Terceirização de serviços em empresas de tecnologia

Segundo o IBGE, cerca de 22% dos trabalhadores formais são terceirizados e as perspectivas apontam que esse número só tende a crescer.

Isso se deve, em parte, aos benefícios que essa prática traz para as empresas, desde economia de custos até maior vantagem competitiva.

Mas apesar das diversas vantagens que essa prática pode trazer para as empresas, é necessário cautela na hora de optar pela terceirização de serviços. Isso porque esse modelo empregatício possui regras claras, previstas em lei, que se não forem analisadas minuciosamente, podem acabar gerando prejuízos às empresas.

Portanto, para que você entenda melhor sobre todos os aspectos da terceirização de serviços, continue a leitura deste artigo!

Vamos lá?

O que é a terceirização de serviços?

A grosso modo, a terceirização de serviços é o processo em que uma empresa contrata outra empresa para a prestação de determinados serviços. 

Essa relação é feita através de um contrato de prestação de serviços. Desse modo, a empresa não possui vínculo empregatício com o colaborador externo, pois a contratação não é feita sob o regime CLT.

Antigamente, o foco dessas contratações se dava para serviços de limpeza, manutenção e segurança. Mas, atualmente, é possível contratar profissionais autônomos e microempreendedores individuais para os mais diversos serviços.

Vamos entender melhor essas mudanças no próximo capítulo.

O impacto da Reforma Trabalhista (2017) na terceirização de serviços

Junto com a regulamentação dos serviços executados via home office, por autônomos e  intermitentes, a Reforma Trabalhista evidenciou o principal ponto da Lei 13.429, chamada de Lei da Terceirização, aprovada em março de 2017: a contratação de funcionários terceirizados para desenvolvimento das atividades-fim. 

Até então, a legislação indicava apenas que a contratação de terceirizados poderia ocorrer para “serviços determinados e específicos”, não determinando qual tipo de atividades poderiam ser realizadas pelos funcionários.

Diferente do trabalho temporário, os funcionários terceirizados não devem subordinação às empresas contratantes dos serviços e por isso é uma opção comum aos profissionais do setor de TI. 

A subordinação implica na justificação de faltas e obediência de ordens internas, como a realização de demandas não previstas no projeto. Um desenvolvedor terceirizado, por exemplo, é designado para executar determinado projeto em uma organização e não pode realizar outras funções.

 

Terceirização em empresas de tecnologia

Nas empresas de TI e startups, a terceirização de funcionários que executam atividades-fim têm se tornado cada vez mais comum, exatamente pela dificuldade de contratação interna de trabalhadores com formação e conhecimentos avançados na área. 

Em contrapartida, têm surgido no mercado vários negócios de outsourcing ou de serviços terceirizados, com profissionais especializados em nichos de tecnologia. A terceirização pode representar uma economia financeira para os empreendimentos de TI e, ainda, a possibilidade de contar com serviços de profissionais com maior qualificação de qualquer parte.

Terceirização

Cuidados para não ocorrer reconhecimento de vínculo 

Um cuidado que os gestores de TI devem ter ao admitir terceirizados é de não equiparar as atividades do terceirizado com outros trabalhadores da empresa. Para isso, é importante destacar que o terceirizado não é subordinado e não deve satisfação ao empregador no local onde presta serviços. 

O problema é que, muitas vezes, alguns funcionários terceirizados passam a executar outras atividades além do determinado em contrato, o que a médio prazo pode configurar vínculo empregatício, que é caracterizado por:

Atenção: se alguns desses pontos são observados nas relações trabalhistas entre terceirizados e a empresa contratante, o terceirizado pode solicitar na justiça o reconhecimento de vínculo empregatício, para que seja registrado como funcionário direto da instituição

Mesmo que a situação não seja tão comum, com a admissão de terceirizados para as atividades-fim é importante que as organizações tomem cuidado para não gerar esses vínculos, evitando processos judiciais.

 

Vantagens da terceirização de serviços

Antes da Reforma Trabalhista, a maior parte das terceirizações de serviços se dava para atividades-meio, o que não impactava demasiadamente na qualidade e competitividade da empresa.

Com a mudança, diversos colaboradores estão sendo contratados para atividades-fim, o que afeta diretamente nos serviços oferecidos pela empresa.

Sendo assim, é muito comum que os gestores possam ter insegurança nesse modelo de contratação. Por esse motivo, vamos listar, a seguir, as principais vantagens da terceirização de serviços:

 

Diminuição de custos

Em contratos sob o regime CLT, além do salário, as empresas precisam lidar com diversos encargos trabalhistas e com uma estrutura apta para lidar com possíveis processos, que são mais comuns nesse modelo de contratação.

Com a terceirização, esses custos diminuem e a empresa possui mais liberdade financeira para destinar esses recursos para outras áreas, tornando-a mais competitiva no mercado.

 

Contratos flexíveis

A flexibilização é outro fator vantajoso para as empresas, uma vez que permite ao gestor mais autonomia para contratos de curto prazo em determinadas demandas, sem que isso gere riscos ou prejuízos para a organização.

Isso acaba tornando o negócio mais ágil, já que é possível se adaptar aos desafios e condições de um mercado acelerado, com a versatilidade que não seria possível em contratos via CLT.

Maior foco nas principais atividades da empresa

 

 terceirização também permite que a empresa possa voltar o seu foco inteiramente para a sua atividade principal. É o caso, por exemplo, de empresas de tecnologia que optam por terceirizar o seu serviço de contabilidade.

Isso permite mais tempo para realizar planejamentos voltados ao desenvolvimento e aprimoramento de serviços, bem como estratégias de crescimento da organização.

 

Profissionais especializados

A flexibilidade desse modelo de contratação também traz mais facilidade para a contratação de profissionais especializados, visto que, em muitos casos, é mais fácil contratar um profissional especializado na área do que treiná-lo.

Com isso, a empresa economiza tempo e qualifica ainda mais os serviços oferecidos pela empresa.

Se você tem alguma dúvida sobre a contratação de terceirizados para a sua organização, envie uma mensagem ou deixe seus comentários no artigo.

 

Plano de cargos e salários para Empresas de Tecnologia

A cada ano surgem novas profissões no setor de TI. Parte dessa expansão é resultado do surgimento de tecnologias exponenciais e novas demandas estratégicas, dentro das empresas, para acompanhar o desenvolvimento do mercado.

A tendência é que esse cenário se torne cada vez mais complexo, com a criação de vagas, cargos e ocupações específicas para os novos modelos de negócios. Com isso, também surge outra preocupação: como criar um plano de cargos e salários para TI, que seja atualizado e se adeque à realidade das organizações?

A resposta para essa pergunta é  o que vamos descobrir neste artigo, vamos lá?

O que é um plano de cargos e salário?

O plano de cargos e salários é um dos sistemas utilizados pelas empresas para reter talentos e impulsionar o desenvolvimento profissional dos colaboradores. Por meio dele, são estabelecidos critérios, como nível de formação e experiência para a ascensão na carreira e ampliação da remuneração. 

Pelas leis trabalhistas, quando não há um plano de cargo e salários, a remuneração dos trabalhadores que realizam a mesma função deve ser igual, indiferente do sexo, etnia, nacionalidade ou idade do colaborador (Art. 461. alterado pela Lei nº13.467 da Reforma Trabalhista).

Qual a importância do plano de cargos e salários?

A criação de um plano de cargos e salários, atualmente, é fundamental para qualquer empresa, uma vez que, sem um plano de cargos e salários atualizado e estruturado, os gestores não têm parâmetros para aumentar a remuneração financeira dos colaboradores ou dar uma promoção na carreira. 

Dessa forma, os próprios funcionários ficam sem incentivo para continuar na empresa ou desenvolver as capacidades que seriam necessárias para assumir um novo cargo. Como consequência, os gestores podem acabar tomando decisões subjetivas, gerando diversos problemas internos.   

Portanto, além de aumentar a motivação e o comprometimento dos funcionários com a empresa, o plano de cargos e salários também traz benefícios em relação ao planejamento financeiro da empresa, pois permite a realização de uma projeção futura mais produtiva, potencializa os processos de recrutamento e mantém o clima organizacional em equilíbrio.

Mudanças após a Reforma Trabalhista (2017)

Antes da Reforma Trabalhista, uma das principais dificuldades de desenvolver e manter um plano de cargos e salários atualizado era o sistema burocrático que as empresas estavam sujeitas: para realizar qualquer alteração ou inclusão no projeto, a organização deveria homologar e registrar as mudanças junto ao Ministério do Trabalho e sindicatos. Com as novas normas, esse processo deixou de ser necessário, otimizando a criação, atualização ou modificação do plano de cargos e salários.

Dentre os principais pontos relacionados a esse tema está a equiparação salarial, aplicada às organizações que não tem um plano de cargos e salários. Nesse caso, os colaboradores que realizam atividades iguais, mas recebem um valor inferior por qualquer tipo de diferenciação, podem solicitar a equiparação salarial na Justiça.

Na prática, com as novas normas, o desenvolvimento de um plano de cargos e salários foi facilitado. Por meio de um planejamento adequado, as organizações podem eliminar a discriminação e diferenças salariais entre os colaboradores, e definir critérios para a ascensão na carreira de forma justa e transparente e que valorize o desempenho individual.  

 

Plano de Cargos e salários

 

Como elaborar um plano de cargos e salários eficiente?

Um plano de cargos e salários eficiente não pode ser pautado em uma mera descrição de cargos e seus respectivos salários.

Afinal, se o objetivo é potencializar o recrutamento de talentos e equilibrar o clima organizacional, é necessário elaborar critérios e indicadores bem definidos para realizar esta avaliação.

