CAPEX E OPEX: Você sabe o que são e a diferença entre ambos?

Você já ouviu falar em CAPEX e OPEX?

 

Em reuniões empresariais é muito comum ouvirmos reiteradamente siglas como essas, isso porque elas são muito importantes nas tomadas de decisões quando estamos falando de investimentos e despesas.

 

Sabemos que gerir os gastos de uma empresa não é tarefa das mais fáceis. Afinal, é necessário ter um controle eficiente das suas despesas e realizar investimentos que gerem retorno financeiro.

CAPEX e OPEX são dois termos econômicos que auxiliam as empresas no controle e ajuste dos seus gastos. Por isso, o domínio dessas duas siglas é essencial para o empreendedor que quer ver sua empresa crescer de forma saudável e responsável.

 

Mas, caso você ainda não conheça os conceitos de CAPEX e OPEX, fique tranquilo!

 

Preparamos um artigo para explicar o conceito desses dois termos. Também vamos pontuar as principais diferenças e vantagens de cada um, além de ajudar você na hora de escolher qual deles priorizar. 

 

Fico curioso para saber mais?

 

Então vem conferir!

CAPEX

capex

CAPEX é uma sigla para capital expenditure, que traduzindo significa despesa de capitais ou, como muitos chamam, investimento em bens de capital.

 

Em outras palavras, é o fundo utilizado para adquirir, reparar ou melhorar ativos fixos como equipamentos, veículos, serviços de instalação, até a compra de um edifício para comportar a empresa. 

 

Por serem itens ou serviços que aumentam a qualidade e/ou a produtividade da empresa, são considerados investimentos ao invés de gastos.

 

OPEX

opex

Já OPEX significa operational expenditure, ou seja, se refere às despesas operacionais. Em outros termos, são os gastos cotidianos como aluguel, combustível, publicidade, manutenção de equipamentos, salários de funcionários, entre outros.

 

Diferentemente do CAPEX, esses gastos não vão gerar ativos de capital, contudo, eles são necessários para manter a operação do negócio. Por serem gastos fixos, os custos de OPEX são dedutíveis do imposto de renda no mesmo ano da sua realização.

 

Entenda melhor a diferença!

 

Vamos dar um exemplo simples para que os dois conceitos fiquem claros:

 

Imagine que a sua empresa efetuou a compra de um veículo para realizar a entrega de produtos. O investimento feito é considerado um gasto COPEX, o produto passou a ser mais vendido após contar com serviço de entrega e, por isso, trouxe um retorno financeiro.

 

Porém, a compra de um veículo envolve custos de manutenção. É necessário frequentemente realizar revisões, troca de óleo, abastecer. Esses gastos vão ser considerados gastos OPEX, isto é, despesas operacionais para manter o veículo funcionando.

 

Ficou mais claro?

 

É nesse momento do texto que o leitor costuma se perguntar:

Mas afinal, em qual desses dois índices deve focar?

 

E a resposta não é simples, pois depende de diversos fatores. 

 

Uma empresa de tecnologia pode optar pela compra de um data center, que vai incluir outros gastos como espaço, armazenamento, uma equipe de TI. Isso representaria um investimento CAPEX, pois trata-se da compra de um ativo para a empresa.

 

Mas é possível que essa mesma empresa esteja querendo evitar despesas iniciais muito altas. Por isso, prefere optar por um data center hospedado em nuvem. Dessa forma, as despesas de capital deixam de existir, já que este serviço será administrado por um provedor contratado.

 

Esse é um exemplo de troca de um investimento CAPEX, com a compra de um data center aliado a gastos com hardwares e funcionários, por um investimento OPEX, através de um serviço de hospedagem em nuvem.

 

Portanto, é o contexto da empresa aliado ao modelo de gestão que vai definir qual investimento é melhor para a sua empresa.

 

Leia também: Boas práticas de gestão financeira, contábil e tributárias em empresas de TI

 

Para facilitar a sua tomada de decisão, vamos pontuar, a seguir, algumas vantagens e desvantagens de investimento em COPEX e OPEX.

 

Siga a leitura!

 

Vantagens e Desvantagens de COPEX e OPEX

 

Vantagens do COPEX:

 

 

Desvantagens do COPEX:

 

 

Vantagens do OPEX:

 

 

Desvantagens do OPEX:

 

capex e opex

Por que é tão importante entender as diferenças entre CAPEX e OPEX?

 

Por mais que os dois índices representem gastos para a sua empresa, é imprescindível fazer a gerência de COPEX e OPEX separadamente.

 

Investimentos em COPEX tem influência direta nos ativos da empresa e, por isso, devem sempre ser feitos visando o retorno do investimento a longo prazo.

 

Ainda, por se tratar geralmente de gastos fundamentais, caso a empresa não possua o capital inicial para os investimentos, é razoável considerar a contratação de um empréstimo, se a compra for realmente essencial para o negócio.

 

Em contrapartida, no OPEX os custos são de curto prazo e devem ser pagos com o próprio fluxo de caixa. 

OBS: Se o investimento em OPEX da sua empresa não estiver sendo quitado com o fluxo de caixa, recomendamos cuidado. Pode ser um sinal que a saúde financeira da sua empresa esteja comprometida.

 

Também vale relembrar que as despesas de OPEX são passíveis de deduzir do imposto no ano da sua realização.

 

Conclusão

 

Esperamos que ao final desse artigo você tenha compreendido o que são investimentos em CAPEX e OPEX, além das suas principais diferenças, vantagens e desvantagens.

 

Escolher o modelo que você deve investir, por outro lado, pode ser mais desafiador, tendo em vista que não há receita pronta.

 

É preciso ter em mente o objetivo principal desses gastos: garantir resultados e retorno financeiro com o menor risco possível.

 

Compreender a diferença de investimentos em ativos para despesas operacionais certamente vai ajudar a sua empresa a ter maior controle dos seus gastos. 

 

Porém, muitas empresas acabam realizando seus investimentos sem contar com um planejamento estratégico. Como dito acima, para saber onde investir, é necessário entender o contexto da empresa, o lugar que ela ocupa no mercado e o seu objetivo a longo prazo. 

 

Sem essas informações bem definidas fica difícil traçar um caminho confiável para conduzir a sua empresa rumo ao sucesso.

 

Agora que você já conhece os investimentos em CAPEX e OPEX, que tal traçar um bom planejamento estratégico para a sua empresa? 

 

Leia nosso E-Book: Melhores Métodos para fazer o Planejamento Estratégico da sua empresa e venha crescer com a gente!

EBITDA - saiba o que é e como calcular

Dentro do ramo empresarial, é muito comum realizar avaliações sobre a atuação das empresas, por meio de indicadores de desempenho. Hoje trataremos de um dos principais indicadores utilizados atualmente: o EBITDA.

 

Através dele, é possível realizar análises sobre o desempenho financeiro da sua empresa, mais precisamente, em relação ao fluxo de caixa. Isto é, a capacidade da sua empresa em gerar lucro, levando em conta, apenas, as atividades operacionais.

 

Isso porque, esse índice não leva em conta outros fatores como juros, impostos, taxas e outras questões tributárias.

 

Ficou interessado em saber como avaliar a sua empresa através do EBITDA?

Nesse artigo, vamos explicar pra você um pouco mais sobre esse índice, que pode ser um tanto quanto complexo, caso você não tenha uma boa compreensão de como calcular e analisar esses números.

 

Vem conferir!

 

O que é EBITDA?

 

Para compreender melhor esse índice, é necessário, primeiramente, entender o que significa essa sigla.

 

EBITDA significa Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. 

 

O que, traduzindo, fica: Lucros antes de Investimentos, Taxas, Depreciação e Amortização (LAJIDA).

 

Logo, esse índice vai calcular o fluxo de caixa, com foco na atividade-fim da empresa, levando em conta apenas as receitas e as despesas de uma empresa. 

 

Pois, embora os juros, impostos e a inconstância do mercado sejam fatores que geram impacto na receita, eles não correspondem, necessariamente, a performance e a eficiência da sua empresa em gerar lucro.

 

Esse índice é importante para quem comanda a empresa, uma vez que o EBITDA vai proporcionar uma análise sobre a sua eficiência e, consequentemente, ajudar na tomada de decisões. Mas também serve para o mercado poder avaliar as empresas que trazem melhor retorno para o investimento de capital.

EBITDA

Como calcular o EBITDA?

 

A forma para o cálculo do EBITDA é simples:

 

EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização

 

Mas é necessário realizar, primeiramente, o cálculo do lucro operacional para, em seguida, somar esse valor à depreciação e amortização.

 

Lucro Operacional

 

O primeiro passo para o cálculo do EBITDA é saber qual foi o lucro operacional líquido gerado pela sua empresa. Esse cálculo é feito pelo lucro operacional da empresa, subtraindo as despesas operacionais, comerciais e de gestão. 

 

Esse cálculo está relacionado com o DRE - Demonstração do Resultado do Exercício, ou seja, é um resumo das receitas e despesas da empresa, dentro de um determinado período que é, habitualmente, anual.

 

É um relatório que, por si só, já traz informações enriquecedoras a respeito da posição financeira da sua empresa.

