 

DBE é a sigla para Documento Básico de Entrada e é utilizado para a prática de qualquer ato como CNPJ. Este documento serve para inúmeras atividades dentro da empresa, do processo de abertura até o seu fechamento.

 

O DBE é solicitado através do sistema da Receita Federal e é o mesmo em todo o Brasil, por meio da Redesim, como veremos mais adiante.

 

Para que serve o DBE?

 

O objetivo do DBE foi facilitar e agilizar o processo de abertura de empresas, tanto para o empreendedor, quanto para a Receita Federal, gerando mais celeridade nas solicitações de abertura de CNPJ.

 

Esse documento também é utilizado pelas empresas para a terceirização de serviços e a contratação de colaboradores como pessoas jurídicas. Além disso, serve para outras finalidades como alteração de cadastro, declarar a nulidade do cadastro e fazer ou dar baixa na inscrição

 

Portanto, sem esse documento, não é possível realizar a contratação de pessoas jurídicas, obrigando o empreendedor a contratar apenas como pessoa física, respeitando as normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

DBE

Como solicitar o DBE pela Redesim?

 

A Redesim é a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios, no âmbito da União, bem como de Estados e municípios.

 

Por ser uma rede cujo objetivo é a padronização de procedimentos e a redução de custos, seu processo é simples, on-line e realizado diretamente na plataforma da Receita Federal, por meio do sistema integrado GOV.BR. 

 

De todo modo, recomendamos que o preenchimento dos dados seja realizado com o auxílio de um contador, em razão desse documento exigir informações sobre natureza jurídica, viabilidade e atividades que serão realizadas pelo empreendedor.

 

Como gerar o DBE pelo e-CAC?

 

Além da Redesim, outro serviço oferecido pela Receita Federal para a solicitação do DBE é o e-CAC, Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte.

 

Ambos os modos são realizados pela mesma plataforma, a única diferença é que através do e-CAC, além de fazer um cadastro, também é necessário possuir um certificado digital.

 

Quanto tempo leva para o DBE ser liberado?

 

Quando solicitado pela Redesim, o prazo varia de dois a três dias úteis para que fique disponível. É possível acompanhar a solicitação através do site, na aba “Acompanhamento de Solicitação de CNPJ”.

 

Uma vez liberado o protocolo inicial, será possível imprimi-lo ou utilizá-lo digitalmente. Caso apareça alguma pendência, é necessário corrigi-la até que o DBE esteja em análise. Outra pendência possível é haver débitos com a Receita Federal no Estado em que a empresa está sendo aberta.

 

Assim que for aprovado, um link será disponibilizado para a sua impressão ou salvá-lo digitalmente. Atualmente, as Juntas Comerciais já estão digitalizadas, portanto, já não é mais preciso que o DBE de abertura, alteração e encerramento sejam assinados e reconhecidos em firma.

 

Nos casos de encerramento e alteração, é necessário que seja transmitido através do Certificado Digital e-CNPJ. Já no processo de abertura, poderá ser apenas transmitido.

documento basico de entrada

Como saber se o DBE foi aprovado?

 

É necessário acompanhar o processo pelo site da Receita Federal. Caso seja aprovado, o link para a impressão será liberado. Para consultar, é só inserir o número de identificação e o número do recibo, que serão disponibilizados após o envio dos documentos exigidos para a solicitação do DBE.

 

Quando devo fazer a alteração do DBE?

 

A alteração do DBE deve ser realizada sempre que houver uma mudança, como:

 

 

Como cancelar o DBE?

 

Já para efetuar o cancelamento do DBE, é preciso acessar o portal Redesim e clicar na opção “Já tenho pessoa jurídica” - que fica localizada no canto inferior direito da tela - em seguida, clique em “Baixa”, depois é só preencher os dados que forem solicitados. No momento de dar baixa, lembre-se de estar em posse do número de protocolo e do recibo que foi emitido na solicitação.

 

É importante orientar que se as atividades da empresa estiverem sendo encerradas, o CNPJ deve também ser cancelado. Essa solicitação pode ser feita pelo portal da Receita para micro e pequenas empresas.

 

Facilidades para a abertura da sua empresa

 

Como vimos acima, o DBE é um documento que vai acompanhar a vida do empreendedor desde o processo de abertura até o possível encerramento das atividades.

 

Mas esse documento é apenas a ponta do iceberg, pois dentro do processo de abertura serão solicitadas diversas documentações. Em cada etapa do processo, é preciso estar atento aos dados solicitados, as documentações exigidas e o preenchimento correto da natureza jurídica, atividades realizadas, regime tributário.

 

Um pequeno deslize em uma das etapas pode atrasar todo o processo de abertura, gerando prejuízo financeiro e atrasando o planejamento elaborado pelo empreendedor.

 

A MK sabe a importância da abertura de um negócio para todo empreendedor e queremos nos certificar de que cada etapa desse sonho seja realizada de maneira segura e dentro dos parâmetros legais.

 

Por esse motivo, queremos compartilhar com você nosso E-book - Guia de Abertura de Empresa: tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup. Nele, você encontrará um 

passo a passo completo de cada uma das etapas, com as documentações, planejamento e dicas necessárias para iniciar sua caminhada rumo ao sucesso com o pé direito.

 

É só baixar gratuitamente e continuar aproveitando o nosso conteúdo. Nos vemos na próxima!

Elisão Fiscal: como pagar menos impostos de forma lícita

Uma das maiores dificuldades de um empreendedor no Brasil é ter de lidar com as altas cargas tributárias. Porém, quando falamos de práticas realizadas para pagar menos impostos, parece que estamos falando de algo ilegal.

 

Mas afinal, é possível reduzir a carga tributária de uma empresa, agindo em conformidade com a lei?

 

A resposta é sim!

 

Também conhecida como planejamento tributário, a elisão fiscal é uma estratégia adotada pela maioria das empresas para pagar menos impostos, sem ferir as práticas contábeis legais.