Neste tópico, preparamos um modelo de cinco etapas para auxiliar o gestor na hora da elaboração do seu plano. Vamos a elas?

Analisar os cargos

Essa é a primeira etapa do processo e justamente o momento em que a empresa olha para si e realiza a coleta de dados para analisar os cargos da instituição. 

Nessa etapa, a análise deve ser pautada na competência dos cargos, com o foco no desenvolvimento das carreiras.

Avaliar os cargos

A etapa de avaliação é o momento em que o gestor deve atribuir um valor para cada cargo dentro da empresa, de acordo com o seu grau de relevância e, com base nisso, hierarquizar os salários compatíveis com cada área.

O método de avaliação fica a critério de cada gestor, seja através de pontuação ou comparação de fatores.

Pesquisa Salarial

Após a avaliação interna, é o momento de voltar os olhos para o ambiente externo, pois é através da comparação entre os salários pagos pela empresa e pelo mercado, de modo geral, que o gestor consegue determinar o valor ideal para cada cargo.

Estrutura Salarial

Após a coleta de dados das três etapas anteriores, é o momento de arregaçar as mangas e montar a estrutura salarial da sua empresa. Nesse momento, o gestor já realizou a análise e avaliação dos cargos da empresa e, juntamente com a pesquisa comparativa, é possível elaborar uma tabela salarial que seja compatível com os objetivos e com o porte da organização.

Política Salarial

A última etapa vai servir para o gestor estabelecer os critérios que serão utilizados como métrica para a progressão, reclassificação e atualização salarial. Assim como possíveis bonificações através de eficiência, metas alcançadas, entre outros fatores.

A política salarial é fundamental para criar, dentro da organização, a vantagem competitiva, o equilíbrio do clima organizacional, bem como atrair e reter talentos dentro da organização.

Vantagens de fazer um plano de cargos e salários

Nessa altura do nosso artigo, já foi possível visualizar algumas das vantagens que o plano de cargos e salários pode oferecer para a sua empresa. Mas para que não restem dúvidas dos benefícios dessa prática, listamos a seguir as principais vantagens desse sistema:

O desafio de criar um plano de cargos e salários para TI

 No setor de TI, com certeza um dos maiores desafios para manter um plano de cargos e salários atualizado é a velocidade das mudanças no mercado e nas instituições. Para manter o quadro de cargos apropriado e a remuneração adequada, é fundamental buscar pesquisas salariais e serviços de consultoria que apoiem o desenvolvimento de um plano estratégico que contemple o crescimento profissional do funcionário na organização.

 Esse processo reduz as chances do colaborador buscar oportunidades fora da empresa ou reduzir sua produtividade, pois estará empenhado em alcançar novos resultados. Outros benefícios do plano de cargos e salários para as organizações, são:

No caso dos empreendimentos que já têm um plano de cargos e salários, é fundamental fazer uma revisão, ao menos uma vez por ano, no programa, averiguando se os valores oferecidos estão de acordo com a média do mercado para cada atividade. Também é importante estar atento à correção salarial do piso de cada profissão, para garantir que os funcionários estejam recebendo o valor correto.

 

Opinião:

É necessário criar um plano de cargos, pois, junto do projeto como um todo, é feito um diagnóstico da empresa frente ao mercado, para que se defina uma estratégia de remuneração.

Para que a análise seja fiel, é importante levar em consideração o cenário econômico mundial e, também, os layoffs que vem ocorrendo nas empresas (principalmente nas bigtechs), afinal isso faz com que os salários do mercado sejam impactados e alguns cargos sejam atualizados, tornando-os mais competitivos, além de profissionais de outros mercados ocupando novos cargos.

Por isso é fundamental que as empresas tenham estratégias de remuneração bem alinhadas, sendo o plano de cargos e salários uma vertente para o RH se tornar estratégico na organização.

 

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Você sabia que um dos fatores que mais prejudicam as empresas, financeiramente, são as altas taxas de absenteísmo? Por esse motivo, além de um plano de cargos e salários que geram mais engajamento dos colaboradores, existem outras ações imprescindíveis para reduzir o absenteísmo e aumentar a qualidade dos serviços oferecidos.

Foi pensando nisso que a MK disponibilizou, gratuitamente, o [Ebook] Como reduzir o absenteísmo, engajar colaboradores e fortalecer o clima organizacional.

É só acessar o link e continuar aprendendo com a gente.

Até a próxima!

CLT e PJ: entenda as diferenças e como adequar sua empresa

Em face das novas demandas do mercado de trabalho, a contratação PJ vem aumentando em larga escala. 

Esse movimento é natural quando olhamos para a taxa de desemprego de 9,3%, isto é, 10,1 milhões de desempregados no Brasil, segundo dados do IBGE.

Ao mesmo tempo, outro levantamento realizado pelo IBGE indicou que somente em 2022, 2,2 milhões de pessoas foram contratadas como PJ, com destaque para as áreas de tecnologia, marketing e design.

Esses dados nos mostram que a pejotização, termo utilizado pelo próprio TST ao referendar esse novo modelo de contrato entre pessoas jurídicas, é um regime de trabalho que vem ganhando força dentro do mercado.

Isso porque a contratação via PJ proporciona maior autonomia para ambas as partes, possibilitando a recolocação no mercado para milhares de trabalhadores e permitindo às empresas menos burocracias na contratação de profissionais.

Mas afinal, quais são as principais diferenças entre o regime CLT e o PJ? E quais são as vantagens e desvantagens da pejotização para as empresas?

É o que veremos a seguir nesse artigo, vamos lá?

O que é o regime CLT

Criada em 1943, a sigla CLT significa Consolidação das Leis do Trabalho, ou seja, a CLT é um conjunto de normas que regulam as relações de trabalho entre empregados e empregadores.

Portanto, dentro dessa lei estão previstos todos os direitos e deveres de ambas as partes, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais dos trabalhadores, tais como horário de trabalho, pagamento e condições adequadas de trabalho.

Veja a seguir os principais benefícios da CLT:

Porém, ainda que a CLT garanta direitos e deveres na relação entre empregado e empregador, ela perde em outros aspectos quando comparado ao regulamento trabalhista de uma pessoa jurídica. 

Atualmente, com o aumento do emprego em áreas como tecnologia e marketing, o número de trabalhadores que priorizam jornadas de trabalho flexíveis, possibilidade de home office 

e menos subordinação a empresa tem aumentado consideravelmente.

Já para os empregados, a desvantagem desse regime é o de um vínculo mais oneroso e burocrático, uma vez que todo processo de contratação de desligamento é acompanhado de um excesso de trâmites administrativos e uma série de cobranças contratuais.

O que é o regime PJ

O regime PJ ou pejotização é um regime de prestação de serviços entre uma empresa e uma pessoa jurídica, portanto, diferentemente do CLT, o PJ (pessoa jurídica) atua por meio do seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Na prática, esse modelo funciona como uma terceirização de serviços, onde existe um contrato para a prestação de um serviço ao invés de um contrato empregatício formal.

E o empregado atua como uma empresa, fornecendo serviços, emitindo nota fiscal, arcando com os custos de impostos em face do pagamento recebido, além de calcular e pagar o imposto de renda e o ISS.

A pessoa jurídica pode ser registrada como:

A escolha do regime vai depender, principalmente, do faturamento, número de funcionários, tipo de atividade e regime tributário.

Entre as principais áreas que vem crescendo nesse novo modelo de trabalho estão: 

rh estrategico

Vantagens da Pejotização

Para o empregado as principais vantagens são não estar vinculado a um contrato e nem a subordinação de hierarquia empresarial, horário flexível e o benefício de administrar a própria carteira.

Veja a seguir as principais vantagens da pejotização para as empresas:

Redução de custos

Já para as empresas, uma das principais vantagens é a redução de custos gerada pelo alívio na folha de pagamento de funcionários, que inclui décimo terceiro, contribuição previdenciária, férias remuneradas, entre outros.

Profissionais diferenciados

Michele Mary, sócia e diretora de DHO da MK - Soluções Empresariais e Conselheira da ABRH ainda coloca como vantagem para a empresa a chegada de “profissionais que pensem fora da caixa, com desejo de empreender e de atuar dentro do mesmo patamar da empresa”

Concessão de benefícios

Outra vantagem para a empresa que adota o regime PJ é mais liberdade na concessão de benefícios. Com as leis trabalhistas, as empresas devem seguir estritamente às regras previstas em seu regimento, havendo pouca margem para conceder bonificações aos funcionários.

Com a desburocratização, as empresas ganham mais liberdade para se destacar na retenção de talentos, oferecendo remunerações maiores e a possibilidade de implementar uma política de premiações e bonificações, gerando um aumento de produtividade e maior engajamento entre os colaboradores.

As altas taxas de absenteísmo geram um impacto direto sobre as finanças da organização e a qualidade dos serviços realizados. E a contratação de colaboradores como PJ ajudam a promover ações estratégicas que valorizem e reconheçam os esforços dos funcionários

Desvantagens da Pejotização

Sobre as desvantagens da pejotização para as empresas, Michele destaca que:

“Na prática, muitos profissionais aderem ao sistema de trabalho via PJ pela vantagem de não pagar impostos obrigatórios, mas não entendem as responsabilidades vinculadas a esse modelo de emprego. Isto é, o profissional quer ser PJ, mas com direitos de CLT e isso não existe.”

Além disso, muitas empresas têm se interessado pelo regime de contratação de PJ pelas vantagens em relação a diminuição de custos e a desburocratização das relações trabalhistas.

Porém, acabam não se atendo ao fato de que a contratação de PJ também possui uma regulamentação legal, que precisa ser observada atentamente sob o risco de estar atuando ilegalmente dentro do mercado de trabalho.