 

Feito esse cálculo, é necessário somar o valor gerado aos custos de amortização e depreciação.

 

Amortização e Depreciação

 

A amortização é, basicamente, o pagamento de dívidas feitas por uma empresa, de maneira parcelada, durante um determinado prazo. 

 

Exemplificando, se a sua empresa solicitou um empréstimo de R$500 mil e realiza o pagamento dessa dívida em R$100 mil, por ano. O custo de amortização é de R$100 mil reais.

 

Já a depreciação diz respeito a perda de valor de um bem físico, conforme o tempo de uso, por conta do desgaste, utilidade e obsolência. Nesse caso, o exemplo mais comum é a compra de um veículo, que perde valor anualmente, isto é, desvaloriza, gerando a depreciação desse automóvel.

 

Portanto, se o índice de EBITDA está aumentando dentro de um período, é sinal que a sua empresa está sendo produtiva, rentável e lucrativa.

 

Vantagens do EBITDA

 

Vamos resumir agora algumas das principais vantagens dessa métrica, são elas:

 

 

 

 

 

 

lajida

Como analisar o EBITDA?

 

Um índice de EBITDA positivo é, logicamente, melhor do que um negativo. Porém, é preciso avaliá-lo em conjunto com outros indicadores, a fim de identificar falhas e aspectos positivos que vão auxiliar na descoberta da sua saúde financeira. Através desses indicadores, é possível até mesmo fazer o valuation da empresa.

 

Mas uma análise de EBITDA isoladamente, pode ser de mais valia para avaliar o ciclo operacional da sua empresa. Se o ciclo operacional está sendo mantido de forma saudável, é sinal que a empresa sempre terá caixa suficiente para o capital de giro, o que é imprescindível para a garantia do sucesso do seu negócio.

 

Portanto, o EBITDA é considerado um indicador extremamente confiável para diversas análise, mas é preciso entender que ele também possui limitações e caso esteja buscando análises mais detalhadas, é importante saber aliar os dados mostrados no EBITDA junto a outros indicadores e ferramentas de análise.

 

Relação do EBITDA com as Startups

 

Sabemos que a análise financeira do modelo de startups não é o mesmo que analisar financeiramente empresas tradicionais, uma vez que a maior parte do seu valor está no futuro, ou seja, o valor  de uma startup está muito mais no seu potencial de crescimento do que, necessariamente, no resultado das suas receitas. 

 

Muitas startups não gostam de compartilhar seus índices de EBITDA, nos anos iniciais, pois é muito comum que precisem do apoio de investidores, gerando, assim, números negativos mas que não querem dizer que a startup não tem potencial de lucro.

 

Apesar disso, uma análise de EBITDA pode ser muito vantajosa para startups, pois, através desse índice é possível saber exatamente em que momentosua a sua startup atingiu o ponto de equilíbrio e passou a gerar retorno sobre o investimento (ROI).

 

Conclusão

 

Nesse artigo explicamos pra você o que é EBITDA, a sua importância e as vantagens de utilizar essa métrica para compreender melhor sobre a saúde financeira da sua empresa. Além dos cuidados na hora de analisar esses dados isolados ou junto com outros indicadores.

 

É por meio de dados e análise que é possível compreender se a sua empresa ou startup está proporcionando bons resultados.

 

Fazer uma boa administração das suas finanças, desde o início, é primordial para o sucesso a longo prazo da mesma. Afinal, a empresa/startup que possui um bom controle de dados e um planejamento financeiro efetivo terá, por consequência, uma maior segurança para atravessar o dinamismo e a imprevisibilidade do mercado.

 

Gostou desse artigo?

 

Leia o nosso E-book: Planejamento financeiro para startups, para compreender ainda mais sobre como administrar melhor as suas finanças, visando um futuro mais saudável e rentável para a sua empresa ou startup.

 

Vem com a gente!

LTV: como calcular o Lifetime Value

Você já ouviu falar em LTV (Lifetime Value)?

 

Se você possui uma empresa, é natural que esteja sempre buscando novas formas de obter um crescimento saudável e sustentável, não é? 

 

Algo que, com certeza, vai ajudar sua empresa a alcançar esse objetivo são as métricas de vendas. 

 

Através dessas métricas, é possível obter uma visão geral do desempenho financeiro da sua empresa, assim como avaliar o retorno que o seu investimento está trazendo. 

 

Por isso, nesse artigo vamos falar sobre a LTV (Lifetime Value), que é basicamente uma métrica para calcular o valor que um cliente gerou para a sua empresa, durante o período em que ele consumiu seus produtos e/ou serviços.

 

Também vamos explicar como calcular esse valor, destrinchar os componentes que fazem parte dessa métrica e explicar a importância de conhecer e aplicar as métricas dentro do seu negócio.

 

Além disso, queremos ainda falar um pouco sobre o CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e a relação dessa outra métrica com o Lifetime Value.

 

Parece muita informação, né?

Mas pode ficar tranquilo!

 

Nós preparamos esse artigo para ensinar a você de maneira muito didática todos os fatores envolvidos no cálculo da LTV. 

Isso porque queremos que você não só entenda o conceito e os termos envolvidos, mas que termine esse artigo sabendo calcular e reconhecendo a importância dessas métricas para o crescimento duradouro da sua empresa.

 

Preparado?

 

O que é a LTV?

 

LTV ou Lifetime Value é o valor de retorno do cliente durante o período do seu relacionamento com a empresa. Traduzindo para o português, significa “valor do tempo de vida”, isto é, o lucro que um cliente gerou durante o tempo em que consumia seus produtos e serviços.

 

Ficou confuso?

 

Vamos a um exemplo para ilustrar:

 

Pense em uma faculdade particular que oferece aulas de administração empresarial e cobra uma mensalidade de R$1.000. O tempo do curso é de 4 anos. Logicamente, os estudantes precisam então efetuar o pagamento de 12 mensalidades anuais.

 

Portanto, para esse cálculo temos:

 

A forma para calcular o LTV é o valor do ticket médio multiplicado pela média de transações feitas ao ano. Esse valor é multiplicado pelo tempo de retenção dos clientes.

ltv

Dessa maneira, calculamos 1000 x 12 = 12.000. 

E 12.000 x 4 = R$48.000

 

Portanto, o ticket médio dessa empresa em relação aos alunos de administração empresarial é de 48 mil reais.

 

Ticket médio

 

Para o cálculo ficar mais ilustrativo, utilizamos acima o exemplo da faculdade, no qual o ticket médio tende a ser igual entre os clientes.

 

No entanto, é importante ter em mente que o ticket médio é calculado através do faturamento do mês dividido pela quantidade de clientes. 

 

Essa métrica é fundamental para analisar o crescimento do seu negócio e não é recomendado que seja analisada de forma isolada, mas sempre dentro de algum contexto. 

 

Por exemplo, o ticket médio de uma padaria é R$10, enquanto o de uma loja de eletrônicos é de R$2.000. Porém, apenas com esse dado isolado não é possível afirmar que a loja de eletrônicos seja mais rentável do que a padaria. Seria necessário analisar outros fatores. 

 

Para o cálculo do LTV, esse valor é calculado junto da quantidade de transações anuais e do tempo de retenção dos clientes.

 

Tempo de retenção dos clientes

 

Esse é outro índice importante para o cálculo do LTV, pois é ele que vai mostrar a média de tempo em que os clientes passam consumindo seus serviços. Consequentemente, é este o índice que vai indicar a capacidade da sua empresa em fidelizar seus clientes. 

 

Esse índice é ainda mais importante para empresas que trabalham com receitas recorrentes, como é o caso de empresas Saas, assinaturas de serviços de streaming, TV a cabo, assim como faculdades, escolas e academias.

 

CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e a sua relação com a LTV (Lifetime Value)

 

O CAC (Custo de Aquisição de Clientes) é a métrica utilizada para saber quanto a sua empresa investiu para atrair novos clientes. Desse modo, o cálculo é feito através do valor investido em marketing e vendas, dividido pela quantidade de clientes convertidos. 

 

Portanto, podemos dizer que quanto menor o CAC, maior é o lucro que a sua empresa vai ter, pois o custo de conversão é menor.

 

Relação entre CAC e LTV

 

Analisar os dois dados em conjunto é fundamental para saber o valor de custo para a aquisição de novos clientes, aliado ao valor que esse cliente gasta em média com seus serviços e por quanto tempo.

 

IMPORTANTE: Os valores do LTV NUNCA podem ser menores do que os de CAC. 

 

Se isso está acontecendo, é um sinal de que a sua empresa está gastando mais para converter clientes do que para retê-los como clientes fidelizados. 

 

Importância do LTV para a sua empresa

 

O cálculo do LTV hoje em dia é imprescindível para as empresas saberem, principalmente, o valor de faturamento que um cliente gera para a sua empresa.

 

Mas, também, é através dele que vamos observar, por exemplo:

 

É com esses dados, portanto, que é possível identificar estratégias e ações de vendas que estão dando retorno e outras que não estão gerando a expectativa esperada.