 

Nesse artigo, vamos detalhar a prática de elisão fiscal, assim como seus diferentes tipos e apontar as diferenças desta para outras práticas consideradas ilegais.

 

Quer saber como aplicar a elisão fiscal na sua empresa? Então é só continuar a leitura!

 

O que é elisão fiscal?

 

Em termos contábeis, a elisão fiscal é uma estratégia de planejamento tributário que tem como objetivo a redução da carga tributária, através da omissão do fato gerador de tributo.

 

Em outras palavras, por meio de um planejamento é possível encontrar alternativas previstas na lei ou brechas legais para a isenção, a não incidência ou a incidência menos onerosa do tributo.

 

Parece que estamos falando de uma atividade ilegal, mas trata-se apenas do serviço de contabilidade trabalhando legalmente para que as empresas possam economizar e alocar esses recursos de forma mais vantajosa.

 

Para que não fique dúvidas, a seguir vamos diferenciar a elisão fiscal de outras práticas consideradas ilegais.

elisão fiscal

Diferença entre elisão, elusão e evasão fiscal

 

Elisão fiscal

 

Como dito acima, a elisão fiscal é uma prática legal e inteligente de reduzir os custos da carga de impostos de uma empresa, seja por meio da lei ou por brechas encontradas nela.

 

Elusão fiscal

 

A elusão fiscal, em contrapartida, é a simulação de um negócio jurídico com o objetivo de dissimular, ocultando a ocorrência do fato gerador.

 

Esse tipo de atividade é realizada para “driblar a lei” e iludir o fisco. Isso porque não é feita através de brechas encontradas na lei, mas pela simulação de um negócio aparentemente legal, porém, considerada como prática abusiva.

 

Quer ver um exemplo? Duas empresas que simulam uma fusão para, logo em seguida, se separarem, dividindo o capital meio a meio. Quando o correto, seria separar o capital de venda.

 

Esse é um exemplo de prática abusiva, caracterizada como elusão fiscal. Isso porque, mesmo sendo uma prática aparentemente legal, não corresponde à realidade das atividades da empresa.

 

Evasão fiscal

 

Já a evasão fiscal é completamente ilegal no Brasil, sendo considerada crime de fraude, podendo atingir tanto a empresa, quanto seus representantes.

 

Também conhecida como sonegação fiscal, a evasão ocorre por meio da omissão de dados, falsas alegações e informações, com a intenção de evitar o pagamento de impostos.

 

Outra diferença importante entre a elisão e a evasão é o momento da ação. Enquanto a elisão ocorre antes da ocorrência do fato gerador do tributo, a evasão, em geral, ocorre depois, deixando de declarar uma venda ou de emitir nota fiscal, por exemplo.

 

Quais são os tipos de elisão fiscal?

 

Existem diversas formas de aplicar a elisão fiscal na sua empresa. Os principais modos são:

 

 

Levando em conta o porte, o faturamento e as características da empresa, é possível escolher o regime tributário que seja mais favorável. 

 

A maioria das empresas opta pelo Simples Nacional, levando em conta a tributação simplificada e as leis de incentivo à isenção de impostos. Porém, em alguns casos, um contador minucioso pode chegar a conclusão que o sistema mais benéfico para determinadas empresas é o Lucro Real ou Lucro Presumido.

 

Nos casos previstos em lei, a contabilidade de uma empresa analisa se é viável para a empresa efetuar práticas tributárias que possuem isenção ou não incidência de impostos, além de gozar de incentivos e benefícios fiscais.

 

Já os casos realizados através de brechas na lei são feitas de forma a encontrar o que a lei não prevê. Por esse motivo, não são caracterizadas como atividades ilegais, apenas atividades ainda não previstas em lei.

 

Um exemplo disso é a mudança de domicílio da sede da empresa, visando aproveitar os incentivos fiscais da nova região. Por não possuir nenhuma previsão em lei impedindo, é uma atividade plenamente legal.

 

Principais vantagens da elisão fiscal

 

Evitar autuações

 

Uma das principais vantagens de um planejamento tributário eficiente é estar em dia com as leis vigentes. Uma empresa que detalha todas as movimentações, acertos e desvios, consegue ter uma visão mais ampla sobre a saúde do negócio.

 

Transgressões fiscais não geram apenas aborrecimento e dor de cabeça, na maioria dos casos, a perturbação é acompanhada de sanções e multas. Portanto, o ideal é evitar a ocorrência de não recolhimento e cumprimento das obrigações fiscais.

 

Redução de custos

 

Através da otimização da gestão empresarial é possível obter um histórico tributário e financeiro completo, com margem de lucro, despesas e perspectivas de crescimento. Isso ajuda a diminuir o pagamento de tributos dentro da lei.

 

Simular cenários

 

Levando em conta um cenário de instabilidade econômica e flutuações do mercado, uma forma de se prevenir é simular cenários de vantagens e riscos que a empresa pode vir a lidar em um futuro próximo. 

 

A simulação tributária é benéfica para toda empresa que pretende se antecipar às tendências do mercado sem correr os riscos que ela pode vir a trazer.

contábil fiscal

Importância de um serviço de consultoria tributária

 

Como vimos, a elisão fiscal é uma ótima estratégia para economizar dinheiro, que seria gasto desnecessariamente, sem passar pela aflição de estar agindo em desconformidade com a lei.

 

Para isso, é necessário que a empresa conte com profissionais da área tributária, habilitados para identificar as características da empresa e apontar os caminhos possíveis. 

 

Afinal, é necessário não só que as práticas estejam dentro da lei, mas que sejam benéficas para a empresa no momento atual ou a longo prazo. 

 

Cada empresa possui uma visão, um valor e objetivos definidos. É necessário que o contador tenha conhecimento de todas as movimentações, atributos e particularidades da empresa, para que o trabalho seja desenvolvido com êxito.

 

A MK é referência no assunto e oferece o serviço de consultoria tributária a todas as empresas que tenham como objetivo crescer com saúde financeira e amparada legalmente.