Além disso, ignoram o fato de que essas mudanças não afetam apenas os contratos de trabalho, mas toda a cultura organizacional da empresa, com destaque para o setor de RH, que precisa se adequar na relação com os colaboradores PJ.

Por esse motivo, no próximo tópico vamos abordar os principais cuidados necessários na hora de escolher o regime de contrato.

Cuidados necessários ao escolher o regime de contrato

Caracterização do vínculo trabalhista

É importante destacar que mesmo a pejotização sendo um regime de trabalho permitido em lei, ela ainda pode ser caracterizada como crime se não estiver de acordo com as observâncias legais. Por exemplo, caso o colaborador consiga comprovar o vínculo empregatício.

Contrato robusto

Nossa diretora, Michele explica que todo contrato de PJ deve “ser redigido de forma bem robusta baseado na legislação civil, que afaste o vínculo trabalhista e faça o contratado entender que, ao assiná-lo, ele deixa de ser uma pessoa física e passa a atuar como empresa.”

Treinamento de funcionários

Uma apresentação e um treinamento para o RH é imprescindível para empresas que adotaram a pejotização, com o objetivo de entender como tratar esse colaborador e como diferenciá-lo do CLT.

Vale mencionar que além da pejotização, a Reforma Trabalhista de 2017 também regulamentou novas modalidades de contratação, comuns dentro do setor de tecnologia. 

Entendendo que é fundamental aos empreendedores, conhecer as mudanças na legislação brasileira e as normas de cada modalidade, a MK preparou o E-book: Gestão de equipes com os novos formatos de contratação.

Além de auxiliar no foco e nos cuidados da empresa, nosso material também oferece dicas e ferramentas para gestão de equipes mistas.

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A MK possui grande experiência em modelos de regime de trabalho, fornecendo consultoria trabalhista para empresas que trabalham com diferentes tipos de contratação. 

Fale com um de nossos especialistas que vamos ajudar você nesse assunto. 

 

Estamos à disposição!

 

Employee Experience: retenção de talentos e alta performance

Segundo a Microsoft Work Trends de 2022, as prioridades dos funcionários atualmente ao escolher uma empresa são:

Como visto nesta pesquisa, o salário não é mais o fator principal na escolha de uma empresa, tampouco o único.

Atualmente, os profissionais querem se sentir bem no seu ambiente de trabalho, afinal, é o local onde passam boa parte de seus dias.

Remuneração, benefícios, relação com colegas, ergonomia, relação com a liderança, pressão, performance, etc.

Tudo isso está relacionado com a experiência do colaborador, ou, Employee Experience.

Esse é um termo que está em alta no mercado, e abaixo você vai entender mais sobre ele!

O que é Employee Experience?

Employee Experience é uma estratégia de negócio que visa o cuidado com a jornada do colaborador.

E essa jornada não começa só no momento em que a pessoa entra na empresa, mas desde o seu primeiro contato com a organização até o momento em que ela sai.

Essa estratégia irá cuidar de todo o conjunto de interações e vivências da jornada do colaborador, visando a sua satisfação e engajamento.

Ações como festas de final de ano, brindes em aniversário de empresa e outros, contribuem para esses dois fatores.

Entretanto, eles devem ser observados e trabalhados no dia a dia da jornada do colaborador, e não apenas em momentos específicos.

Mas engana-se quem pensa que isso deve ser uma estratégia só do time de RH: é extremamente importante que as altas lideranças se envolvam e engajem na metodologia, caso contrário ela não será efetiva.

Dessa forma, a área de Recursos Humanos vai atuar na facilitação, mas é preciso começar a partir da liderança e tornar isso parte da cultura organizacional.

Aplicar essa estratégia pode trazer vários benefícios para a organização, como maior lucratividade, menos turnover, melhora do employer branding e entre outras.

Logo a frente veremos as 3 esferas da experiência do colaborador, os benefícios, um case do Airbnb e boas práticas de Employee Experience. Continue a leitura!

As 3 esferas do Employee Experience

Segundo Jacob Morgan, um dos maiores estudiosos de Employee Experience, há 3 esferas que compõem a experiência do colaborador: o ambiente cultural, físico e tecnológico.

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O ambiente cultural é intangível. Cultura empresarial não é facilmente definida, mas ainda assim possui forte influência sobre a experiência de um colaborador dentro da organização.

Se trata do estilo de liderança, da forma como as coisas acontecem, como as pessoas se comportam, o propósito e os valores da empresa.

Apesar de intangível, a cultura pode fazer o seu colaborador se sentir mais engajado no trabalho, ou até gerar desmotivação.

Já o ambiente físico é o mais fácil de reconhecer, pois ele é visível. É o que as pessoas vêem, tocam e até sentem o cheiro.

Claro que ninguém quer trabalhar em um ambiente bagunçado, com mau odor e sem estrutura física de qualidade, certo? Isso irá prejudicar sua experiência e dificultar a realização do trabalho.

Mas para além dos itens básicos, há alguns anos diversas empresas vêm reformulando seus escritórios, de modo a torná-los mais engajantes, que facilitem a interação entre as pessoas e fomentem a criatividade e produtividade. 

Por fim, o ambiente tecnológico se trata das ferramentas utilizadas para o desenvolvimento do trabalho.

Estamos sempre buscando pela maior otimização de recursos, e cada vez mais surgem ferramentas para ajudar na eficiência de processos.

Não fornecer ferramentas tecnológicas para a execução das tarefas, pode levar a um menor rendimento dos colaboradores, dificultar processos e afetar os resultados.

Quais os benefícios de investir em Employee Experience?

A experiência das pessoas em uma empresa está condicionada a diversos fatores, que são especialmente subjetivos.

Entretanto, quando a área de Recursos Humanos tem como foco as pessoas, buscando garantir uma boa experiência durante todo o contato daquele colaborador com a empresa, há vários benefícios. 

Segundo a Harvard Business Review, cuidar do Employee Experience pode gerar um aumento de 50% nas receitas da empresa.

Além disso, de acordo com o autor Jacob Morgan em seu livro “The employee experience advantage”, empresas que investem na metodologia tem 46% menos turnover, 3x mais lucros por colaborador, 7x mais capacidade de atrair talentos e 4x mais inovação.

Ou seja: é uma relação ganha-ganha.

Ao cuidar do conjunto de interações e vivências que o colaborador tem durante a sua jornada, a empresa tem seus colaboradores mais felizes, produtivos, menos desligamentos, marca empregador mais fortalecida, e maiores lucros.

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Case de Employee Experience do Airbnb

Um dos grandes cases de sucesso dessa metodologia é o caso do Airbnb.

A plataforma que conecta hóspedes e anfitriões de diversos lugares do mundo, teve em 2015 o primeiro Head global de Employee Experience, Mark Levy. 

O objetivo da empresa, ao não ter uma área de RH tradicional, era estruturar e garantir uma boa experiência a todos os seus colaboradores, indo além de ações pontuais e a colocando como uma frente de negócio.

Foram realizadas diversas ações como remodelagem dos espaços de trabalho, disponibilização de créditos para os colaboradores viajarem, mudanças na alimentação oferecida pela empresa e entre outros.

E o resultado não foi diferente: em 2016 a empresa ficou no topo do ranking da Glassdoor de Best Place to Work.

Por isso, vale ressaltar: Employee Experience deve ser parte da cultura e um projeto contínuo na empresa, com um compilado de ações que vão tornar a experiência dos colaboradores mais positiva.

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Boas práticas de Employee Experience

É evidente que nem todas as empresas conseguem fazer uma mudança na mesma proporção do Airbnb: cada uma tem seu contexto, cultura e realidade de recursos.

Mas ter como foco a satisfação dos colaboradores assim como a dos clientes, é algo que pode ser feito por todas as organizações.

Confira abaixo algumas boas práticas de Employee Experience:

1. Crie uma cultura de feedback e reconheça as pessoas

Ter uma cultura de feedback possibilita que as pessoas, até mesmo as lideranças, entendam os seus pontos de melhoria e o que está indo bem.

Para garantir uma boa experiência do colaborador é preciso ouvi-los e entender suas necessidades, por isso criar um ambiente que fomente este tipo de comunicação e troca é fundamental.

Entretanto, é preciso saber ouvir. Criar esse espaço envolve ouvir coisas difíceis e não reprimir (especialmente as lideranças) a opinião das outras pessoas, pois isso as impediria de falar em outras situações.

Feedback tem que estar no dia a dia, deve ser natural, e tanto construtivo como positivo. 

Pessoas gostam de sentir que são importantes e que o seu trabalho é valorizado.

Por isso, é preciso reconhecer esforços e conquistas, buscando construir times cada vez mais engajados, felizes e de alta performance.

2. Tenha uma cultura organizacional clara

Como mencionado anteriormente, uma das esferas que compõem a experiência do colaborador é a esfera cultural.

Cada pessoa tem seu estilo de trabalho e perfil, e para saber quem realmente está alinhado à cultura da empresa, é preciso ter clareza de qual é essa cultura. 

Por exemplo: na sua empresa as pessoas costumam trabalhar com mais autonomia?

Então é possível que alguém que não tenha muita iniciativa e proatividade não vá se adaptar muito bem a este estilo de trabalho, e isso vai influenciar sua experiência.

Da mesma forma, se você é uma empresa que trabalha em modelo flexível, vai ser mais difícil proporcionar uma boa experiência para alguém que não lida bem com tanta flexibilidade.

É preciso ter claro que um profissional não necessariamente é bom ou ruim por não se adaptar ao estilo de trabalho de certa empresa, pode ser que ele só não tenha o fit cultural, e se adapte melhor ao estilo de trabalho de outra empresa.