 

Além disso, é através dos dados de LTV que também é possível medir a experiência do cliente com a sua marca. 

 

A fidelidade de um cliente com a empresa está diretamente ligada ao atendimento ao cliente (Customer Success) e a atenção que ele recebe durante o período em que consome seus serviços. 

 

Se você já realiza os cálculos de LTV e CAC na sua empresa, mas sente que os números não estão dentro das suas expectativas, siga a leitura!

 

A seguir, vamos citar alguns pontos de como é possível melhorar seus índices de LTV, gerando, assim, um crescimento mais sustentável e duradouro para a sua empresa.

 

LTV

 

Como aumentar a LTV dentro da sua empresa

 

Você já percebeu que a LTV está ligada a diversas áreas dentro da sua empresa, né?

 

Marketing, vendas, customer success, gestão de relacionamento com o cliente e setor financeiro são apenas algumas das áreas que dialogam diretamente com esses números.

 

Sendo assim, vamos listar pra você algumas alternativas que você pode utilizar, visando aumentar o LTV:

 

1. Fidelização de clientes

 

Fidelizar os clientes deve ser o foco principal para as empresas que desejam aumentar o seu LTV. É possível utilizar diversas estratégias como um programa de recompensas ou um atendimento ao cliente focado em entender suas “dores” e apresentar soluções satisfatórias.

 

2. Experiência do cliente

 

É muito comum que os clientes desejem não apenas o consumo de produtos e serviços, mas também vivenciar uma experiência satisfatória durante todo o processo. 

 

Por esse motivo, investir em áreas de customer success é determinante para garantir uma maior satisfação e, consequentemente, um tempo maior de consumo dos serviços disponibilizados.

 

3. Aumento de Ticket Médio

Aumentar o ticket médio é essencial para acelerar o crescimento da sua empresa, pois é isso que vai indicar o quanto seus clientes estão consumindo em média. 

Se o seu ticket médio aumenta, o seu faturamento também e consequentemente o retorno sobre o investimento feito.

4. Cross-Sell: Venda mais serviços

Para estratégias de cross-sell é importante realizar uma boa análise sobre a necessidade dos seus clientes e a sua jornada para acertar a oferta.

É necessário ter uma persona bem definida, com seus objetivos e necessidades bem delineados.

Se bem utilizadas, as estratégias de cross-sell podem ser grandes aliadas para garantir um maior faturamento para a sua empresa e um tempo de relacionamento mais duradouro com os seus clientes.

 

Conclusão

 

Nesse artigo você aprendeu como as métricas de LTV são imprescindíveis para garantir um crescimento sustentável para a sua empresa. 

 

Além disso, através desses números é possível oferecer uma experiência melhor aos seus clientes, proporcionando padrões de atendimento mais elevados e estimulando, assim, a sua fidelização.

 

Uma empresa cresce de maneira mais saudável e sustentável quando seus investimentos são feitos com inteligência, através de dados que proporcionam ao empresário identificar as ações que estão gerando resultados e outras que poderiam ser repensadas.

 

Assim, além das métricas de LTV e CAC, o planejamento financeiro é primordial para as empresas que visam prosperar de maneira consciente, desenvolvendo estratégias e metas para atingir os seus objetivos com excelência.

 

Quando falamos de Startups, o contexto é ainda mais delicado, vez que enfrentam inúmeros desafios para validar seu produto/serviço no mercado, devido à escassez de recursos.

Portanto, tudo deve ser pensado estrategicamente para evitar contratempos que possam comprometer o andamento da empresa.

 

A MK sabe disso e elaborou um E-book sobre: Planejamento financeiro para Startups. Neste material vamos ressaltar a importância de elaborar um bom planejamento financeiro desde o início, assim como analisaremos dados e métricas, que vão indicar se a sua organização está gerando bons resultados.

Não fique de fora dessa, vem aprender com a gente!

Criptomoedas: uma visão contábil e financeira do assunto

O mercado financeiro está em constante mudança e com a evolução da tecnologia novas formas de investimentos estão cada vez mais presentes. As criptomoedas vieram para ficar e é necessário atualizar-se sobre as regras e funcionamento desse novo ativo, para não se prejudicar junto à Receita Federal.

Não tem familiaridade com criptomoedas? Não se preocupe! Neste artigo vamos te ensinar o que elas são, como funcionam e uma visão contábil sobre elas.

O que são Criptomoedas?

Criptomoedas são ativos digitais descentralizados que utilizam a criptografia para garantir a segurança das suas transações. Além disso, utiliza da tecnologia blockchain como registro contábil e distribuído que evita fraudes.

Exemplos: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Cardano (ADA), Binance Coin (BNB), etc.

Curiosidade: Todas as moedas citadas são criptomoedas. Contudo, em função do Bitcoin ter sido o pioneiro e ter se tornado o mais famoso, as outras criptomoedas que surgiram depois, passaram a ser chamadas de Altcoins. Portanto, Altcoins são moedas alternativas ao Bitcoin.

Conhecendo o Bitcoin (BTC)

O Bitcoin (BTC), de maneira simples e direta, é a primeira moeda digital do mundo. Criado em 2008 pelo programador não identificado conhecido apenas pelo nome Satoshi Nakamoto.  

Além disso, Nakamoto criou um sistema financeiro alternativo, onde as pessoas podem realizar trocas financeiras de maneira direta para outra pessoa (peer-to-peer). Ou seja, sem a necessidade de interferência de instituições financeiras.

Tecnologia blockchain e suas funcionalidades

Sobretudo, para entender toda a inovação e revolução por trás do Bitcoin (BTC) e demais  criptomoedas, é necessário entender o funcionamento da tecnologia responsável por essa grande rede em crescimento.

Nesse sentido, a tecnologia blockchain (cadeia de blocos) foi apresentada ao mundo, junto do Bitcoin (BTC), no artigo acadêmico “Bitcoin: um sistema financeiro eletrônico peer-to-peer”, publicado pelo suposto criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, em 2008.

Os maiores problemas encontrados na tentativa de criação de outras moedas digitais anteriormente foram que no ambiente digital, os dados podem ser copiados, alterados e trocados. A blockchain solucionou esses problemas e a invenção do Bitcoin (BTC) é revolucionário porque, pela primeira vez, o problema do gasto duplo foi resolvido sem a necessidade da intervenção de terceiros.

block chain

 

Na imagem acima é possível entender melhor o funcionamento desta tecnologia. Ou seja, cada bloco depende do bloco anterior por formarem uma cadeia de blocos e cada transação depende da aprovação dos outros blocos numa espécie de consenso que torna a rede segura.

Tokens

Além das criptomoedas, existem ainda os tokens. Embora seja comumente confundido com o anterior, existe uma diferença entre eles quando falamos de criptoativos.

As moedas digitais têm seu próprio blockchain, os tokens utilizam blockchains de outras criptomoedas.

Resumidamente, o token é uma representação de um bem em formato digital, a exemplo disso, podemos citar os diversos tipos existentes: de segurança, de capital, de utilidade, de pagamentos, etc.

NFT (Non-Fungible Token)

NFT é a sigla em inglês para Non-Fungible Token.

As NFT's representam algo único e ao contrário do Bitcoin (BTC) ou Ethereum (ETH), não são mutuamente intercambiáveis. Ou seja, seu objetivo é criar escassez digital verificável, assim como propriedade digital e a possibilidade de interoperabilidade de ativos através de diversas plataformas.

O fato é que a tecnologia veio para ficar, sendo possível comprar artes e até jogos dentro da blockchain.

Nos últimos meses foram inúmeras as notícias sobre vendas de NFTs por preços recordes.

Visão contábil sobre as criptomoedas

 

No Brasil, as criptomoedas e outros criptoativos são vistas como um bem como um carro e uma casa. Ou seja, suas alienações (compra, venda, permuta, etc) também devem ser declaradas à Receita Federal e as operações precisam ser comprovadas.

Desde Maio de 2019, a partir da Instrução Normativa RFB 1.888/2019, todas as operações que forem realizadas em ambientes disponibilizados pelas Exchanges de criptoativos domiciliadas no Brasil, serão informadas pelas próprias Exchanges, sem nenhum limite de valor.

Nesse sentido, o prazo para que as corretoras informem as operações é de 31 de dezembro de cada ano.

Além disso, vale destacar que a instrução normativa também estipula o valor das multas para os casos de prestação de informações incorretas ou fora do prazo. Bem como sugere que as operações realizadas entre as próprias pessoas físicas ou jurídicas, sem intermédio de corretoras, serão reportadas pelas próprias pessoas físicas e jurídicas. 

Quando é preciso declarar as criptomoedas no IR?

Primeiramente, a declaração deve ser feita por todos que possuírem R$1.000,00 (um mil reais) ou mais em criptoativos.

Em 2021 a Receita Federal disponibilizou novos códigos para a declaração:

Além disso, o pagamento do imposto deve ser feito por aqueles que tiverem ganhos em negociação de criptoativos, sendo o valor superior a 30 mil reais mensais e o pagamento deve ser feito por mês e não apenas no final do ano, como é o caso da declaração.