 

Se quiser saber mais sobre nós e nossos serviços, entre em contato!

O que é a Contabilidade Societária

Contabilidade é um dos aspectos mais importantes para quem já possui um negócio ou está dando seus primeiros passos no empreendedorismo.

 

Nesse caso, conhecer os principais elementos da contabilidade societária é primordial para reduzir os riscos e potencializar as rotinas contábeis que fazem parte do seu negócio. 

 

Isso porque é através dela que conhecemos as diretrizes e normas que as instituições devem seguir para estar de acordo com o que determina o Fisco.

 

Mas afinal, o que diferencia a contabilidade societária para a fiscal? E quais são seus benefícios?

 

Essas e outras perguntas serão respondidas a seguir.

 

Quer ficar por dentro de tudo o que diz respeito à contabilidade societária? Então, boa leitura!

contabilidade societária

O que é Contabilidade Societária?

 

A contabilidade societária trata de todos os aspectos financeiros, fiscais e tributários de empresas que trabalham em sociedade, isto é, possuem mais de um sócio, além de avaliar as leis e regras que se relacionam aos negócios com quadro societário.

 

A definição de contabilidade societária surgiu em 2007, por meio da Lei 11.638, que substituiu a antiga Lei das Sociedades por Ações e regulamentou tudo o que diz respeito à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

 

Isso fez com que as empresas pudessem dispor de registros mais completos quanto ao fluxo financeiro e operacional, gerando uma análise mais fiel em relação à situação financeira da empresa e permitindo elaborar estratégias mais seguras.

 

Dessa forma, a contabilidade societária é uma ferramenta de gestão fundamental para as empresas que dispõem de quadro societário.

 

Qual a diferença entre contabilidade societária e contabilidade fiscal?

 

De maneira prática, a contabilidade fiscal tem como foco o controle patrimonial da empresa.

 

Dessa forma, ela fica responsável por apurar os impostos e gerar as guias de recolhimento, pelo cálculo da folha de pagamento das empresas e pelo fluxo de caixa, controlando todos os pagamentos e recebimentos da empresa.

 

A contabilidade societária, em contrapartida, leva em conta todos os setores da empresa, como controle, recursos humanos, processos internos, o que gera um cálculo muito mais complexo.

 

É também responsabilidade da contabilidade societária a utilização dos balancetes e de relatórios que ajudam a compor uma análise detalhada sobre a saúde financeira da empresa. Isso ajuda os gestores a tomar as decisões apropriadas de forma mais segura.

 

Mas é importante ressaltar que as duas formas de contabilidade não se excluem, muito pelo contrário, se complementam. 

 

O ideal é que as empresas trabalhem com os dois tipos. Uma com o foco de estar em dia com as obrigações fiscais e outra servindo como base para relatórios sobre a perspectiva da empresa, o que potencializa as decisões e os consequentes resultados.

 

Qual a importância da contabilidade societária para a sua empresa?

 

Por meio da contabilidade societária é possível realizar o controle patrimonial de toda a empresa, tendo como foco a sua legalidade.

 

Se pensarmos em uma comparação, é como se essa área da contabilidade oferecesse um diagnóstico, contendo todas as informações que dizem respeito à saúde financeira da sua empresa, permitindo identificar falhas e auxiliando a tomar decisões de forma mais assertiva.

 

Além disso, ela também é responsável pelo registro na Junta Comercial, o estudo da legislação para a criação de sociedades, além de identificar as pessoas jurídicas que devem fazer o registro civil.

 

Como funciona a contabilidade societária?

 

A contabilidade societária analisa as empresas de acordo com as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e das informações fornecidas pelos sócios, para que o contador responsável possa construir uma estrutura.

 

Veja a seguir as normas para cada situação:

 

 

 

 

Em cada um dos casos acima, existe uma norma contábil particular a ser seguida, além da aprovação dos órgãos governamentais. 

 

Por isso, a contabilidade societária é essencial para realizar o levantamento de cada situação individualmente, de forma que a análise financeira seja a mais realista possível.

 

Como aplicar a contabilidade societária nas empresas?

 

Em primeiro lugar, para uma aplicação efetiva é necessário que a empresa esteja em posse de todos os registros de entrada e saída de caixa, além das motivações para cada pagamento.

 

Todas as movimentações que a empresa realizar precisam estar documentadas e os bens da empresa registrados, para que o trabalho do profissional contábil seja realizado de forma satisfatória.

 

Portanto, para aplicar a contabilidade societária em uma empresa, é necessário um esforço mútuo entre contador e empresário. Caso contrário, é como se você contratasse um mecânico para a sua oficina, mas não disponibilizasse as ferramentas de trabalho necessárias para que os veículos sejam consertados.

 

As ferramentas que um contador necessita são as documentações necessárias em tempo hábil. Cabe ao gestor se certificar de que todas as documentações estão organizadas e disponibilizadas nos prazos corretos para que o contador possa executar seu trabalho da maneira apropriada.

societário

Quais são os benefícios da contabilidade societária?

 

A contabilidade societária não tem como foco apenas as obrigações fiscais e tributárias de uma empresa. Ela fornece informações a respeito da empresa como um todo, proporcionando uma visão detalhada a respeito da saúde financeira e controle patrimonial da empresa.

 

Veja a seguir outros benefícios que essa forma de contabilidade pode trazer para a sua empresa:

 

 

Conclusão

 

Como vimos, a contabilidade societária é fundamental para empresas - principalmente as de grande porte - atuarem com maior segurança no mercado. 

 

Esse serviço atua protegendo a empresa de estar em desacordo com a lei, fornece informações preciosas que permitem prever os lucros e tomar decisões mais assertivas e ainda promove um maior controle financeiro da empresa como um todo.

 

Se você possui interesse em contar com esse serviço, a MK está à disposição para ajudar a sua empresa. Nosso setor de contabilidade está plenamente capacitado para entender suas dores e encontrar soluções viáveis para o alcance dos objetivos. Entre em contato com a gente e venha fazer um orçamento.