Mas para proporcionar boas experiências é preciso que a empresa e o profissional estejam alinhados, e isso só é possível conhecendo a cultura organizacional.

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3. Incentive os cuidados ao bem-estar

Como visto no início deste artigo, o bem-estar já virou uma das prioridades principais na hora de escolher um novo emprego.

As pessoas costumam passar ⅓ do seu dia trabalhando, portanto, não tem como ignorar o impacto do trabalho do bem-estar das pessoas.

Mostrar a importância e incentivar as pessoas a cuidarem da saúde física e mental, além de trazer grandes retornos para a própria empresa, torna a experiência do colaborador muito mais satisfatória.

Uma das formas mais democráticas de fazer isso é através da oferta e engajamento em um benefício de bem-estar completo, como o da GoGood.

Assim todos os colaboradores, independente de trabalharem presencialmente ou em home office, têm acesso a serviços de bem-estar de forma mais acessível e com qualidade.

benefícios de bem estar

4. Cuide do offboarding 

É muito comum dar-se grande atenção ao onboarding dos novos colaboradores na empresa, e no offboarding isso também é necessário.

O modo como o processo de desligamento é feito é determinante para a forma como a sua empresa será lembrada pelas pessoas, por isso é necessário ter um grande cuidado neste momento. 

Além disso, esse é um momento crucial para colher feedbacks do colaborador sobre a empresa, e aplicar internamente, visando melhorar a experiência das pessoas que ali trabalham.

5. Crie um programa de Employee Experience e envolva as lideranças

Employee Experience tem que ser cultural.

Ações pontuais como festas de final de ano e brindes de aniversário, por exemplo, contribuem para tornar a experiência do colaborador mais agradável, mas descasadas de um programa estruturado, podem causar uma falsa percepção de cuidado ao colaborador.

Para que isso seja de fato implementado, crie um programa de employee experience, com etapas de análise de cenário, planejamento, execução e revisão.

Além disso, é preciso envolver as pessoas, especialmente as lideranças. 

Como citado anteriormente, o RH é um facilitador desta “metodologia”, mas não é o único responsável.

Se as lideranças não estiverem comprometidas com a experiência do colaborador, será muito difícil atingir resultados satisfatórios.

E isso requer também a capacitação das lideranças, para que elas façam uma boa gestão de seus times e entendam sobre a importância do employee experience.

Este conteúdo foi escrito como uma parceria entre a MK Soluções Empresariais e a GoGood.

A GoGood é um benefício corporativo de bem-estar, que possibilita aos colaboradores acesso a uma extensa rede de academias pelo Brasil, e outros serviços como psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e personal trainers.

Conheça mais sobre a GoGood e fale com um dos consultores.

 

Aprenda a reconhecer os diferentes Tipos de Talento

O conceito de diversidade está cada vez mais intrínseco dentro do ambiente empresarial. Mas diferente do que muitos podem pensar, a diversidade não está apenas relacionada à inclusão de diferentes grupos sociais dentro de uma empresa.

 

Cada vez mais as empresas têm compreendido que o perfil comportamental de um profissional tem impacto direto no ecossistema da empresa. Faz todo sentido, afinal, cada indivíduo possui um tipo de talento, ao mesmo tempo que possui mais dificuldade em outras habilidades.

 

Uma equipe de sucesso precisa reunir diferentes tipos de talento para que os profissionais se complementem e consigam enfrentar os objetivos em conjunto.

 

Nesse artigo vamos conhecer os diferentes tipos de talentos e a importância da análise de perfil comportamental para as empresas.

 

Vamos nessa?

 

O que é talento?

 

É importante começar este artigo diferenciando talento de habilidade. 

 

Talento é uma aptidão inata de determinado indivíduo, isto é, uma capacidade natural para uma atividade específica. Já a habilidade é adquirida através de prática, cursos, workshops e naturalmente envolverá mais tempo e esforço por parte do profissional.

 

Por exemplo, existem pessoas que possuem uma capacidade natural para se comunicar em público e, portanto, nunca precisaram passar pelo nervosismo antes de apresentar um trabalho escolar para sua turma. São pessoas que prendem a atenção de um grupo inteiro quando contam uma história, de forma natural.

 

É um talento porque não foi algo ensinado, mas sim uma característica comportamental desta pessoa.

 

Por outro lado, é possível que uma pessoa não tenha essa capacidade inata e aprenda a se comunicar em público. Seja através de cursos de teatro, oratória, comunicação. O fato é que para conseguir alcançar essa habilidade, terá que dedicar tempo e muito esforço, enquanto outros já a possuem como parte da sua personalidade.

tipos de talento

Tipos de talento

 

Existem quatro tipos de perfil comportamental: o comunicador, o planejador, o analista e o executor. Cada um desses perfis possuem determinada personalidade e tipos de talento.

 

Conhecer os tipos de talento é essencial para profissionais que desejam se conhecer melhor, assim como identificar os seus pontos de melhoria. Da mesma forma, para um recrutador, identificar os tipos de talento é primordial na montagem de uma equipe e, futuramente, extrair o melhor de cada um deles.

 

Existem diversos tipos de talentos dentro dos quatro perfis comportamentais. Vamos conhecer os principais?

 

Criatividade

 

Toda empresa que pretende crescer no ambiente atual, sabe que uma das principais ferramentas é a inovação. Desse modo, profissionais com perfil criativo sempre podem agregar, pois possuem a capacidade natural de pensar “fora da caixa”.

 

O perfil criativo é bem-vindo em todas as áreas da organização, pelo fato de estarem sempre em busca de superar os pensamentos óbvios e repetitivos, criando soluções e novas ideias para resolver os problemas.

 

Resiliência

 

Em ambientes de incerteza ou stress, muitos profissionais tendem a perder a cabeça. Isso naturalmente afeta o seu dia a dia no trabalho, gerando menos produtividade e até potencializando o mal-estar no ambiente.

 

Essas pessoas não possuem resiliência para superar as adversidades com otimismo e tranquilidade. Por isso, cada vez mais os recrutadores têm valorizado profissionais com perfil resiliente, capazes de se adaptar e se manter produtivos, mesmo em situações momentaneamente desfavoráveis.

 

Falar em público

 

A capacidade de falar em público, como falamos anteriormente, pode garantir uma vida escolar com muito menos crises de nervoso. Mas no ambiente profissional, essa habilidade também é valorizada.

 

Pessoas com talento para se comunicar conseguem convencer até mesmo seus superiores sobre as suas ideias. É o tipo de perfil que se relaciona com diversas áreas, desde a parte de vendas e atendimento ao cliente, até cargos superiores, que precisam estar constantemente motivando e direcionando seus subordinados.

 

Estrategista

 

Enquanto uns enxergam ameaças, outros enxergam oportunidades.

 

Essa é a frase que define o estrategista, são pessoas com alta capacidade analítica para resolver problemas complexos. Em geral, esse perfil está relacionado a pessoas autoconfiantes, competitivas e com iniciativa. Em contrapartida, não costumam ser bons comunicadores.

 

Tomada de decisão

 

Este é outro perfil de pessoas autoconfiantes, que possuem uma habilidade natural de liderança para tomar decisões difíceis. Sabem lidar com a pressão para escolher o melhor caminho a ser tomado.

 

Diplomata

 

O perfil diplomata possui ótima capacidade para solucionar conflitos, sendo uma das suas principais características ser um ótimo ouvinte. Também possuem ótima capacidade de comunicação e a utilizam para influenciar pessoas e comandar negociações.

 

Motivador

 

Outro perfil que também está ligado à habilidade de comunicação é o motivador. O motivador possui a capacidade de tirar outras pessoas das suas zonas de conforto, ajudando-as a progredir em suas áreas.

 

Profissionais com esse perfil são ótimos palestrantes, vendedores e conselheiros, além de cargos de liderança.

 

Liderança

 

Um bom líder, independente do cargo que ocupa, precisa carregar consigo diversas habilidades como a comunicação, a motivação e a tomada de decisão, listadas acima.

 

Mas é inegável que existem pessoas com características naturais de liderança, que gostam de assumir responsabilidades, influenciar pessoas e conduzir sua equipe na direção dos objetivos da empresa. 

análise de perfil comportamental

Importância da análise de perfil comportamental

 

A empresa que conhece o perfil de seus colaboradores, possui mais consciência a respeito das suas habilidades, sabendo em que áreas é possível exigir mais e respeitando as dificuldades nas áreas em que esses colaboradores não possuem talento natural.

 

Com esse conhecimento em mãos, é possível construir uma equipe que se completa, onde cada um realiza o seu melhor, dentro das aptidões naturais que possui.

 

Pense em uma pequena empresa que está dando seus primeiros passos no mercado. Se o gestor não possui talento natural para a comunicação, será extremamente difícil se aproximar dos clientes e apresentar seus produtos e serviços. Assim como a falta de liderança pode gerar dificuldades no dia a dia com a equipe, que pode ficar desmotivada em pouco tempo.

 

Em todas as áreas, existem tipos de talentos mais adequados. A construção de uma equipe alinhada com os valores e a missão da empresa e com o perfil certo para encarar o serviço que lhe foi destinado pode ser a chave para o sucesso da sua empresa a longo prazo.

 

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Se você está dando início ao sonho de empreender, a montagem de equipe é uma das etapas cruciais no processo de abertura. Cada etapa demanda dedicação e atenção por parte do gestor. A falta de organização em qualquer dessas etapas pode acarretar em uma crise antes mesmo do negócio abrir suas portas.

 

Foi pensando nisso que a MK está disponibilizando gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas - Tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup

 

Nele você encontra um passo a passo detalhado de cada etapa do processo de abertura de uma empresa, além de dicas valiosas que vão ajudar você na construção do seu sonho.