De igual forma, o recolhimento do imposto sobre os ganhos de capital deve ser feito até o último dia útil do mês seguinte ao da transação (através de DARF).

As alíquotas são:

Leia também: CBE - Entenda o que é a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior

 

criptomoedas

Grandes empresas já possuem ativos digitais no seu patrimônio

Anteriormente seria quase impossível imaginar que as organizações alocariam parte dos seus investimentos em moedas digitais. Afinal, é difícil pensar que uma organização consolidada investiria parte do seu dinheiro em um ativo tão volátil. Então, com a popularização dos criptoativos, grandes empresas passaram a assumir que possuem ativos digitais no seu patrimônio.

Apesar de algumas empresas não assumirem que possuem, de fato, criptoativos somados ao seu patrimônio, saíram algumas notícias que relacionam seu nome com as criptomoedas, o que leva a entender que as organizações estão por dentro da tecnologia.

Confira abaixo algumas delas:

Conclusão

Como vimos ao longo deste artigo, as criptomoedas e todo o ecossistema que as envolve estão ganhando um espaço cada vez maior no mundo inteiro. Apesar de ser uma tecnologia relativamente nova, seu potencial de crescimento é altíssimo, seja como parte de investimento do capital ou para ser utilizado no dia a dia da empresa.

Contudo, é necessário, nesse caso, se atentar aos detalhes contábeis dos criptoativos para não ser pego de surpresa pela Receita Federal.

Para te ajudar, nós da MK separamos um Guia de Tributação de novos Serviços Digitais com informações sobre Criptomoedas, Streaming, E-Commerce e SaaS. Não deixe de conferir!

O que é e como funciona o Crowdsourcing

É natural que uma Startup, no processo de lançamento de um Produto Viável Mínimo (MVP), enfrente inúmeros desafios e, muitas vezes, precise pensar em estratégias certeiras o suficiente para validar seu produto no mercado o mais breve possível. Para auxiliar os gestores nesse processo de desenvolvimento de ideias e execução do projeto, é que surge o que chamamos de Crowdsourcing.

[Tá bom. Mas o que seria, exatamente, o Crowdsourcing?]

Podemos resumir o termo em uma única palavra: Multidisciplinaridade.

Ainda ficou muito subjetivo, né?

Bom, continue acompanhando o nosso artigo, que vamos te explicar o que é e como funciona o Crowdsourcing

O que é o Crowdsourcing?

Antes de mais nada, é interessante trazermos um apanhado histórico sobre o assunto.

Crowdsourcing, que tem como significado a fusão das palavras crowd (multidão) e outsourcing (terceirização), é um termo que surgiu recentemente no mundo empresarial (aproximadamente 15 anos) e foi criado pelo jornalista Jeff Howe num artigo que escreveu para a revista Wired.

Howe defendeu que, apesar de não ter nascido por conta da tecnologia, o termo surgiu graças a transformação digital.

Em outras palavras, o que ele quis se referir em seu discurso, é que a força dos veículos de comunicação, sobretudo, da internet, hoje em dia viabiliza a colaboração coletiva, facilitando consideravelmente o contato entre pessoas, mesmo que estejam há milhares de quilômetros de distância.

[Mas, afinal, o que é Crowdsourcing?]

De maneira muito resumida, podemos dizer que se trata de uma "terceirização coletiva".

Ou seja, este modelo de produção e de estruturação de processos usa o conhecimento e os aprendizados do coletivo para resolver problemas e desenvolver uma nova solução.

crowdsourcing

Qual as vantagens do Crowdsourcing na empresa?

Conforme abordamos anteriormente, o fato de ser considerado uma terceirização coletiva, torna os projetos elaborados com esse método ''multidisciplinares'', o que, por si só, já resume um leque de vantagens para quem faz uso da técnica.

Além disso, existem outros inúmeros benefícios ligados ao uso do crowdsourcing, os quais listaremos alguns abaixo:

Adotando o Crowdsourcing na minha organização

Após analisar todas as vantagens que contemplam esse modelo de produção, você deve ter se convencido da gama de melhorias que ele pode trazer à sua empresa, não é mesmo?

Então continue acompanhando e saiba como adotar essa prática na organização.

1 - Tenha a coletividade e a inovação na sua cultura organizacional

Primeiramente, o Crowdsourcing deve ser um pilar da cultura organizacional para ser, de fato, efetivo. Ou seja, o pensamento e sentimento de coletividade e inovação devem se fazer presentes nas ações do dia a dia.

Caso contrário, num projeto maior, dificilmente as ações acontecerão de maneira democrática no grupo e o modelo não será benéfico.

Em outras palavras, uma organização que possui dentro da sua cultura a inovação e coletividade (com pessoas ligadas a mais de uma área e atuando em partjobs dentro da empresa) está mais próxima de bons resultados, com esta técnica, do que empresas consideradas conservadoras.

Leia também: Como o clima organizacional pode influenciar no desempenho dos colaboradores.

2 - Realize um diagnóstico das áreas

Apesar de ser uma ótima ferramenta, nem todas as áreas da empresa se beneficiarão com essa metodologia.

Por isso, o ideal é realizar um mapeamento dos setores para identificar aqueles com maior potencial para gerar bons resultados.

Além disso, outro ponto importante é identificar os colaboradores que possuem o perfil ideal para serem os responsáveis por inserir o crowdsourcing em suas respectivas equipes.

3 - Estimule e permita a construção coletiva

É necessário que a coletividade e inovação estejam presentes nos processos do cotidiano.

Ou seja, a empresa deverá utilizar plataformas e/ou metodologias que priorizem a contribuição e construção coletiva na hora de realizar tarefas e outras atividades.

Vale destacar que, neste ponto é possível envolver o público externo, como os clientes.

crowdfunding

Muitas empresas de sucesso adotam essa ferramenta

Atualmente as áreas que mais se beneficiam desse método de "terceirização coletiva" são: marketing e vendas (através do branding), desenvolvimento de produtos (pelo feedback de usabilidade) e a área de TI (pela programação e avaliação de softwares).

No entanto, isso não é nenhum impedimento e qualquer setor que tiver necessidade poderá fazer uso dessa ferramenta.

Bom, agora que já elencamos uma série de benefícios deste modelos de produção, separamos algumas empresas multinacionais que possuem o Crowdsourcing como ferramenta interna. Confira abaixo:

Conclusão

 

Como você pôde notar ao longo desse artigo, empresas que adotam o crowdsourcing podem (e certamente vão) colher ótimos resultados.

O motivo disso é que ao priorizar a construção coletiva e a inovação, a chance de conseguir soluções otimizadas cresce exponencialmente.

Quando falamos, especificamente, de empresas de tecnologia e Startups, entramos em um mundo praticamente novo, com soluções empresariais completamente fora do comum e, ao mesmo tempo, novos desafios em todas as esferas do negócio.

Por essa razão, é sempre importante destacar que, apesar dos avanços acelerados de produtos inovadores e disruptivos, essas empresas, quase sempre se desenvolvem em um contexto de extrema insegurança jurídica e tributária. Afinal, os processos de regulamentação promovidos pelo estado estão longe de acompanhar os passos largos dado por essas empresas.

E, não é novidade os problemas imensuráveis ($$) que uma empresa sem o devido preparo pode passar com os órgãos fiscalizatórios, né? O ideal é se precaver.

Nesse contexto, é essencial que modelos de negócio inovadores entendam a importância de realizar um planejamento tributário. Nós, aqui da MK Soluções Empresariais, abordamos o assunto em um Guia prático de Planejamento Tributário para empresas de tecnologia. Não deixe de conferir!

BPO Financeiro: como funciona e quais os benefícios

Tomar conta da parte financeira de uma empresa é um trabalho complexo e precisa ser feito com muita cautela. Contudo, na pressa do dia a dia, muitos empreendedores acabam não dando a atenção que este setor tão importante do negócio merece. Aí é que deve-se começar a considerar a possibilidade de terceirizar o serviço, comumente conhecido por BPO financeiro.

Empresas em fases iniciais, cujo orçamento normalmente é bem escasso, acabam não conseguindo, de imediato, bancar um setor financeiro exclusivo para o negócio, assim, é muito comum que os próprios gestores assumam o encargo, e muitas vezes sem sequer ter o olhar clínico e estratégico que as finanças de um empreendimento merecem.

Ao buscar alternativas para esse gargalo na operação, o empreendedor se vê limitado, em orçamento, para contratar um profissional com experiência de mercado, pelo seu alto custo. 

Nesse contexto, a contratação de uma empresa especializada em BPO financeiro nada mais é que um facilitador. 

[Mas facilitador de que?]

Nesse caso, podemos dizer que se trata de um ''facilitador de vidas de gestores'', que podem deixar que o setor seja administrado por profissionais que realmente entendem do assunto e, dessa forma, se dedicar de forma integral às atividades principais desempenhadas pela empresa. 

E quais as consequências disso? Potencialização de resultados de forma acessível e ágil

Vale destacar também, que algumas empresas de BPO possuem o foco de ser o próprio ''CFO as a service'' do negócio, atuando como uma diretoria financeira que planeja e organiza estrategicamente as finanças do empreendimento a curto, médio e longo prazo.