 

Vem crescer com a gente!

Stakeholders: o que são?

O ambiente empresarial é cercado de conceitos-chave que podem causar confusão para quem ainda não está familiarizado. Principalmente pelo fato de que muitas dessas palavras vêm do inglês e sem tradução.

 

O conceito que vamos trabalhar no artigo de hoje pertence a esse campo e é fundamental para as organizações atualmente. Isso porque entender quem são os stakeholders da sua empresa é a chave para definir suas tomadas de decisão e os rumos que irá seguir.

 

Ficou interessado? Continue a leitura para entender melhor esse conceito e identificar quem são os stakeholders do seu negócio.

 

Vamos lá!

 

O que são Stakeholders?

 

O conceito de Stakeholder foi criado em 1963, pelo filósofo Robert Edward Freeman, que o definiu como “grupos que, sem seu apoio, a organização deixaria de existir”. Portanto, todo grupo, indivíduo ou organização que é afetado direta ou indiretamente pela empresa, é considerado um stakeholder. 

 

Isso faz sentido quando realizamos a tradução do conceito para o português.

 

Stake: interesse

Holders: titulares ou aqueles que possuem

 

Logo, a união desses termos é entendida como o conjunto de indivíduos que manifestam interesse na organização. 

 

Com o surgimento dessa teoria, as empresas passaram a ampliar seus olhares para quem é impactado pelas ações da empresa, mesmo que indiretamente.

 

Desse modo, se você abrir uma conta em determinado banco, automaticamente você passa a ser um stakeholder dessa instituição. Pois as decisões que o banco tomar a partir de agora, podem gerar impacto na sua vida, ainda que indiretamente.

 

No decorrer desse artigo vamos definir melhor os diversos tipos de stakeholder possível. Mas primeiramente, vamos entender melhor a importância deles para uma organização.

 

stakeholder

 

Qual a importância do Stakeholder?

 

Esse conceito modificou a forma de enxergar o mercado e definir as ações a serem tomadas. 

 

Anteriormente, as ações eram diretamente criadas com o objetivo de aumentos de lucros e receitas e maior produtividade. Com a compreensão do conceito de stakeholders, as empresas entenderam que diversos grupos e organizações possuem uma grande parcela de influência acerca das ações e objetivos almejados.

 

Portanto, além da qualidade da mercadoria e do custo-benefício, é necessário compreender quem são os stakeholders da empresa, seus níveis de importância e se todos esses grupos possuem objetivos em comum. 

 

Esse processo amplia a visão de negócio e facilita na compreensão do caminho para alcançar os objetivos e as metas desejadas.

 

É importante lembrar que esses objetivos em comum entre os stakeholders não são fixos, uma vez que os interesses podem variar com o tempo, assim como seus níveis de importância.

 

Diferença entre Stakeholder e Shareholder

 

Diferente da tradução de stakeholder, shareholder significa acionista. Isto é, pessoas ou organizações que investiram dinheiro na empresa e, portanto, detém uma parte dela.

 

Dessa forma, os shareholders podem ser considerados stakeholders primários, possuindo mais influência do que um stakeholder secundário, já que as decisões tomadas pela empresa podem impactar positivamente ou negativamente no seu capital.

 

Em contrapartida, os stakeholders podem possuir outros interesses, não restritos ao aspecto financeiro da empresa, como questões sociais, ambientais e políticas.

 

Concluindo, podemos afirmar que os shareholders formam, entre si, um grupo de interesse de forte influência dentro de uma empresa, mas nem todo stakeholder é necessariamente um shareholder.

 

Quais são os tipos?

 

Podemos classificar os stakeholders de acordo com o grau de influência em relação a empresa. 

 

Os stakeholders primários são aqueles que possuem influência direta nas empresas, com poder de interferir nas decisões tomadas, fazem parte desse grupo os acionistas, assim como os membros internos de uma organização, como: colaboradores, diretores, gerentes, sócios etc.

 

Já os stakeholders secundários são compostos por grupos mais ligados aos aspectos externos da organização. São impactados, podem ter poder para mobilizar a opinião pública, porém, não são determinantes para o alcance dos objetivos da empresa. Alguns exemplos de stakeholders secundários são: clientes, fornecedores, Estado, grupos ativistas ou ambientalistas, concorrentes etc.

 

Uma ferramenta que ajuda a definir quem são os stakeholders da sua empresa é o Mapeamento de Stakeholder, pois além de definir todas as influências que compreendem a sua empresa, ela também auxilia a identificar os perfis de cada uma dessas influências.

 

stakeshare

Como gerenciar os Stakeholders em 4 passos

 

Assim como na gestão de projetos, a gestão de stakeholder também é pautada pela importância de identificar todas as partes envolvidas e realizar o tratamento adequado para cada uma delas.

 

O Gerenciamento de Partes Interessadas, categoria adicionada a partir da 5ª edição do Guia PMBOK, ajuda a identificar as partes, realizar o planejamento, gerenciamento e controlar as informações a respeito dos stakeholders. 

 

A seguir, vamos listar 4 etapas fundamentais para a realização de um gerenciamento bem-sucedido:

 

Identificação dos envolvidos

 

É a etapa inicial, onde será realizado o mapeamento de todos os stakeholders possíveis, isto é, tanto partes interessadas na empresa como um todo quanto em um projeto específico. 

 

Após completar a lista, é preciso realizar uma descrição de cada um desses grupos e de seus participantes, isso é importante para definir o grau de dependência de cada um deles em relação à empresa.

 

Análise das expectativas e interesses dos stakeholders

 

Após a descrição de cada um dos grupos, feitas na etapa acima, é o momento de compreender qual a expectativa e o interesse desses grupos.

 

Quanto maior o número de grupos diferentes, maiores serão as possibilidades de expectativas e objetivos que podem estar de acordo com o que a empresa pensa ou em uma direção contrária.