 

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Soft Skills e Hard Skills: entenda a diferença

Cada vez mais somos cercados de termos e conceitos estrangeiros no mundo empresarial. Alguns são possíveis de se traduzir literalmente, outros podem gerar mais dificuldade para encontrar uma tradução clara.

 

A verdade é que não há como fugir dessas expressões, pois não somente lidamos com diversas delas no dia a dia do nosso trabalho, mas muitas delas também trazem consigo novas ideias e direcionamentos para o ambiente empresarial.

 

Os conceitos de hard skill e soft skill estão dentro dessa gama de inovação no ambiente de negócio. Isso porque entendê-los pode ser a chave para um trabalho de Recursos Humanos mais assertivo e alinhado com a ideologia da empresa.

 

Se há pouco tempo atrás, as entrevistas de emprego eram pautadas unicamente pelas competências técnicas dos candidatos, hoje, através do conceito de soft skill, as empresas também têm voltado seus olhos para habilidades interpessoais e aptidões comportamentais dos futuros profissionais.

 

Quer entender melhor o que significa cada um desses conceitos e a importância de cada um deles?

 

É só continuar a leitura. Vem com a gente!

 

O que são Hard Skills e Soft Skills?

 

Como falamos acima, hard skills e soft skills são dois termos que não são possíveis traduzir literalmente, mantendo o sentido original. 

 

Skills significa habilidades, nesse sentido, entende-se hard skills como as habilidades técnicas de um profissional, como, por exemplo, a fluência em um idioma estrangeiro. Já soft skills, são aptidões mais difíceis de mensurar, pois não é possível comprovar através de certificados o perfil comportamental de um candidato. Em geral, utilizam-se testes de perfil e dinâmicas de grupo para identificar essas capacidades. 

 

Vamos entender melhor, através de exemplos, como diferenciar esses dois conceitos.

hard skill

Hard Skills

 

Se você já montou um currículo alguma vez na vida, certamente que boa parte das suas hard skills, senão todas, estão presentes nesse documento. 

 

Hard Skills pode ser definido como o conhecimento técnico que pode ser comprovado por meio de diplomas, certificados, cursos e mensurados através de avaliações ou testes.

 

Portanto, se você está se candidatando para uma vaga na área de Engenharia, uma hard skill obrigatória é o diploma de conclusão de curso nessa área. Já uma hard skill que poderia servir como um diferencial para o perfil seria um mestrado ou uma especialização na área específica da vaga.

 

Veja os principais exemplos de hard skill abaixo:

 

soft skill

Soft Skills

 

Diferente das hard skills, as soft skills são mais trabalhosas de reconhecer, uma vez que trata-se das habilidades interpessoais, isto é, as competências relacionadas ao comportamento humano.

 

Da mesma forma, enquanto as hard skills são aprendidas, as soft skills são adquiridas ou já fazem parte do perfil comportamental de determinado candidato e por isso, precisam ser reconhecidas pelo recrutador no processo seletivo.

 

No exemplo da hard skill, citamos o candidato a vaga de engenheiro, que precisaria comprovar a graduação no curso. 

 

Vamos supor que esse candidato conseguiu a vaga e após alguns anos de empresa, a direção passou a considerá-lo para uma vaga de gerente. Para esse novo processo, já não basta a comprovação de hard skills, é necessário identificar no candidato outros quesitos como perfil de liderança e inteligência emocional para lidar com seus subordinados.

 

Para isso, as dinâmicas de grupo vão oferecer mais respostas do que o currículo, pois não há como medir tais habilidades por meio de certificados ou experiências de trabalho anteriores.

 

Hoje em dia, o reconhecimento de soft skills de candidatos vem mudando o paradigma das empresas. Cada vez mais gestores vêm reconhecendo que já não basta avaliar as capacidades técnicas dos candidatos, mas também a sua capacidade de lidar com pressão, de ter um perfil de liderança ou da capacidade inata de ser proativo.

 

Veja a seguir alguns exemplos de soft skills:

 

 

É possível desenvolver essas habilidades?

 

As hard skills já sabemos que é comprovada através de diplomas e certificados, atestando a sua aprovação ou conclusão em determinado curso. Logicamente, quanto mais experiência, pós-graduações e especializações, maior será o conhecimento adquirido.

 

Já as soft skills, por não existirem formas de comprovar o conhecimento adquirido, existe uma crença de que não é possível desenvolver essas habilidades. 

 

Porém, hoje em dia, existem maneiras de aperfeiçoar características como senso de liderança, proatividade, empatia, entre outros. Seja através de leitura ou de cursos práticos que colocam essas habilidades em teste com simulações do dia a dia no ambiente de trabalho.

 

Da mesma forma, as empresas também podem auxiliar seus funcionários a desenvolver tanto as hard skills, quanto as soft skills dentro das empresas. 

 

É um processo no qual todos saem ganhando, pois ajuda a melhorar o clima da organização, assim como deixa a gestão de projetos mais ágil, por meio do entrosamento e da percepção do que cada funcionário pode oferecer para a sua empresa.

 

Veja a seguir algumas formas de desenvolver essas habilidades na sua empresa.

 

Como desenvolver Hard Skills na sua empresa?

 

Incentive a busca por especializações

 

Se uma empresa possui perspectiva de crescimento, é natural pensar que os funcionários que compõem essa empresa também precisam evoluir. 

 

Por isso, cabe às empresas oferecerem e motivarem seus funcionários quanto a especialização dentro das suas determinadas áreas. Isso gera mais habilidades ao funcionário, que serão utilizadas em prol da empresa e, da mesma forma, gera o sentimento de valorização e pertencimento por parte dos funcionários.

 

Ofereça treinamentos

 

O ambiente interno de uma empresa pode ser o diferencial para a motivação dos funcionários no dia a dia. 

 

Organizar palestras, workshops, cursos e atividades dinâmicas com a equipe auxilia no ganho de conhecimentos específicos, da mesma forma que desenvolve mais união, resiliência e comunicação pessoal entre os funcionários.

ferramentas de pesquisa de mercado

Como desenvolver Soft Skills na sua empresa?

 

Estimule a comunicação

 

Um gestor eficiente precisa saber se comunicar, seja com a equipe como um todo ou com um funcionário individualmente. 

 

A capacidade de comunicação pode ser compreendida como uma soft skill, mas é ainda mais importante que o gestor estimule um ambiente propício para que todos se sintam livres para expressar suas ideias, opiniões e até mesmo insatisfações.

 

É importante destacar que a capacidade de oratória é uma soft skill que nem todos dominam. Por isso, quando falamos de comunicação, não estamos unicamente falando de dinâmicas abertas de grupo, nos quais os funcionários mais tímidos ou com maior dificuldade de oratória naturalmente ficarão mais reservados.

 

É possível identificar a preferência de comunicação individual e estabelecer maneiras para que todos tenham voz dentro do ambiente organizacional.

 

Incentive o senso de colaboração da equipe

 

Assim como a comunicação, a colaboração é igualmente importante. Afinal, um projeto caminha melhor quando o grupo consegue atuar em conjunto, de forma entrosada e motivado a alcançar esse objetivo em comum.

 

A capacidade de gerar empatia entre os membros de uma empresa é uma tarefa que pode render ótimos frutos, incentivando o desenvolvimento da equipe e criando uma grande rede de ajuda, onde cada funcionário se sente parte de um todo.

 

Crie uma cultura de feedback

 

O retorno frequente de um gestor para seus funcionários também desenvolve os soft skills de ambos os lados. 

 

Para o gestor, a cultura de feedback auxilia quanto ao senso de liderança e sua capacidade de observação a respeito do trabalho desenvolvido pelos seus funcionários e a resposta que ele dará em relação a isso.

 

Já para os funcionários, o feedback auxilia a identificar quais são seus principais pontos fortes e fracos, contribuindo para a evolução das suas fraquezas e potencializando ainda mais suas qualidades.

 

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A montagem de uma equipe é etapa crucial para toda a empresa, desde a sua criação.  Pois é necessário identificar pessoas que possam complementar seus hard skills, mas que também tenham soft skills em harmonia com a forma que você idealizou o perfil do negócio.

 

Essa é apenas uma das etapas dentro do processo de abertura de uma empresa, mas que, isoladamente, já demanda muita dedicação e organização por parte de quem tem o sonho de empreender.

 

A MK sabe a importância de começar esse sonho com organização e segurança, realizando cada etapa com a atenção que merece. Por isso, estamos disponibilizando gratuitamente o E-book: Guia da Abertura de Empresas - Tudo o que você precisa saber para abrir uma Startup.

 

Nele você encontra um passo a passo do processo de abertura, desde a fase de ideação até a montagem de equipe, além de dicas e lista de documentos necessários para cada fase.

 

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Pesquisa de Mercado: tudo que você precisa saber

Conhecer a fundo o mercado de atuação em que se trabalha pode ser mais complexo do que se imagina, até mesmo para quem atua há anos em determinado nicho.

 

Pois conhecer a fundo um nicho de mercado, significa compreender o nível de satisfação dos consumidores e suas preferências, conhecer a concorrência e sua operacionalização, estudar sobre possíveis fornecedores.

 

Parece muita coisa, mas é possível dar conta de realizar um diagnóstico confiável acerca dessas informações por meio da pesquisa de mercado.

 

A pesquisa de mercado é uma ferramenta estratégica que possibilita aos gestores uma visão ampla da área de atuação e orienta, com informações seguras, no direcionamento de estratégias e nas tomadas de decisão.