Quer entender um pouco mais sobre o assunto? Acompanhe nosso artigo que vamos te explicar o que é um BPO Financeiro e quais os benefícios que ele traz para o negócio!

bpo financeiro

O que é o BPO financeiro?

 

Primeiramente vamos entender o significado da sigla BPO: Business Process Outsourcing

Traduzindo para o português, significa terceirização dos processos de negócios. Ou seja, na prática, o BPO financeiro é quando um empreendimento contrata uma outra empresa terceirizada que fará a gestão das suas finanças.

Como dissemos anteriormente, empresas com o orçamento reduzido ou que não possuem um responsável exclusivamente para este setor são as que mais se beneficiam ao contratar um BPO Financeiro. 

Contudo, vale ressaltar, que qualquer empresa pode realizar essa terceirização. No caso de empresas maiores, este modelo auxilia a equipe a se desvincular de atividades que prejudicam seu desenvolvimento. 

Vale destacar também que além da parte financeira da empresa, a terceirizada também pode realizar a parte contábil. 

A escolha da mesma empresa para realizar o BPO financeiro e a contabilidade é uma grande vantagem. Afinal, isso oportuniza que a empresa alinhe os processos das duas áreas, mantenha o controle de uma forma muito mais efetiva e, consequentemente, alcance resultados satisfatórios antes do esperado.

Mas aqui vai uma observação importante! Os serviços mencionados acima, apesar de serem vistos como complementares, não se confundem e devem ser executados de forma independente. 

O que faz um BPO financeiro?

 

Primeiramente, vamos ressaltar que cada empresa possui exigências diferentes e o trabalho de um BPO financeiro pode mudar em cada organização. No entanto, de modo geral, no BPO financeiro qualquer atividade do setor pode ser terceirizada, desde tarefas mais operacionais até tarefas estratégicas.

Elencamos algumas tarefas operacionais que podem ser terceirizadas:

Também são inúmeras as tarefas estratégicas desempenhadas pelo BPO, dentre elas, podemos citar a criação e manutenção do orçamento empresarial, análise periódica de resultados, criação e acompanhamento de KPIs, projeções de fluxo de caixa e assim por diante.

Como um todo, as ações estratégicas do BPO financeiro variam da própria demanda da organização: O time de BPO atuará onde houver a necessidade de gestão e inteligência financeira. 

Quando falamos de Startups, por exemplo, uma outra atividade de extrema relevância realizada pelo BPO financeiro é a análise e preparação da empresa para receber um investimento externo.

Inclusive, destacamos que em nosso artigo ''Aporte financeiro: como preparar a sua empresa para receber um investimento'', abordamos inúmeras dicas sobre como organizar a sua gestão financeira para receber um aporte. Confira! 

Qual a importância do BPO financeiro? E por que contratá-lo?

 

Em empresas muito jovens ou startups que desejam crescer e alcançar a escalabilidade o mais breve possível, um dos ativos mais escassos é o tempo. Dessa forma, a contratação de um BPO Financeiro para modelos de negócio como esses, auxilia (e muito!) o empreendedor a focar no que realmente importa: seu serviço/produto principal. 

Além disso, atividades como controle de fluxo de caixa e diagnósticos de problemas financeiros geralmente são realizadas de maneira muito mais precisa e eficiente, afinal, a gestão das finanças da empresa estará nas mãos de especialistas no assunto, com vasta experiência profissional.

Pois bem, como dissemos, a terceirização do setor financeiro reflete em pontos que vão muito além da parte operacional, auxiliando, inclusive, nas tomadas de decisões dos gestores, com foco total no crescimento do negócio.

Assim, a proposta de valor do BPO Financeiro é entregar Gestão e Inteligência Financeira de alto nível, de forma acessível e sem desfocar o empreendedor dos seus objetivos estratégicos. 

A otimização dos resultados financeiros da empresa é o ponto chave!

BPO

6 benefícios ao utilizar o BPO financeiro

 

Agora que você já sabe o que é um BPO financeiro e entendeu de forma geral como ele funciona, listamos 6 benefícios que esse serviço traz para as empresas. 

1- MELHORA NO CONTROLE FINANCEIRO

Infelizmente ainda é muito comum que o setor administrativo de empresas seja desorganizado (principalmente quando se tratam de pequenos negócios ou Startups). Por essa razão, não podemos deixar de falar sobre o controle financeiro como um dos principais benefícios. Afinal, ao contratar uma equipe especializada para cuidar do seu setor financeiro, você terá um controle rigoroso sobre as entradas e saídas, além de uma análise do cenário atual e futuro do negócio. 

2- GANHO DE TEMPO

Certamente você já ouviu a expressão “Tempo é dinheiro”, né?

Podemos dizer que um dos melhores benefícios gerados pelo BPO financeiro é o ganho de tempo para focar no que realmente é necessário.

Em startups, por exemplo, é super normal que os sócios assumam o controle financeiro, até mesmo por conta do orçamento reduzido. No entanto, na maioria das vezes não possuem o conhecimento necessário para realizar a atividade de maneira adequada. 

3 - MENORES CUSTOS OPERACIONAIS

Toda empresa, em algum momento, já precisou (ou precisará) pensar em reduzir custos. No caso de startups, isso é ainda mais comum em virtude do orçamento limitado que normalmente possuem. Nesse cenário, a contratação pela empresa de uma equipe qualificada para realizar as tarefas do setor financeiro e contábil demanda um valor muito elevado, que muitas vezes acaba não sendo viável. 

A contratação de um BPO financeiro, também vem como uma solução a problemas como esse, afinal, reduz os custos da folha de pagamento, oferecendo um serviço de qualidade e que cabe dentro do orçamento da empresa.  

4 - AUXÍLIO NA HORA DA TOMADA DE DECISÃO

Nada melhor do que quem está por dentro de toda a atividade financeira, com indicadores e informações para auxiliar na definição de estratégias e maximização do lucro. Né?

A terceirização do setor financeiro, como dito anteriormente, vai além dos aspectos operacionais do negócio. Uma equipe qualificada que cuida das finanças consegue também prover informações muito importantes aos gestores e sócios.

5 - SERVIÇO PERSONALIZADO

Nós sabemos que cada empresa possui necessidades, limitações e responsabilidades diferentes. Nesse sentido, é possível montar um plano para um BPO financeiro mais simples, com foco nas tarefas operacionais. Ou, no caso de empresas maiores, um plano com foco em análises e estratégias mais elaboradas.

6 - MUITO MAIS SEGURANÇA PARA A SUA EMPRESA

Nada melhor do que sentir que a sua empresa está segura, né? É exatamente isso que a contratação de um BPO financeiro proporciona. A equipe contratada estará todos os meses do ano disponível para resolver ou auxiliar na solução de qualquer problema que envolve as finanças do negócio. 

Além disso, é importante mencionar também, que equipes responsáveis pelo BPO financeiro certamente estarão sempre atualizados com alterações legislativas e questões que envolvem o financeiro de empresas, focando sempre na redução de custos com impostos e mantendo todas as obrigações em dia.

Conclusão

 

Conforme abordamos ao longo deste artigo, a contratação de uma equipe especializada para o BPO financeiro é muito benéfica para as empresas. Afinal, com ela é possível focar no que realmente faz a empresa crescer, sem deixar o setor financeiro de lado.

Os benefícios vão muito além de aspectos operacionais, vez que uma equipe preparada e por dentro de tudo que envolve as finanças do negócio, pode auxiliar os empreendedores e gestores a tomar decisões de forma muito mais eficiente (sempre baseados em dados e com o auxílio do planejamento estratégico da empresa). 

Se interessou pelo serviço de BPO Financeiro para a sua empresa? A MK Soluções Empresariais, por exemplo, atua há mais de 27 anos nas áreas de contabilidade e finanças. Entre em contato agora e solicite um orçamento dos nossos serviços.

Mais do que prestar serviços contábeis e financeiros, trabalhamos para potencializar o crescimento do seu negócio!

 

Orçamento Base Zero: conceito e benefícios

No ecossistema empreendedor, especialmente quando falamos de Startups (que contam com escassez de recursos e estão imersas num cenário altamente instável), manter um controle financeiro estratégico é essencial para identificar falhas e otimizar o desempenho do negócio. No entanto, fazer uma gestão inteligente do dinheiro de um empreendimento é uma tarefa bem complexa.  Desse modo, o método Orçamento Base Zero (OBZ) pode funcionar como um meio facilitador na reestruturação das finanças e no controle de gastos excessivos e dispensáveis.

Essa metodologia tem como objetivo realizar uma análise com foco maior nas prioridades atuais da empresa e, assim, alinhá-las ao planejamento financeiro, desconsiderando todo o passado do negócio e, junto dele, despesas que podem ser facilmente evitadas.

Quer entender melhor como funciona essa importante ferramenta na gestão financeira de uma empresa?

Nós te explicaremos tudo sobre o conceito do Orçamento Base Zero e seus benefícios neste artigo.

orçamento base zero

O que é um Orçamento Base Zero?