 

Também é importante não ignorar os aspectos negativos ou conflitantes de cada um desses grupos, afinal, o ideal é que o gestor não seja pego de surpresa e saiba como tratar cada um desses grupos, em prol de atingir os objetivos desejados.

 

Classificação dos envolvidos

 

A classificação dos stakeholders pode se dar em relação ao poder de influência, de impacto, de interesses e de suscetibilidade. 

 

Uma recomendação possível é realizar o cruzamento de cada uma dessas características, por exemplo:

 

Grau de influência x Interesse

Poder x Suscetibilidade

Impacto x Influência

 

Isso irá ajudar no entendimento de quem possui maior poder de influência e, portanto, deve receber maior prioridade dentro do plano de abordagem.

 

Criação do plano de abordagem

 

Com todas as informações já definidas, é hora de partir para a ação. O plano de abordagem consiste em definir a forma de interação com cada um desses grupos, com base nas características definidas nas etapas acima.

 

Desde o tipo de comunicação, como prever os riscos que esses grupos podem trazer, assim como estratégias para captar seu apoio e resolver conflitos durante o processo.

 

Não é fácil encontrar um meio termo que consiga agradar a todos. Por isso, essa etapa exige um forte poder de negociação e boa capacidade de comunicação por parte do gestor, de forma a alcançar um equilíbrio entre todas as partes envolvidas.

 

Conclusão

 

Nesse artigo mostramos a importância que os stakeholders possuem em qualquer organização empresarial.

 

Nenhuma empresa é uma ilha, todo negócio é cercado de relações internas e externas e todas elas geram algum efeito, positivo ou negativo, no seu negócio.

 

Assimilar essas relações e elaborar um planejamento para lidar com cada uma delas é o diferencial que pode definir o sucesso da sua empresa a longo prazo. Planejamento e gestão caminham sempre juntas, desde o processo de criação de uma empresa, até os desafios que virão durante o percurso.

 

É por isso que a MK está oferecendo gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas - Tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup. Nele você encontra um guia completo, com o passo a passo de cada etapa de criação, além de dicas que vão te ajudar a construir seu negócio com mais segurança.

 

É só baixar e continuar aprendendo com a gente, até a próxima!

Checklist de documentos para abrir empresa

O processo de abertura de uma empresa passa por várias etapas e cada uma delas exige certas habilidades por parte do empreendedor. A etapa que vamos falar hoje talvez seja a mais burocrática, mas também a mais importante: as documentações exigidas para a abertura de uma empresa.

A emissão dessas documentações é o processo de validação da sua empresa no ambiente legal e fiscal, uma vez que esses documentos carregam consigo direitos e obrigações.

Portanto, é necessário atenção redobrada no preenchimento de todos os dados corretamente e na compreensão do que cada um desses documentos significa, pois um erro pode causar prejuízos sérios para a sua empresa.

A seguir, apresentaremos os principais documentos necessários para o processo de abertura. Vamos nessa?

documentos abertura de empresa

Contrato Social

 

O Contrato Social pode ser entendido como uma descrição objetiva sobre a empresa e os seus sócios. Assim como qualquer informação nova que possa vir posteriormente - como a entrada ou saída de um sócio - também precisa estar presente no contrato.

Veja as principais informações que precisam estar presentes no Contrato Social:

Nome empresarial;
Endereço da sede da empresa.
Descrição e objetivo da empresa;
Descrição detalhada dos sócios (nome, escolaridade, estado civil, nacionalidade, endereço etc.);
Porcentagem de quotas de cada sócio participante;
Previsões futuras, como a saída de um sócio.

 

Registro na Junta Comercial

 

O registro na Junta Comercial é uma espécie de Certidão de Nascimento para as pessoas jurídicas, sendo documento indispensável para a emissão de outros documentos posteriores. É possível realizar esse registro na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil de Pessoa Jurídica.

Para a emissão do registro, é necessário ir até a Junta Comercial ou Cartório do seu município, em posse dos seguintes documentos:

Contrato Social da Empresa;
RG e CPF dos sócios em cópia autenticada;
Comprovante de endereço;
DBE (documento básico de entrada);
Pagamento das taxas de registro.

 

CNPJ

 

Se o registro na Junta Comercial é tratado como a certidão de nascimento da sua empresa, o CNPJ seria o seu RG. Sem o CNPJ não é possível emitir nem mesmo nota fiscal, sendo documento essencial para toda a empresa.

O CNPJ é feito automaticamente após realizar o registro na Junta Comercial. Você receberá o NIRE - Número de Identificação do Registro da Empresa e o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

abrir empresa

Inscrição Estadual e Municipal

 

Em geral, costumamos sempre recomendar que todo o processo de documentação seja realizado com o auxílio de um contador, pois ele terá o conhecimento necessário para o preenchimento de cada uma dessas etapas corretamente.

A solicitação de inscrição Estadual é feita, em geral, pela internet. Nesse caso o auxílio de um contador é fundamental, pois a inscrição é feita mediante autorização e senha de acesso que somente os contadores têm acesso.

Além disso, no ato da inscrição é necessário estar em posse dos seguintes documentos:

Cópia do Contrato Social (assinado e registrado em cartório);
Documentos e comprovantes de endereço de todos os sócios;
Comprovante de endereço da empresa;
Documento Único de Cadastro (DUC);
Número do Cadastro Fiscal do contador;
Documento provando o direito de uso do imóvel;
Cópia do CNPJ.

No caso das empresas prestadoras de serviço, a inscrição é feita pelo município. Nesse caso, as regras, taxas e documentações necessárias variam de acordo com as regras de cada município. É preciso entrar em contato com a prefeitura da sua região para saber como solicitar a inscrição e quais os requisitos necessários.

 

Alvará de funcionamento

 

Além da inscrição, para uma empresa estar em dia com o município onde atua, é necessário uma licença prévia. Essa licença é o que chamamos de alvará de funcionamento.

Assim como a inscrição, a solicitação é feita por meio da prefeitura de cada região e os processos e requisitos variam de município para município.