 

Descubra a importância da pesquisa de mercado para o seu negócio, o passo a passo de como realizá-la e dicas de ferramentas que vão auxiliar sua gestão nesse processo.

 

Vamos lá?

 

O que é pesquisa de mercado?

 

Podemos entender a pesquisa de mercado como uma forma de coletar informações e analisar, de forma sistemática e objetiva, os dados coletados a respeito de mercado, concorrência, público-alvo.

 

Em relação ao público, especificamente, também é possível realizar pesquisas no sentido de descobrir seus hábitos de consumo e características comportamentais. 

 

O principal objetivo, portanto, é fazer o gestor compreender a realidade de um mercado e, dessa forma, ajudar a traçar os melhores caminhos a serem seguidos na busca por oportunidades ou com o objetivo de identificar problemas específicos à sua área de atuação.

 

De início, podemos definir duas formas possíveis de realizar o levantamento desses dados:

 

Pesquisa primária: quando é realizada pela própria empresa diretamente ou através de uma empresa contratada especificamente para essa finalidade.

Pesquisa secundária: quando a consulta é realizada através de dados coletados por terceiros, como instituições e organizações, disponíveis gratuitamente ou pagas.

pesquisa de mercado

Qual a importância da pesquisa de mercado?

 

Existem dois aspectos que levam muitos empreendedores a virar os olhos para a pesquisa de mercado. 

 

O primeiro está ligado aos novos conceitos de inovação, que acreditam não ser necessário conhecer sua concorrência, pois se estaria correndo o risco de reproduzir conceitos banais desse mercado.

O outro aspecto está ligado a empresas de pequeno porte, que julgam a pesquisa de mercado como uma ferramenta voltada apenas para as grandes empresas.

 

Os dois aspectos podem ser refutados se entendermos que a pesquisa de mercado é voltada para a compreensão de diversas finalidades dentro de um mercado. Independente da sua empresa ser voltada para a inovação ou tratar-se de um negócio local, é fundamental conhecer o ambiente em que você está inserido.

 

Todo gestor, seja ele um gerente estratégico de uma startup ou um comerciante local, vai tomar diversas decisões ao longo de sua jornada e todas elas vão impactar no futuro desse negócio.

 

Dessa maneira, é lógico concluir que quanto mais informações estiverem à disposição para a análise, mais seguras serão as decisões tomadas.

 

Vamos ver alguns benefícios, dentre vários, que uma pesquisa de mercado pode servir:

 

 

Quais os principais tipos de pesquisa de mercado?

 

Hábitos de consumo

 

Nos dias de hoje, é possível dizer que as vontades e necessidades dos clientes estão mudando a toda hora. As pesquisas voltadas aos hábitos de consumo tem como enfoque conhecer melhor esses clientes.

 

Com base nos dados obtidos, é possível direcionar estratégias de marketing voltadas especificamente a esse segmento de clientes. Identificando as melhores redes sociais para investir nas ações, estratégias de precificação e linguagem ideal para a ação.

 

Força de marca

 

Como o próprio nome diz, o foco desse tipo de pesquisa é a marca. Pesquisas desse tipo servem como uma balança para medir a reputação da sua marca em relação aos seus concorrentes.

 

Se as empresas estiverem sentindo que a marca perdeu força nos últimos tempos, essas pesquisas podem servir como um diagnóstico para compreender de maneira objetiva os principais motivos e corrigi-los através de estratégias direcionadas.

 

Satisfação dos clientes

 

Essa pesquisa é conhecida no dia a dia como feedback. Muitos clientes podem ter um alto nível de satisfação em relação a um negócio, recomendar a amigos e familiares, mas não irão ligar para a empresa a fim de comunicar isso. É mais comum que esse contato seja feito com mais frequência por quem não teve uma boa experiência.

 

Dessa forma, uma maneira mais realista de medir o grau de satisfação dos clientes é através da pesquisa de mercado. Geralmente, esse tipo de pesquisa é feito logo após a compra de um cliente.

 

Satisfação dos colaboradores

 

Cada vez mais as empresas vêm compreendendo a importância de ter colaboradores motivados com o trabalho e alinhados com os valores da empresa. Afinal, colaboradores motivados e comprometidos tendem a gerar mais produtividade para os negócios.

 

Colaboradores insatisfeitos e sobrecarregados também podem gerar prejuízos sérios a longo prazo, afinal, são eles o principal ponto de contato com os clientes. Portanto, essas pesquisas servem para medir o grau de satisfação dos funcionários com relação a empresa. 

ferramentas de pesquisa de mercado

Como realizar uma pesquisa de mercado?

 

Definir o objetivo

 

Toda pesquisa de mercado tem como objetivo atender a uma finalidade. 

 

O que você pretende descobrir com essa pesquisa? Está relacionado a vendas, clientes, qualidade dos produtos, avaliação da marca?

 

É importante que esse objetivo esteja claro desde o início, pois é a partir dele que serão delineados os outros componentes.

 

Definir o público-alvo

 

A quem essa pesquisa será destinada? Consumidores, fornecedores, concorrentes, clientes em potencial? Essa pergunta será respondida a partir do objetivo definido no item acima.

 

Se o objetivo da pesquisa é entender o comportamento de determinado nicho de cliente, também é possível restringir ainda mais esse público-alvo com base em características sociodemográficas e comportamentais.

 

Amostragem

 

Desde o início, é preciso definir a quantidade de pessoas que se pretende entrevistar. Quantas são necessárias para atingir o objetivo desejado? Existem cálculos e técnicas que podem dar mais segurança na hora de decidir o número ideal de pessoas para a sua pesquisa.

 

Elaboração do roteiro

 

Essa é a parte em que o formulário será criado. 

 

O ideal é que as perguntas sejam sempre diretas, também recomenda-se iniciar com perguntas mais genéricas e caminhar para perguntas mais específicas ao longo do questionário.

 

Nesse item é necessário ter o objetivo sempre em mente, afinal de contas, as perguntas serão o meio para conseguir descobrir o que se pretendia desde o início.

 

Aplicação

 

Uma pesquisa de mercado pode ser realizada de diversas maneiras. Nessa etapa você vai definir qual a melhor maneira para obter os resultados desejados.

 

Entre as principais formas de pesquisa, estão: 

 

 

Análise dos dados

 

A análise é o momento de estudar os resultados obtidos através da comparação de resultados, construção de tabelas, cruzamento de informações. 

 

Hoje em dia, existem diversas ferramentas de análise, como o próprio Excel, que conta com diversas ferramentas internas para facilitar a compreensão dos resultados obtidos e ajudar a chegar a conclusões mais seguras. 

 

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Como vimos, a pesquisa de mercado ainda é fator preponderante para entender o seu mercado de atuação, esteja você iniciando sua jornada no mundo dos negócios ou apenas tentando identificar fraquezas ou oportunidades presentes no mercado em que atua.

 

Um gestor eficiente sabe que é preciso dedicar atenção em cada etapa de construção do seu negócio. A construção de um negócio é semelhante a de um prédio, se uma viga estiver mal posicionada, se um cálculo foi feito às pressas por um engenheiro, lá na frente podemos ver o negócio desmoronar de uma hora pra outra. 

 

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Nele você terá disponível um passo a passo detalhado de cada etapa necessária para abrir sua Startup, além de dicas que irão te ajudar durante esse processo. 

 

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Plano de Negócios e Canvas: tudo que você precisa saber

O nosso dia a dia é cercado de planejamentos. É preciso planejar as tarefas da semana para não chegarmos no final dela sobrecarregados, planejar viagens com antecedência para economizar os custos e conseguir aproveitá-la da melhor forma possível e, obviamente, planejar o nosso futuro, de forma que alcancemos o sucesso.

 

O mundo empresarial opera sob a mesma lógica, desde a criação de uma ideia até o dia a dia operacional da empresa. Tudo passa por um planejamento adequado, de forma a diminuir os custos, otimizar o tempo e garantir melhor segurança em investimentos.

 

Muitas ideias de produtos e serviços não chegam a sair do papel, não porque necessariamente eram inviáveis, mas porque faltou planejamento, ou melhor, plano de negócios.

 

O plano de negócios auxilia a ampliar sua perspectiva sobre um negócio, antecipando situações e auxiliando o empreendedor a criar estratégias para lidar com elas. Por isso, essa ferramenta de gestão serve tanto para um produto ou serviço que está sendo criado, quanto para os já existentes, mas que passam por dificuldades.

 

Quer entender melhor o que é plano de negócios e como aplicá-lo na sua empresa?

 

Continue nesse artigo com a gente e vamos aprender juntos!

 

O que é Plano de Negócios e quais são suas vantagens?

 

O plano de negócios é um documento que tem como função o planejamento descritivo do seu negócio. Nele vão estar presentes a descrição do seu negócio, o conceito, as estratégias, os objetivos e a forma como será operacionalizada.

 

É importante deixar claro que esse documento não é mera abstração, baseada em especulações. Para que o plano de negócios seja eficiente, é preciso que seja elaborado a partir de análise de mercado e com informações e dados apurados de fontes seguras, para que funcione como uma ponte entre a criação e a operação.

 

Entre as principais vantagens do plano de negócio, estão: 

 

plano de negócios

Plano de Negócios: passo a passo

 

Agora que você já sabe o que é um plano de negócio e conhece as vantagens que esse documento pode trazer para a sua empresa, é hora de colocar a mão na massa. A seguir, vamos explicar um possível passo a passo de como implementar o plano de negócios.

 

Vamos lá?

 

Sumário Executivo

 

É a primeira parte do plano de negócios, que deve conter um resumo com as informações mais importantes do negócio, como:

 

 

Análise de mercado

 

A análise de mercado é a etapa em que será feito o estudo de quem serão seus clientes, descrever sua faixa etária, gênero, escolaridade, renda, bem como seus interesses e comportamentos.