Conforme dissemos, o Orçamento Base Zero, é uma metodologia utilizada para realizar o planejamento financeiro da empresa de uma maneira um pouco diferente dos métodos tradicionais.

Isso porque, o OBZ não leva em consideração os resultados e dados extraídos do ciclo anterior. Aqui, as receitas e despesas partem de uma "base zerada" para não influenciarem nas decisões futuras da organização.

Dessa forma, ao desconsiderar os valores anteriores, todas as receitas, custos e investimentos são avaliados de maneira individual.

Assim, é possível reduzir despesas financeiras supérfluas e ter um maior aproveitamento na utilização dos recursos da organização e também dos investimentos.

Vale destacar que modelos de negócio como Startups precisam, inevitavelmente, de investimentos externos para acelerar o seu desenvolvimento e validar o produto no mercado, por isso, é essencial organizar as finanças da empresa, com projeções coerentes e realistas, de forma a reduzir os riscos e assim, atrair bons investidores.

Leia também: Aporte Financeiro: como se preparar pra receber um investimento.

Como realizar o Orçamento Base Zero na sua empresa?

Provavelmente o que te trouxe até aqui foi exatamente essa questão: Como funciona o processo de aplicação do Orçamento Base Zero em um negócio?

Continue acompanhando que vamos te explicar de forma didática, através de 5 passos!

1º passo - Mobilize as pessoas:

Antes de tudo, você deve mobilizar as pessoas da empresa.

Talvez essa seja uma das partes mais difíceis para montar o OBZ dentro da organização.

É necessário contar com a colaboração de todos da empresa pois uma das consequências dessa metodologia é a redução de custos.

Pense que no lugar da sua empresa, é a sua casa. Como é possível reduzir custos de uma casa sem a colaboração de todos que moram nela? O mesmo acontece nas organizações.

Ainda assim, vale destacar que é muito comum alguns setores não estarem inclusos nesse plano de redução de despesas, em virtude da atividade que exercem e sua indispensabilidade.

Obs: Eventualmente pode ocorrer de alguns setores/gerentes não concordarem com as medidas. Por isso, tente sempre explicar os motivos e objetivos das atitudes e qual a importância para o futuro da organização. Dessa maneira, os atritos serão reduzidos e certamente haverá uma maior adesão dos colaboradores.

2ª passo - Setorize a empresa:

Como falamos anteriormente, as análises nessa metodologia são feitas de maneira individual. Ou seja, é necessário separar financeiro, marketing, vendas, entre outras áreas que existirem na sua empresa.

É normal que em negócios menores ou que recém iniciaram, alguns setores sejam um só. Porém, neste momento, é hora de separá-los para a análise dos processos ser feita individualmente, identificando, assim, quanto cada área gasta e quanto necessita para produzir.

3º passo - Defina os motivos da redução de custos:

Neste momento você deve lembrar: o básico precisa ser dito.

Relembre os motivos que fizeram você optar pela redução de custos na empresa.

Aqui, é necessário se perguntar quais são as estratégias que serão o foco neste momento e como será feito o planejamento.

Além disso, outro ponto importante é expor para equipe esses objetivos e motivos para ter o devido apoio de todos e não ser encarado apenas como uma simples redução de custos da organização.

4º passo - Análise das métricas:

Para reduzir os custos é necessário analisar as métricas.

Quanto você vende? Por quais processos seus produtos e/ou serviço passam? Sua empresa passa por alguma sazonalidade?

Todas essas e outras perguntas são de extrema importância para inicia um Orçamento Base Zero.

Em nosso E-book de boas práticas de gestão financeira você encontra um ótimo conteúdo que vai te auxiliar nessa etapa do processo. Faça o download clicando aqui.

5º passo - Defina o seu valor mínimo:

Por último, é necessário definir o valor mínimo que o negócio precisa para funcionar. Ou seja, seu valor limiar.

Vamos voltar ao exemplo anterior sobre o funcionamento da nossa casa.

Sabe aquele serviço de streaming que todo mês debita no cartão de crédito que ninguém usa e ninguém sabe o motivo de ainda não ter sido cancelado? Esse é o mesmo pensamento que deve ser considerado na hora de montar o Orçamento Base Zero da empresa.

É normal na organização existirem despesas que são recorrentes, mas não são essenciais para o seu desenvolvimento.

Ao analisar todo o processo da empresa, esses gastos e despesas acabam se sobressaindo e sendo percebidos.

Por consequência disso, todo valor que "sobra" desses gastos supérfluos são destinados a melhorar o negócio como um todo, impactando diretamente na entrega do serviço ao cliente.

OBZ

Quais os benefícios do Orçamento Base Zero nas empresas?

Você já deve ter percebido quais os principais benefícios que a OBZ pode trazer para a sua empresa, né?

Porém, de qualquer forma, nós vamos relacionar mais alguns pontos benéficos dessa metodologia.

Além de todos esses benefícios pontuais, o OBZ amplia a visão estratégica da organização. Afinal, é possível que cada gestor da empresa entenda o planejamento detalhadamente. Podendo assim elaborar seus planos setoriais com muito mais precisão e utilizando apenas os recursos necessários.

CONCLUSÃO

A metodologia do Orçamento Base Zero OBZ é mais uma ferramenta estratégica que serve como uma importante aliada para o crescimento da sua empresa. Afinal, reduz os custos e aumenta a eficiência dos processos, sendo possível realizar uma entrega muito mais positiva aos clientes finais.

Apesar disso, destacamos que essa metodologia deve ser aplicada com uma frequência baixa para não ter um impacto negativo na empresa.

Bom, ao longo deste artigo falamos diversas vezes sobre como um bom planejamento pode fazer diferença no seu negócio, não é mesmo? Portanto, se você é gestor de uma Startup e tem interesse em fazer um planejamento financeiro completo, mas não sabe por onde começar, aqui na MK, nós elaboramos um E-book completo onde ensinamos os melhores métodos para realizá-lo. Faça download clicando aqui!

Saiba quais são os principais indicadores de endividamento

Raras são as empresas que nunca precisaram, em algum momento, contar com recursos de terceiros para dar andamento ao negócio. Por conta disso, é extremamente importante estar atento aos indicadores de endividamento, pois um alto volume de dívidas e empréstimos descontrolados, podem colocar a saúde financeira da empresa em risco.

Para conduzir o financeiro da empresa em segurança e sem nenhum risco de quebrar, é necessário manter o acompanhamento assíduo de algumas métricas, dados e estatísticas específicas. Isso porque, elas ajudarão a entender não só as perspectivas de desempenho da empresa, como também identificar quais são os pontos de atenção que ela possui.

Mas o que são exatamente indicadores de endividamento? Como fazer o cálculo? Quais informações é preciso verificar com a contabilidade? Acompanhe o nosso artigo que iremos esclarecer todas essas dúvidas.

indice de endividamento

O que são Indicadores de Endividamento?

 

Como dissemos, praticamente toda empresa inevitavelmente precisa contar com capital próprio ou aportes financeiros externos para custear as despesas do negócio.

O endividamento é sadio quando a empresa utiliza os recursos de terceiros para ampliar o negócio ou para outra atividade que auxilie no desenvolvimento da empresa. Afinal, os resultados gerados através do investimento do capital suprem o seu valor e ainda geram lucro.

Em contrapartida, o endividamento causado para pagar outras dividas pré-existentes, não é considerado tão benéfico para a empresa. Isso porque, os custos destes empréstimos são altos e a empresa tende a entrar num looping de dividas.

De forma simplificada, podemos dizer que os indicadores de endividamento demonstram não só o nível das dívidas, mas também as qualidades e a estrutura do capital da empresa.

A partir de agora, apontaremos os principais indicadores de endividamento, continue acompanhando!

Participação de Capitais de Terceiro (PCT)

Esse primeiro indicador revela o quanto dos recursos totais da empresa são oriundos de capital de terceiros. Em outras palavras, demonstra o nível de endividamento da empresa.

Sua fórmula é:

PCT = (Passivo Circulante + Exigíveis a longo prazo) / (Passivo Circulante + Exigíveis a longo prazo + Patrimônio líquido)

Aqui, o passivo circulante e os exigíveis a longo prazo são capitais de terceiros, enquanto o patrimônio líquido são os capitais próprios.

Vale destacar que o aumento na participação do capital de terceiros pode dificultar a captação de recursos externos. Afinal, torna a empresa mais vulnerável aos imprevistos do mercado.

Neste caso, é interessante buscar referências no setor para o mesmo indicador e assim manter o equilíbrio.

Composição do endividamento (CE)

Como explicamos anteriormente, alguns endividamentos não são benéficos. É o caso do CE quando concentrado no curto prazo.

Por essa razão, é essencial realizar o monitoramento da composição do endividamento no curto e longo prazo. Isso porque, se houver uma concentração maior do endividamento no curto prazo, a empresa pode enfrentar dificuldades para cumprir com seus compromissos.

Em contrapartida, se o CE indicar um maior endividamento a longo prazo, a empresa terá mais tempo para se planejar a reverter a situação, sem que seja necessário tomar medidas custosas.