A Prefeitura de Florianópolis, por exemplo, permite que você solicite o alvará on-line ou pessoalmente, portando CPF ou RG, em qualquer Unidade Pró-Cidadão. Em caso de terceiros, é necessário apresentar procuração.

Entre os principais documentos exigidos para o alvará de funcionamento, estão:

Cópia do CNPJ;
Cópia do Contrato Social;
Consulta prévia de endereço aprovada;
Laudo dos órgãos de vistoria;
Formulário fornecido pela prefeitura do município.

 

Baixe para não esquecer nenhum documento!

Cadastro na Previdência Social

 

A última documentação necessária para cumprir os requisitos legais de abertura de empresa é o cadastro na Previdência Social, que trata das obrigações trabalhistas.

Essa obrigação se faz necessária mesmo que a empresa ainda não disponha de nenhum funcionário, pois para a contratação de trabalhadores, o cadastro na Previdência Social é requisito obrigatório.

Para isso, é necessário procurar uma Agência da Previdência da sua jurisdição e realizar o cadastro. Esse processo precisa ser realizado em até 30 dias após o início das atividades da empresa.

 

Alvará do Corpo dos Bombeiros

 

Cada Estado possui suas próprias regras em relação à obrigatoriedade do alvará do Corpo dos Bombeiros, o ideal é procurar seu contador para entender como funcionam as exigências deste alvará no seu Estado.

O alvará do Corpo dos Bombeiros é um documento que concede a permissão de funcionamento dentro das condições de segurança estabelecidas pela fiscalização. A função deste alvará é certificar que o ambiente possui os equipamentos e condições disponíveis para um combate a incêndio e saídas de emergências suficientes.

O alvará é concedido após o pagamento da taxa de inscrição e da vistoria do local.

 

Licença Ambiental

 

O Ministério do Meio Ambiente determina que empresas que atuam em determinadas áreas também precisam da licença ambiental para poder dar início às atividades. Vamos verificar as áreas que necessitam dessa licença a seguir:

Agricultura, floresta, caça e pescas;
Mineração;
Indústrias;
Transportes;
Serviços;
Obras civis;
Empreendimentos turísticos, urbanísticos e de lazer;
Biotecnologia.

 

Conclusão

 

Como falamos logo no início do texto, essa é uma etapa mais burocrática dentro do processo de abertura de empresa, mas sua importância é fundamental para poder operar seguro de estar cumprindo com todas as obrigações legais necessárias.

O processo de abertura de empresa não acontece da noite pro dia, cada etapa precisa ser trabalhada com cuidado e utilizando as ferramentas corretas. A falta de um roteiro ou um guia prático que possa ajudar etapa por etapa causa muita insegurança nos futuros empreendedores que estão dando início a esse sonho.

Foi pensando nisso que a MK elaborou e está disponibilizando gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas - Tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup. Nele você encontra um conteúdo completo, desde a concepção da ideia até as fases de planejamento, que auxiliarão você a dar início ao seu sonho.

É só baixar e aproveitar!

Baixe também o checklist para não esquecer nenhum documento!

Pesquisa de Mercado: tudo que você precisa saber

Conhecer a fundo o mercado de atuação em que se trabalha pode ser mais complexo do que se imagina, até mesmo para quem atua há anos em determinado nicho.

 

Pois conhecer a fundo um nicho de mercado, significa compreender o nível de satisfação dos consumidores e suas preferências, conhecer a concorrência e sua operacionalização, estudar sobre possíveis fornecedores.

 

Parece muita coisa, mas é possível dar conta de realizar um diagnóstico confiável acerca dessas informações por meio da pesquisa de mercado.

 

A pesquisa de mercado é uma ferramenta estratégica que possibilita aos gestores uma visão ampla da área de atuação e orienta, com informações seguras, no direcionamento de estratégias e nas tomadas de decisão.

 

Descubra a importância da pesquisa de mercado para o seu negócio, o passo a passo de como realizá-la e dicas de ferramentas que vão auxiliar sua gestão nesse processo.

 

Vamos lá?

 

O que é pesquisa de mercado?

 

Podemos entender a pesquisa de mercado como uma forma de coletar informações e analisar, de forma sistemática e objetiva, os dados coletados a respeito de mercado, concorrência, público-alvo.

 

Em relação ao público, especificamente, também é possível realizar pesquisas no sentido de descobrir seus hábitos de consumo e características comportamentais. 

 

O principal objetivo, portanto, é fazer o gestor compreender a realidade de um mercado e, dessa forma, ajudar a traçar os melhores caminhos a serem seguidos na busca por oportunidades ou com o objetivo de identificar problemas específicos à sua área de atuação.

 

De início, podemos definir duas formas possíveis de realizar o levantamento desses dados:

 

Pesquisa primária: quando é realizada pela própria empresa diretamente ou através de uma empresa contratada especificamente para essa finalidade.

Pesquisa secundária: quando a consulta é realizada através de dados coletados por terceiros, como instituições e organizações, disponíveis gratuitamente ou pagas.

pesquisa de mercado

Qual a importância da pesquisa de mercado?

 

Existem dois aspectos que levam muitos empreendedores a virar os olhos para a pesquisa de mercado. 

 

O primeiro está ligado aos novos conceitos de inovação, que acreditam não ser necessário conhecer sua concorrência, pois se estaria correndo o risco de reproduzir conceitos banais desse mercado.

O outro aspecto está ligado a empresas de pequeno porte, que julgam a pesquisa de mercado como uma ferramenta voltada apenas para as grandes empresas.

 

Os dois aspectos podem ser refutados se entendermos que a pesquisa de mercado é voltada para a compreensão de diversas finalidades dentro de um mercado. Independente da sua empresa ser voltada para a inovação ou tratar-se de um negócio local, é fundamental conhecer o ambiente em que você está inserido.

 

Todo gestor, seja ele um gerente estratégico de uma startup ou um comerciante local, vai tomar diversas decisões ao longo de sua jornada e todas elas vão impactar no futuro desse negócio.