 

Além disso, é necessário conhecer seus concorrentes. É importante identificar quais são seus pontos fracos e seus pontos fortes, sua forma de operação, como uma oportunidade de gerar, desde o início, uma vantagem competitiva.

 

Por último, a pesquisa de fornecedores também é parte importante neste segmento. São eles quem irão disponibilizar a matéria prima e os equipamentos necessários para o seu negócio. Por isso, além dos custos de material, também é necessário levar em conta a qualidade, a agilidade e a flexibilidade de negociação.

 

Plano de Marketing

 

O plano de marketing é a descrição detalhada de todos os produtos oferecidos pela sua empresa, como cores, sabores, rótulos, marcas, tamanhos. 

 

Além disso, é nessa parte que são apresentadas as estratégias promocionais, a precificação e o planejamento dos canais de distribuição, isto é, o planejamento de como fazer com que esse produto chegue até o cliente. 

 

Plano operacional

 

No planejamento operacional, primeiramente, é necessário definir como será feita a distribuição espacial das áreas das empresas, assim como a qualificação dos funcionários, levando em conta o fluxo de trabalho.

 

O processo operacional também precisa estar detalhado nesta etapa, isto é, desde a fabricação de produtos e rotinas administrativas, até a entrega para o consumidor final.

 

A capacidade de distribuição e armazenamento também precisam ser definidas. Afinal, de nada adianta um impulsionamento de vendas, sem capacidade para fazer com que esse produto chegue até o seu consumidor. Por esse motivo, os prazos de fornecedores também fazem parte dessa fase.

 

Plano financeiro

 

O plano financeiro é quem vai revelar a viabilidade do seu negócio, verificando se a geração de receita e lucro está de acordo com a estrutura de custos necessária para manter o negócio. Entre os principais aspectos que precisam estar presentes nessa etapa, estão:

 

 

Análise de cenários e avaliação estratégica

 

Na análise de cenários, você basicamente cria cenários das mais diversas formas, otimistas, pessimistas, previsíveis, e elenca ações que devem ser tomadas para cada um desses cenários, de forma a não ser surpreendido.

 

A avaliação estratégica costuma ser feita através de duas ferramentas de análise. A Análise SWOT (Strength, Weight, Opportunities, Threats). É uma abreviação do termo inglês, que significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. 

análise SWOT

Essa ferramenta serve como um parâmetro para avaliar o ambiente interno (forças e fraquezas) e o ambiente externo (oportunidades e ameaças). Dessa forma, o empresário tem uma visão mais ampla de suas deficiências e como corrigi-las, tornando o seu negócio mais competitivo.

 

Business Model Canvas

 

Uma das ferramentas mais conhecidas para a elaboração de um plano de negócio é o Business Model Canvas.

 

É uma ferramenta de gestão estratégica para desenvolver e esboçar modelos de negócios novos ou já existentes. 

 

O diagrama é composto de 9 blocos, nos quais você responderá perguntas e formará o Plano de Negócio Canvas, os blocos são:

 

 

É uma metodologia caracterizada pela simplicidade e objetividade, mas que pode auxiliar a ter uma visão mais ampla do seu negócio e analisar de forma conjunta as informações referentes ao seu negócio.

canvas

Conclusão

 

A realização de um plano de negócio é um esforço que compensa, pois através dele é possível, desde o início, avaliar a visibilidade do negócio no mercado e ter segurança para decidir se o esforço de tirar essa ideia do papel vale a pena.

 

Agora que você aprendeu com a gente como realizar um plano de negócio e dar a largada no mundo dos negócios, que tal aprender os passos seguintes?

 

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Ferramentas de Gestão: conheça as principais e como funcionam

A rotina de um gestor empresarial é cercada de riscos. Diversas decisões precisam ser tomadas, muitas vezes, em um curto período de tempo. Além disso, é preciso estar sempre aperfeiçoando projetos, aprimorando processos e encontrando novas maneiras de melhorar os resultados.

 

Algumas decisões podem ter efeitos de curto prazo, para resolver uma questão emergencial, mas outras podem ter um efeito duradouro e impactar no futuro de diversos projetos e, consequentemente, no futuro da empresa.

 

É nesse contexto que as ferramentas de gestão tem se solidificado cada vez mais no mundo empresarial. Essas ferramentas servem para auxiliar as empresas na tomada de decisão, através de técnicas conhecidas, que diminuem os riscos e garantem mais segurança aos negócios.

 

Nesse artigo, vamos explicar um pouco mais da importância dessas ferramentas de gestão e destacar as principais opções para você utilizar na sua empresa.

 

Vamos lá?

 

O que são ferramentas de gestão?

 

As ferramentas de gestão são técnicas e recursos, utilizados por meio de softwares e metodologias, que auxiliam os gestores na otimização de processos e melhoria de produtos, ajudando a administrar de maneira mais eficiente os recursos financeiros da empresa.

 

Essas ferramentas são utilizadas por empresas de diversos segmentos e tamanhos, sendo úteis para toda a empresa que busca o aprimoramento de gestão e mais segurança em suas decisões.

 

No bloco seguinte, vamos destacar as principais ferramentas de gestão utilizadas no mercado empresarial..

 

 

Principais ferramentas de gestão

 

Análise SWOT

 

A análise SWOT é uma ferramenta geralmente utilizada na gestão de pessoas e na gestão de processos. Isso porque essa ferramenta serve para estabelecer um diagnóstico organizacional, estabelecendo uma análise do ambiente interno (forças e fraquezas) e do ambiente externo (ameaças e oportunidades).

 

Através desse diagnóstico, portanto, o gestor deve identificar as forças e as fraquezas do negócio atual, bem como as ameaças e oportunidades do ambiente externo. Com isso, é possível elaborar uma estratégia que leve em conta todos esses aspectos e proporciona maior segurança no futuro da gestão.

 

A sigla SWOT vem do inglês, é uma abreviação para os quatro aspectos listados acima, que vão guiar o diagnóstico dessa metodologia de gestão:

 

Strength (Força)

Weight (Fraquezas)

Opportunities (Oportunidades)

Threats (Ameaças)

 

swot

 

PM Canvas (Project Model Canvas)

 

O PM Canvas é uma ferramenta de fácil utilização e apesar de recente, vem sendo muito utilizada por empresas que estão iniciando. Ainda assim, empresas mais experientes também são adeptas dessa ferramenta. 

 

Popularmente conhecida como Quadro de Modelo de Negócios, essa metodologia oferece uma visão macro para a sua empresa. Nela é possível elaborar um modelo de negócio, testá-lo e aprimorá-lo, com base em 9 elementos formados em uma tabela a ser preenchida.

 

Esses elementos são:

Como dito, o modelo acima é ideal para empresas que estão começando, pois oferece uma visão ampliada do seu modelo de negócio e ajuda a definir estratégias mais seguras nesse início. 

 

Da mesma forma, para empresas mais experientes, essa ferramenta também é útil para o desenvolvimento de projetos, pois esses elementos podem ser constantemente atualizados, à medida que o projeto avança.

 

FERRAMENTAS DE GESTÃO

 

5W2H

 

A ferramenta 5W2H é voltada para a gestão de qualidade e tem como objetivo facilitar o planejamento das atividades, trazendo mais clareza e permitindo controlar melhor as tarefas e otimizando o tempo gasto em sua execução.

 

Sua metodologia é baseada em um checklist, que ajuda o gestor a traçar os planos de ação para que os objetivos sejam alcançados. Esse checklist é composto de 7 perguntas:

 

What? (O que deve ser feito?): indica qual ação deve ser realizada.

Why? (Por que deve ser feito?): indica o motivo da ação ser realizada.

Who? (Quem deve fazer?): indica os responsáveis pela execução da ação.

Where (Onde deve ser realizado?): indica a localização em que será realizada a ação.

When? (Quando será realizado?): indica os prazos a serem estabelecidos.

How? (Como deve ser realizado?): indica o processo de execução da ação.

How much? (Quanto custará?): indica o orçamento que deverá ser previsto para a ação.

 

Esse modelo, portanto, é muito utilizado como um mapeamento da ação. Auxiliando também na execução e no controle do plano de ação, já que fica mais fácil acompanhar o andamento do plano e verificar se está indo em direção às metas e objetivos traçados.

 

5w2h

 

Matriz BCG

 

A Matriz BCG, também conhecida como Matriz de Crescimento e Participação, foi criada na década de 70, pela empresa Boston Consulting Group e é utilizada até os dias de hoje.

 

É uma ferramenta de análise gráfica que auxilia os gestores na tomada de decisões estratégicas a respeito da participação de um produto ou serviço. 

 

O objetivo principal dessa ferramenta é a definição e o foco de prioridade dos investimentos, em outras palavras, a ideia é identificar quais produtos têm maior potencial de gerar lucro e quais podem gerar prejuízos e, por isso, devem ser descartados.

 

Para isso, a BCG construiu uma matriz 2x2, em que cada quadrante é representado por um símbolo. Veja a seguir o que significa cada um desses símbolos:

 

Estrela: São os produtos que se encontram com participação alta em um determinado mercado e, dessa forma, estão em elevado crescimento. Por esse motivo, produtos nesse quadrante possuem grande potencial de lucratividade.

 

Produtos desta categoria necessitam de grandes investimentos, caso contrário, perdem espaço no mercado.

 

Portanto, são produtos que possuem equilíbrio de fluxo de caixa, pois os retornos são altos, mas os investimentos devem ter a mesma proporção.