Sua fórmula é:

CE = Passivo Circulante/ (Passivo Circulante + Exigíveis a longo prazo)

Obs: A antecipação de recebíveis é onerosa e eleva os custos. Tornando o endividamento de péssima qualidade. Por isso, o ideal é evitar este recurso ao máximo.

Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)

Aqui, o indicador vai destacar a estrutura de capital da empresa.

Se a empresa imobilizar o seu patrimônio demais, menos recursos próprios disponíveis. Ou seja, a empresa fica com uma maior dependência de capitais de terceiros para financiar o ativo circulante.

A fórmula do IPL é:

IPL = Imobilizado/ Patrimônio Líquido

Mais uma vez ressaltamos a importância de buscar referências no segmento para basear os resultados, uma vez que apenas o cálculo do indicador sem um contexto, não fornecerá informações tão úteis.

Imobilização dos Recursos a Longo Prazo (IRPL)

Esse indicador  de endividamento revela o quanto de recursos de longo prazo e do patrimônio líquido a empresa aplica no seu capital imobilizado. 

Além disso, o indicador também se refere à estrutura de capital da empresa. Isto é, verifica quanto a empresa aplicou no imobilizado em relação ao exigível a longo prazo e patrimônio líquido.

Os imobilizados têm características de vida útil longa. Ou seja, é comum utilizar recursos de longo prazo para comprar os bens.

O IRPL possui a seguinte fórmula:

IRPL = Imobilizado/(Exigíveis de Longo Prazo + Patrimônio Líquido)

 

indicador de endividamento

Índice de Endividamento Geral

 

O Índice de Endividamento Geral é um dos indicadores financeiros mais básicos utilizados na análise de endividamento da empresa.

Ele determina a proporção do endividamento da empresa em comparação com o total do seu ativo. Em outras palavras, o quanto dos ativos do negócio estão financiados por terceiros.

Como calcular?

O seu cálculo é feito ao dividir o total da dívida de curto e de longo prazo pelo total do ativo.

EG = (Capital de terceiros/ Ativos totais) x 100

Como analisar o índice de endividamento geral?

Conforme já falamos, os indicadores de endividamento sozinhos não nos fornecem muitas informações sobre a qualidade financeira da empresa. É necessário analisar os números e colocá-los em um contexto.

Alguns pontos comumente analisados são:

  1. Objetivo do endividamento: Se foi para financiar um projeto rentável, por exemplo, não tem problema. Mas se foi para efetuar o pagamento de outras dívidas, a saúde financeira pode estar comprometida.
  2. Custo da dívida: É hora de analisar os juros que estão vinculados a ela.
  3. Capacidade de pagamento aos credores: Neste momento é necessário avaliar qual o cronograma para pagamento desta dívida. Frequentemente, empresas com um longo plano de pagamento possuem uma saúde financeira comprometida.
  4. Comparação da dívida da empresa aos seus pares: É preciso verificar qual o setor da empresa (alguns segmentos naturalmente possuem mais dividas).

Conclusão

Como vimos ao longo deste artigo, é importante levar em conta diversos aspectos das dívidas de uma empresa antes de avaliar se seus indicadores de endividamento são ou não saudáveis.

Nesse sentido, o ideal seria avaliar outros fatores além do endividamento geral, sendo alguns deles: as vantagens competitivas, os outros indicadores de endividamento, custo da dívida, a capacidade de pagamento e a comparação da empresa dentro do seu mercado.

Por outro lado, destacamos que analisar os indicadores de endividamento não é o único ponto que merece atenção na empresa. Isso porque, é de extrema importância contar com um Planejamento Financeiro coerente aos objetivos e metas do negócio, apontando diretrizes e ações que farão a empresa alcançar suas metas (com riscos menores de endividamentos irreversíveis).

Nós, da MK Soluções Empresariais, elaboramos um ''Ebook de Planejamento Financeiro onde abordamos  principais pontos e processos para execução de um planejamento financeiro, além de sanar as principais dúvidas sobre o assunto.  Não deixe de conferir!

 

Planejamento Estratégico

ARR e MRR: por que são tão importantes para as empresas SaaS e como calcular?

Em todas as empresas, ter o controle sobre os resultados a partir de métricas é de extrema importância. Afinal, o sucesso empresarial e a prevenção de riscos estão diretamente ligados aos números. Nas empresas SaaS as métricas são um pouco diferentes, sendo que a ARR e a MRR são as mais conhecidas.

Neste modelo de negócio o seu desenvolvimento  está associado à satisfação do cliente, por isso medir e otimizar as métricas é fundamental.

Contudo, é normal que muitas pessoas confundam os indicadores ARR e MRR. E se você for uma dessas pessoas, não se preocupe.  Neste artigo vamos explicar tudo sobre elas e como aplicá-las na sua empresa SaaS.

O QUE SÃO ARR E MRR?

Vamos começar por ordem alfabética?

ARR

ARR (Annual Recurring Revenue) significa, em português, faturamento recorrente anual. Em outras palavras, é um ótimo indicador da saúde do faturamento da empresa, pois estima o valor anual a partir das assinaturas.

Nesse sentido, essa métrica faz com que o gestor tenha um panorama da situação financeira vigente da empresa. Ou seja, é possível observar se as metas estão sendo atingidas ou se será necessário revisá-las. Assim como, permite analisar se é preciso fazer trocas de preços ou até mesmo lançar novos produtos.

MRR

MRR (Monthly Recurring Revenue) significa , em português, receita recorrente mensal. Resumidamente, ele auxilia no fornecimento de informações que proporcionam a realização de análises para o crescimento da empresa e também de valores futuros da empresa.

Essa métrica liga as áreas de gestão estratégica e financeira. Ou seja, facilita que os setores da empresa que precisam de investimento para melhorar as vendas sejam identificados.

Qual a diferença entre o ARR e MRR?

O faturamento recorrente anual (ARR) é calculado anualmente, enquanto a receita recorrente mensal (MRR) é avaliada mensalmente. Ou seja, uma dá uma visão micro da empresa e a outra dá uma visão mais macro.

Nesse sentido, as duas métricas oferecem informações sobre a qualidade do negócio e viabilizam que o gestor e a equipe tomem decisões consideravelmente importantes para melhorar ainda mais suas vendas e alcançar as metas de faturamento.

Além disso, enquanto o MRR é um dado comprovado e oficial da sua empresa, o ARR é uma projeção do mesmo, e portanto, não apresenta a mesma precisão do MRR.

Nesse caso, sugere-se que ações mais finais e que necessitem maior precisão, tenham o MRR como base.

Resumidamente, o ARR é usado para realizar o planejamento das ações no médio e longo prazo. Mas, o MRR funciona mais para as ações de curto prazo.

As duas métricas ajudarão na construção do seu planejamento estratégico. Então, se você tem dificuldade ou não sabe como iniciar o da sua empresa, nós aqui da MK elaboramos um e-book que te oferece o passo a passo sobre o assunto. Você pode conferir clicando aqui.

ARR

QUAL A IMPORTÂNCIA DESSAS MÉTRICAS PARA EMPRESAS SaaS?

Como toda métrica, o cálculo ARR e o cálculo MRR trazem muitos benefícios para a saúde financeira da empresa.

Com o MRR é possível obter uma visão do futuro da empresa e assim tomar as decisões para um melhor desenvolvimento e faturamento.

Outro ponto benéfico do MRR é a possibilidade de criar estratégias de fidelização dos clientes. Afinal, através dele também podemos medir outras métricas complementares, de retenção e crescimento da receita com a nossa base.

Assim, estas métricas definirão estratégias de retenção, captação e potencialização da receita com nossos clientes recorrentes.

COMO CALCULAR O MRR?

Como falamos anteriormente, o MRR é uma métrica que traz uma receita previsível mensalmente para as empresas. Ou seja, é possível verificar os ganhos do negócio, com o cálculo sendo feito da maneira correta.

São duas formas de calcular o MRR.

1ª maneira de calcular o MRR

Nesta primeira maneira, o número de pagamentos recebidos mês a mês é considerado. Ou seja, o valor pago pelos clientes assinantes do seu serviço.

O cálculo é bem simples, basta somar todas as assinaturas que vencem no próximo mês. Mas lembre-se de não considerar os serviços variáveis como taxas de adesão.

MRR = VALOR TOTAL RECEBIDO

2ª maneira de calcular o MRR

Já na segunda maneira, o cálculo é feito pelo total de clientes ativos multiplicados pelo valor mensal pago pelos clientes assinantes dos seus serviços.

MRR = Média recebida*total de clientes 

Após esse cálculo inicial, é necessário realizar outros três cálculos para comparar o MRR do mês anterior em relação ao atual. Chamamos de novos MRR, MRR adicionados e MRR cancelados (vamos ver sobre eles no próximo tópico).

Como calcular o crescimento do MRR?

A princípio, todos os meses a sua empresa ganha, perde ou atualiza os contratos e consequentemente tem novas receitas provenientes desses novos clientes.  Por isso, se deve calcular o crescimento do MRR.

Importante ressaltar que estas métricas não são importantes apenas para cálculo de Crescimento de MRR: Todas tem um valor individual para a tomada de decisões.

Portanto, cuide e acompanhe estas métricas!