 

Dessa maneira, é lógico concluir que quanto mais informações estiverem à disposição para a análise, mais seguras serão as decisões tomadas.

 

Vamos ver alguns benefícios, dentre vários, que uma pesquisa de mercado pode servir:

 

 

Quais os principais tipos de pesquisa de mercado?

 

Hábitos de consumo

 

Nos dias de hoje, é possível dizer que as vontades e necessidades dos clientes estão mudando a toda hora. As pesquisas voltadas aos hábitos de consumo tem como enfoque conhecer melhor esses clientes.

 

Com base nos dados obtidos, é possível direcionar estratégias de marketing voltadas especificamente a esse segmento de clientes. Identificando as melhores redes sociais para investir nas ações, estratégias de precificação e linguagem ideal para a ação.

 

Força de marca

 

Como o próprio nome diz, o foco desse tipo de pesquisa é a marca. Pesquisas desse tipo servem como uma balança para medir a reputação da sua marca em relação aos seus concorrentes.

 

Se as empresas estiverem sentindo que a marca perdeu força nos últimos tempos, essas pesquisas podem servir como um diagnóstico para compreender de maneira objetiva os principais motivos e corrigi-los através de estratégias direcionadas.

 

Satisfação dos clientes

 

Essa pesquisa é conhecida no dia a dia como feedback. Muitos clientes podem ter um alto nível de satisfação em relação a um negócio, recomendar a amigos e familiares, mas não irão ligar para a empresa a fim de comunicar isso. É mais comum que esse contato seja feito com mais frequência por quem não teve uma boa experiência.

 

Dessa forma, uma maneira mais realista de medir o grau de satisfação dos clientes é através da pesquisa de mercado. Geralmente, esse tipo de pesquisa é feito logo após a compra de um cliente.

 

Satisfação dos colaboradores

 

Cada vez mais as empresas vêm compreendendo a importância de ter colaboradores motivados com o trabalho e alinhados com os valores da empresa. Afinal, colaboradores motivados e comprometidos tendem a gerar mais produtividade para os negócios.

 

Colaboradores insatisfeitos e sobrecarregados também podem gerar prejuízos sérios a longo prazo, afinal, são eles o principal ponto de contato com os clientes. Portanto, essas pesquisas servem para medir o grau de satisfação dos funcionários com relação a empresa. 

ferramentas de pesquisa de mercado

Como realizar uma pesquisa de mercado?

 

Definir o objetivo

 

Toda pesquisa de mercado tem como objetivo atender a uma finalidade. 

 

O que você pretende descobrir com essa pesquisa? Está relacionado a vendas, clientes, qualidade dos produtos, avaliação da marca?

 

É importante que esse objetivo esteja claro desde o início, pois é a partir dele que serão delineados os outros componentes.

 

Definir o público-alvo

 

A quem essa pesquisa será destinada? Consumidores, fornecedores, concorrentes, clientes em potencial? Essa pergunta será respondida a partir do objetivo definido no item acima.

 

Se o objetivo da pesquisa é entender o comportamento de determinado nicho de cliente, também é possível restringir ainda mais esse público-alvo com base em características sociodemográficas e comportamentais.

 

Amostragem

 

Desde o início, é preciso definir a quantidade de pessoas que se pretende entrevistar. Quantas são necessárias para atingir o objetivo desejado? Existem cálculos e técnicas que podem dar mais segurança na hora de decidir o número ideal de pessoas para a sua pesquisa.

 

Elaboração do roteiro

 

Essa é a parte em que o formulário será criado. 

 

O ideal é que as perguntas sejam sempre diretas, também recomenda-se iniciar com perguntas mais genéricas e caminhar para perguntas mais específicas ao longo do questionário.

 

Nesse item é necessário ter o objetivo sempre em mente, afinal de contas, as perguntas serão o meio para conseguir descobrir o que se pretendia desde o início.

 

Aplicação

 

Uma pesquisa de mercado pode ser realizada de diversas maneiras. Nessa etapa você vai definir qual a melhor maneira para obter os resultados desejados.

 

Entre as principais formas de pesquisa, estão: 

 

 

Análise dos dados

 

A análise é o momento de estudar os resultados obtidos através da comparação de resultados, construção de tabelas, cruzamento de informações. 

 

Hoje em dia, existem diversas ferramentas de análise, como o próprio Excel, que conta com diversas ferramentas internas para facilitar a compreensão dos resultados obtidos e ajudar a chegar a conclusões mais seguras. 

 

Gostou desse artigo?

 

Como vimos, a pesquisa de mercado ainda é fator preponderante para entender o seu mercado de atuação, esteja você iniciando sua jornada no mundo dos negócios ou apenas tentando identificar fraquezas ou oportunidades presentes no mercado em que atua.

 

Um gestor eficiente sabe que é preciso dedicar atenção em cada etapa de construção do seu negócio. A construção de um negócio é semelhante a de um prédio, se uma viga estiver mal posicionada, se um cálculo foi feito às pressas por um engenheiro, lá na frente podemos ver o negócio desmoronar de uma hora pra outra. 

 

A MK quer te ajudar a construir esse sonho com segurança e está disponibilizando gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas - Tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup

 

Nele você terá disponível um passo a passo detalhado de cada etapa necessária para abrir sua Startup, além de dicas que irão te ajudar durante esse processo. 

 

É só baixar e continuar aprendendo com a gente, não fique fora dessa!

 

Plano de Negócios e Canvas: tudo que você precisa saber

O nosso dia a dia é cercado de planejamentos. É preciso planejar as tarefas da semana para não chegarmos no final dela sobrecarregados, planejar viagens com antecedência para economizar os custos e conseguir aproveitá-la da melhor forma possível e, obviamente, planejar o nosso futuro, de forma que alcancemos o sucesso.