 

Ponto de interrogação: São produtos recentemente lançados no mercado e consequentemente ainda possuem baixa participação no mercado. Por essa razão, são compreendidos como dúvida para os gestores, cabendo a eles a missão de desenvolver ações para que esses produtos mudem de posição dentro da matriz.

 

Vaca leiteira: É o sonho de todo gestor! São aqueles produtos já consolidados no mercado e por isso já não necessitam de grandes investimentos. Com um mercado estabilizado e a empresa consolidada, é aquele produto compreendido como a base da empresa.

 

Abacaxi: É o pior cenário possível. São aqueles produtos que estão em baixa ou possuem pequena participação no mercado.

 

Eles não vendem bem, não geram lucros para a empresa, portanto, estão apenas sugando os recursos sem oferecer nada em troca. Em geral, esses produtos são retirados do mercado pelos gestores.

 

Todo mercado é cíclico, portanto, é importante salientar que os produtos encaixados dentro dessa matriz também não serão fixos dentro dela. Um produto estrela, pode vir a ser uma vaca leiteira no futuro, como também voltar ao status de ponto de interrogação quando o mercado estabilizar.

 

Portanto, essa matriz deve ser utilizada para medir a vantagem competitiva de um produto dentro de um respectivo cenário temporal.

matriz bcg

Ciclo PDCA

 

O Ciclo PDCA também deriva de uma sigla americana que significa: Plan, Do, Check and Act (planejar, fazer, checar e agir).

 

Seu principal objetivo é a qualificação de processos, por meio de um aprimoramento constante - um ciclo, como o nome sugere - por meio de 4 etapas:

 

ciclo pdca

Conclusão

 

São diversas as ferramentas utilizadas no planejamento estratégico e na gestão estratégica. No mercado atual, é importante tomar decisões seguras e de forma rápida, para não correr o risco de prejudicar seus negócios e nem ficar para trás em seu mercado de atuação.

 

Se você está dando seus primeiros passos na construção de um modelo de negócio, conhecer as ferramentas de gestão irá trazer inúmeros benefícios para a sua experiência de gestão e consequentemente para o seu negócio.

 

Iniciar um negócio pode parecer um grande desafio a princípio, mas já imaginou se tivesse em mãos um manual para te auxiliar no passo a passo do processo de abertura? Com dicas, listas de documentos necessários e planejamentos estratégicos? 

 

A MK quer ajudar você a realizar esse sonho, por esse motivo preparamos o [E-book] Tudo que você precisa saber antes de abrir uma startup. Nele você encontrará um conteúdo gratuito e que, assim como as ferramentas de gestão, irão te dar ainda mais segurança nas tomadas de decisão, desde o processo de abertura.

 

É só baixar e aproveitar o nosso conteúdo. Vem com a gente!

 

Gestão de Inovação: como aplicar no seu negócio

Inovação é a palavra do momento no ambiente empresarial e não por acaso. Afinal, em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico, é necessário estar constantemente pensando em novas formas de inovar para estar pronto para atender às novas demandas, processos e exigências do mercado atual.

 

Mas assim como em diversos outros processos, a inovação não é apenas uma concepção vazia. Ela possui uma metodologia e formas concretas de serem aplicadas em um negócio. 

 

É aí que entra o processo de Gestão de Inovação.

 

Nesse artigo vamos explicar o que é a Gestão de Inovação, mostrar seus benefícios e a forma de implementar essa metodologia na sua empresa.

 

Continue a leitura!

 

O que é Inovação?

 

Muitas pessoas acreditam que a inovação só está presente na criação de novos produtos e serviços. Mas também é considerada inovação a proposição de um olhar diferente para algo preexistente, seja um produto, serviço, processo ou modelo de negócio.

 

Podemos definir que o conceito de inovação está diretamente ligado à criatividade, sempre com o objetivo de abrir novas oportunidades de negócio e, muitas vezes, novos mercados.

 

Mas como falamos acima, inovação não é um mero conceito abstrato de ideia criativa. A inovação existe quando essa ideia está ancorada na identificação de uma oportunidade. É o resultado de uma ideia promissora, somado a forma de implementação dessa ideia e os resultados obtidos a partir desse projeto.

 

gestão da inovação

O que é Gestão de Inovação?

 

A Gestão de Inovação é a metodologia pela qual é feita a inovação. Portanto, dentro desse modelo de gestão estão o desenvolvimento, a organização, a implementação e o gerenciamento desses processos, projetando que a inovação esteja inserida e seja aplicável em todos os campos da empresa.

 

Por ser uma metodologia concreta de se fazer inovação, ela possui início, meio e fim, que são estruturados dessa maneira:

 

 

 

 

A gestão de inovação também acontece a partir da observação de ambientes externos. Identificando oportunidades, analisando processos de outros setores e concorrentes e até possibilitando a troca de informações com áreas externas através de projetos, por meio da inovação aberta.

 

 

Como implementar a Gestão de Inovação na sua empresa?

 

Introduzir a inovação no organograma da empresa

 

A inovação não pode ser uma meta complementar. Por isso, é necessário incluí-la dentro de um setor específico na empresa, o ideal é que ela seja incluída em um nível gerencial. 

 

O gestor de inovação é quem vai garantir os processos disruptivos e avaliar se os projetos de inovação estão de acordo com o mercado atual.

 

Cultura de inovação

 

Para uma gestão de inovação ser bem sucedida, é necessário dar condições e estruturas para que ela possa crescer dentro da empresa. Toda inovação vem acompanhada de certo risco, mas é necessário estar aberto a novas ideias e disponibilizar autonomia.

 

Lembre-se que toda decisão, que traz consigo um risco, é porque gera retornos acima da média.

 

Uma cultura de inovação é formada através da viabilidade de treinamentos, cursos e palestras sobre o tema, além do engajamento e incentivo dos líderes, valorizando o espírito inovador.

 

Inovação como estratégia empresarial

 

É necessário que a inovação esteja alinhada com os alinhamentos estratégicos do negócio, promovendo a coesão entre todos os recursos disponíveis. Desse modo, todos os processos de produção, operação e gerência se atualizarão de acordo com as novas propostas de inovação.

 

OBS: É bom lembrar que muitas empresas, como a Kodak e a Blockbuster, pagaram caro por não adotarem a inovação como estratégia em seus modelos de negócio.

 

Implementação de novas ideias

 

A implementação de novas ideias surge a partir da motivação e do apoio que a empresa dá para a criação delas.

 

Se um funcionário propôs uma ideia que não teve muita aceitação, ao invés de descartá-la imediatamente, procure maneiras de aperfeiçoá-la ou procure evidenciar os motivos que incapacitam essa ideia.

 

Estruturar os processos de inovação

 

A gestão de inovação é quem será encarregada de sistematizar todo o processo dentro da empresa. Criação, análise, viabilidade econômica, aceitação dos clientes, entre outras etapas igualmente importantes.

 

Por conta disso, é preciso equipar esse setor com ferramentas necessárias, para que esse trabalho seja desempenhado com excelência. 

 

Contar com uma ferramenta de gestão permite ao setor contar com indicadores, métricas, relatórios e gráficos que auxiliarão e darão mais segurança para a dinamicidade desse processo.

 

Estudar os aspectos legais

 

As questões legais são um aspecto importante para quem incorpora uma gestão de inovação na empresa. Uma vez que será necessário o registro de marcas, patentes e propriedade intelectual.

 

Mas também existem vantagens legais nesse processo. Hoje em dia, existem acesso a crédito e financiamentos, especialmente para empresas inovadoras, além de outros benefícios tributários que podem fortalecer ainda mais os seus projetos.

inovacão

Conheça os benefícios da Gestão de Inovação

 

São diversos os benefícios que a gestão de inovação pode trazer para a sua empresa. Veja alguns deles a seguir!

 

Maior competitividade

 

A gestão de inovação aumenta a frequência maior de produtos e serviços diferenciados, promovendo novas experiências aos clientes. Com isso, os clientes se dispõe a pagar mais pela experiência e o valor agregado gerado a partir dos seus produtos e serviços.

 

Esse diferencial gera vantagem competitiva em relação aos concorrentes, aumentando a lucratividade e a competitividade da sua empresa.

 

Maior valor da marca

 

Empresas que promovem mudanças inovadoras dentro de processos de gestão ou entregam soluções criativas para seus clientes, agregam valor à sua marca e contribuem com a sustentabilidade da empresa.

 

Como exemplo podemos citar a Netflix, Uber, Airbnb, empresas que cresceram em ritmo acelerado por se destacarem em seus processos de inovação.

 

Abertura de novos mercados

 

Além de tudo isso, outro diferencial da inovação é o fato de estar sempre buscando nichos, carências e oportunidades de negócio até então inexploradas.

 

A Netflix identificou o avanço tecnológico das últimas décadas e percebeu que migrar das locadoras para o streaming, através de uma assinatura mensal, era o caminho para o sucesso a longo prazo. Seu processo foi tão inovador, que faliu sua maior concorrente na época, a Blockbuster, e provocou uma revolução nos serviços de streamings. 

Conclusão

 

A gestão de inovação acontece quando as ideias saem do papel para a realidade, criando soluções e uma realidade mais sustentável e rentável para as empresas.

 

Novas tecnologias e métodos de inovação surgem todos os dias, impactando diretamente no estilo de vida das pessoas e, consequentemente, das empresas. 

 

Para compreender e atuar diretamente neste cenário, é fundamental que a empresa saiba onde está, para onde deve ir e como chegar até lá, de forma segura e eficiente.

 

Por isso, a MK disponibilizou gratuitamente o E-book: Melhores métodos para fazer o Planejamento Estratégico da sua empresa

 

Nele vamos ensinar você como fazer um planejamento estratégico alinhado aos interesses da sua empresa.

 

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