 

O mundo empresarial opera sob a mesma lógica, desde a criação de uma ideia até o dia a dia operacional da empresa. Tudo passa por um planejamento adequado, de forma a diminuir os custos, otimizar o tempo e garantir melhor segurança em investimentos.

 

Muitas ideias de produtos e serviços não chegam a sair do papel, não porque necessariamente eram inviáveis, mas porque faltou planejamento, ou melhor, plano de negócios.

 

O plano de negócios auxilia a ampliar sua perspectiva sobre um negócio, antecipando situações e auxiliando o empreendedor a criar estratégias para lidar com elas. Por isso, essa ferramenta de gestão serve tanto para um produto ou serviço que está sendo criado, quanto para os já existentes, mas que passam por dificuldades.

 

Quer entender melhor o que é plano de negócios e como aplicá-lo na sua empresa?

 

Continue nesse artigo com a gente e vamos aprender juntos!

 

O que é Plano de Negócios e quais são suas vantagens?

 

O plano de negócios é um documento que tem como função o planejamento descritivo do seu negócio. Nele vão estar presentes a descrição do seu negócio, o conceito, as estratégias, os objetivos e a forma como será operacionalizada.

 

É importante deixar claro que esse documento não é mera abstração, baseada em especulações. Para que o plano de negócios seja eficiente, é preciso que seja elaborado a partir de análise de mercado e com informações e dados apurados de fontes seguras, para que funcione como uma ponte entre a criação e a operação.

 

Entre as principais vantagens do plano de negócio, estão: 

 

plano de negócios

Plano de Negócios: passo a passo

 

Agora que você já sabe o que é um plano de negócio e conhece as vantagens que esse documento pode trazer para a sua empresa, é hora de colocar a mão na massa. A seguir, vamos explicar um possível passo a passo de como implementar o plano de negócios.

 

Vamos lá?

 

Sumário Executivo

 

É a primeira parte do plano de negócios, que deve conter um resumo com as informações mais importantes do negócio, como:

 

 

Análise de mercado

 

A análise de mercado é a etapa em que será feito o estudo de quem serão seus clientes, descrever sua faixa etária, gênero, escolaridade, renda, bem como seus interesses e comportamentos.

 

Além disso, é necessário conhecer seus concorrentes. É importante identificar quais são seus pontos fracos e seus pontos fortes, sua forma de operação, como uma oportunidade de gerar, desde o início, uma vantagem competitiva.

 

Por último, a pesquisa de fornecedores também é parte importante neste segmento. São eles quem irão disponibilizar a matéria prima e os equipamentos necessários para o seu negócio. Por isso, além dos custos de material, também é necessário levar em conta a qualidade, a agilidade e a flexibilidade de negociação.

 

Plano de Marketing

 

O plano de marketing é a descrição detalhada de todos os produtos oferecidos pela sua empresa, como cores, sabores, rótulos, marcas, tamanhos. 

 

Além disso, é nessa parte que são apresentadas as estratégias promocionais, a precificação e o planejamento dos canais de distribuição, isto é, o planejamento de como fazer com que esse produto chegue até o cliente. 

 

Plano operacional

 

No planejamento operacional, primeiramente, é necessário definir como será feita a distribuição espacial das áreas das empresas, assim como a qualificação dos funcionários, levando em conta o fluxo de trabalho.

 

O processo operacional também precisa estar detalhado nesta etapa, isto é, desde a fabricação de produtos e rotinas administrativas, até a entrega para o consumidor final.

 

A capacidade de distribuição e armazenamento também precisam ser definidas. Afinal, de nada adianta um impulsionamento de vendas, sem capacidade para fazer com que esse produto chegue até o seu consumidor. Por esse motivo, os prazos de fornecedores também fazem parte dessa fase.

 

Plano financeiro

 

O plano financeiro é quem vai revelar a viabilidade do seu negócio, verificando se a geração de receita e lucro está de acordo com a estrutura de custos necessária para manter o negócio. Entre os principais aspectos que precisam estar presentes nessa etapa, estão:

 

 

Análise de cenários e avaliação estratégica

 

Na análise de cenários, você basicamente cria cenários das mais diversas formas, otimistas, pessimistas, previsíveis, e elenca ações que devem ser tomadas para cada um desses cenários, de forma a não ser surpreendido.

 

A avaliação estratégica costuma ser feita através de duas ferramentas de análise. A Análise SWOT (Strength, Weight, Opportunities, Threats). É uma abreviação do termo inglês, que significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. 

análise SWOT

Essa ferramenta serve como um parâmetro para avaliar o ambiente interno (forças e fraquezas) e o ambiente externo (oportunidades e ameaças). Dessa forma, o empresário tem uma visão mais ampla de suas deficiências e como corrigi-las, tornando o seu negócio mais competitivo.

 

Business Model Canvas

 

Uma das ferramentas mais conhecidas para a elaboração de um plano de negócio é o Business Model Canvas.

 

É uma ferramenta de gestão estratégica para desenvolver e esboçar modelos de negócios novos ou já existentes. 

 

O diagrama é composto de 9 blocos, nos quais você responderá perguntas e formará o Plano de Negócio Canvas, os blocos são:

 

 

É uma metodologia caracterizada pela simplicidade e objetividade, mas que pode auxiliar a ter uma visão mais ampla do seu negócio e analisar de forma conjunta as informações referentes ao seu negócio.

canvas

Conclusão

 

A realização de um plano de negócio é um esforço que compensa, pois através dele é possível, desde o início, avaliar a visibilidade do negócio no mercado e ter segurança para decidir se o esforço de tirar essa ideia do papel vale a pena.

 

Agora que você aprendeu com a gente como realizar um plano de negócio e dar a largada no mundo dos negócios, que tal aprender os passos seguintes?

 

A MK está disponibilizando gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas: tudo que você precisa saber para abrir uma Startup. Nele, também explicamos o passo a passo de todos os processos necessários para a abertura, desde o processo de ideação do produto, até os planejamentos financeiros e tributários.

 

É só baixar e continuar seus estudos, não deixe de conferir!