Por fim, para calcular o crescimento do MRR você deve considerar os três aspectos anteriores numa mesma fórmula:

Crescimento MRR = Novos MRR + MRR adicionado - MRR cancelado

Dessa forma, é possível acompanhar o seu crescimento em relação aos meses anteriores. Além de visualizar melhor os seus resultados.

COMO CALCULAR  O ARR?

O cálculo para descobrir a receita recorrente anual (ARR) é bem simples. Basta multiplicar o valor do MRR pelo número de meses do ano (12).

ARR = MRR X 12

Apesar de simples, o cálculo do faturamento recorrente anual, está diretamente ligado ao cálculo da receita recorrente mensal. Ou seja, é muito importante realizar o cálculo do MRR certo para  o ARR retratar a realidade do negócio.

É bom lembrar que muitas empresas acabam focando em conquistar novos clientes e esquecem de trabalhar para manter os atuais. Isso é importante não apenas para o ARR, mas também para o CAC (Custo de Aquisição do Cliente). Ou seja, quanto mais tempo um cliente se mantem dentro da sua base, maiores as chances dele dar lucro para o seu negócio.

arr e mrr

CONCLUSÃO

 

Conforme abordamos ao longo deste artigo, o ARR e o MRR são métricas muito importante para empresas SaaS. Ainda mais quando o cálculo desses dois indicadores impactam diretamente nas tomadas de decisões do negócio.

Vale lembrar que é muito importante ter o apoio de uma equipe profissional nesse momento para não ter nenhum erro no cálculo. A escolha de uma empresa de contabilidade é importante para a empresa como um todo.

Além dessas  métricas, contar com um planejamento financeiro adequado a realidade da empresa, pode auxiliar no alcance de resultados muito mais satisfatórios em menos tempo. Por isso, se você for gestor ou responsável pelo financeiro de uma Startup, não deixe de conferir o E-book: Planejamento Financeiro para Startup. Faça o download clicando aqui

Investidor anjo: a importância para o sucesso do negócio e como atrai-lo

A busca por um investidor-anjo que tenha, que além do capital necessário, todo um conhecimento que realmente auxilie no crescimento da empresa não é tão fácil quanto pode parecer.

Afinal, antes de qualquer coisa, é preciso convencer o investidor de que a empresa tem total potencial de lucratividade.

Normalmente os investidores anjo são empresários bem sucedidos, possuidores de grande experiência profissional e que agregam muito no crescimento da empresa. Por essa razão, em grande parte das vezes, não fornecem apenas um capital financeiro, mas junto dele uma bagagem que comumente chamamos de ''capital intelectual''.

Mas o que uma startup precisa, de fato, para receber os investimentos?

E como atrair o investidor ideal para a sua empresa?

Continue lendo este artigo que vamos esclarecer tudo sobre o tema.

O QUE É UM INVESTIDOR ANJO?

 

Antes de te contar como a sua startup pode atrair um investidor anjo, precisamos falar um pouco mais sobre ele.

O termo “investidor anjo” não surgiu no Brasil, na verdade, veio dos Estados Unidos no início do século 20.

Naquela época, os investidores “patrocinavam” peças da Broadway que não tinham dinheiro para serem produzidas.

Dessa forma, assumiam os riscos do negócio e participavam dos retornos financeiros.

Atualmente, a história se dá de uma forma um pouco diferente: no lugar das peças da Broadway, os investidores anjo “patrocinam” empresas iniciantes. Assim, como dissemos anteriormente, não são investidos somente capital financeiro, mas também intelectual, ajudando a empresa a se desenvolver da melhor maneira possível.

De maneira geral, o investidor-anjo é uma pessoa física que usa do seu próprio dinheiro para investir em modelos de negócios como as startups com alto poder de crescimento e lucratividade. Em alguns casos, esse investimento é feito por pessoas jurídicas.

Por essa razão, quando startups estão se preparando para escalar, é normal receber esse apoio para viabilizar o negócio.

Você já ouviu falar na série de game show Shark Tank? Esse é um clássico exemplo de investidores anjos que realizam aportes financeiros (e também intelectuais) em ideias de negócios que acreditam no potencial de retorno. 

 

investimento

QUAL A IMPORTÂNCIA DE UM INVESTIDOR ANJO PARA A STARTUP?

 

Primeiramente, é importante destacar que um investidor anjo concede a startup aquele capital que falta para desenvolver e dar o devido prosseguimento ao projeto.

Na maioria das vezes, é o primeiro montante que entra na empresa após o capital dos sócios-fundadores. No entanto, para além da parte financeira, o empresário que aplica seu dinheiro na startup traz consigo experiências anteriores que costumam ser muito proveitosas.

Afinal de contas, os gestores de startups costumam ser empresários de primeira viagem que ainda estão aprendendo a lidar com a rotina do empreendedorismo e todos os detalhes que o envolvem. 

Vale lembrar que, apesar da necessidade de serem consultados para as grandes tomadas de decisões da empresa, os investidores anjo normalmente não acompanham o dia a dia do negócio e quase nunca estão presentes.

Sendo assim, em virtude da sua vasta experiência, é natural que sejam uma peça chave em decisões importantes, onde orientam os sócios através da sua visão estratégica.

O QUE A STARTUP PRECISA TER PARA RECEBER O INVESTIMENTO?

 

Agora que você já sabe o que é o investidor anjo e qual a importância dele para a startup, deve estar se perguntando “Será que a minha empresa preenche todas as características para receber esse tipo de investimento?”.

Continue acompanhando o artigo que vamos esclarecer!

Bom, como falamos no tópico anterior, o investidor anjo normalmente é quem traz o primeiro investimento para a empresa após os sócios-fundadores criarem a startup.

Nesse contexto, o ideal é que o investidor ingresse na empresa, na etapa chamada de ''validação'', isto é, onde está sendo testado se o modelo de negócio é realmente viável.

Dessa forma, é possível que o investidor, através de suas experiências profissionais, contribua para a concretização do negócio e até mesmo no MVP.

Importante: Se você já passou dessa fase, talvez o investidor anjo não seja o melhor caminho.

 

COMO ATRAIR O INVESTIDOR IDEAL?

 

Para atrair o investidor ideal, é necessário manter a “casa organizada”.

Por isso, primeiramente se questione: os meus objetivos estão todos bem estruturados?

Ah! E antes de mais nada, confira o artigo que elaboramos sobre como se preparar para receber um investimento! Lá abordamos várias dicas que certamente irão te auxiliar nesse processo.

Importante destacar também que, normalmente, captações de investimento suprem os 12 primeiros meses de operação da empresa. Ou seja, mesmo sem receita, a empresa terá dinheiro em caixa para cobrir todas as despesas.

No entanto, é imprescindível responder a seguinte pergunta: “Quais os objetivos da startup nos próximos 12 meses?” 

Em suma, ousamos dizer que essa é a pergunta do milhão. Afinal, com os  objetivos bem definidos, você poderá informar (e comprovar com base em dados) ao investidor onde você quer chegar e o que você espera de resultado com o investimento.

 

investidor anjo

ONDE ENCONTRAR O INVESTIDOR?

 

Em um primeiro momento pode parecer que o investidor anjo é uma figurinha rara na sua coleção. Mas na verdade, eles estão sempre em busca de startups inovadoras para aumentar ainda mais o seu portfólio e variar seus investimentos.

Então, onde encontrá-lo?

Nesse momento manter um networking é de extrema importância.

Procure sempre participar de eventos como palestras e cursos, assim, você pode compartilhar ideias e apresentar o seu projeto para o maior número de pessoas possível. 

Além disso, outra alternativa para encontrar um investidor, é apresentar seu projeto diretamente para alguém que você conheça e que possa ter capital financeiro e intelectual para investir e potencializar os resultados do seu negócio.

Mas vale destacar: procure sempre fazer essa apresentação pessoalmente! Isso porque, assim como você, várias outras pessoas buscam por investidores. Logo, tentativas de contato por emails, por exemplo, podem fazer o seu projeto ficar esquecido ou perdido entre os vários e-mails recebidos diariamente pelo potencial investidor.

 

MONTE SEU PITCH

 

''Consegui marcar a reunião com o investidor em potencial! E agora?''

É hora de se preparar ao máximo para esse momento decisivo para o negócio. Seja, acima de tudo, claro e objetivo!

Lembre que, normalmente, esses empresários possuem pouco tempo disponível em agenda. Por isso, o ideal é que você monte um pitch para “vender” a sua ideia de negócio. Dessa forma, você contempla todas as informações relevantes de forma objetiva e organizada, sem correr o risco de esquecer alguma consideração importante.

Confira algumas perguntas que vão te ajudar nesse momento:

 

Entenda: nenhum investidor anjo entra no negócio através de “achismo”. Isso porque, eles se baseiam em dados, números e métricas para entender se o negócio será rentável ou não.

Por isso, esteja sempre preparado para responder às possíveis perguntas do empresário. E não esqueça de apresentar os seguintes números:

Aqui no blog da MK temos um artigo onde abordamos um pouco mais sobre esses e outros indicadores financeiros importantes para uma empresa. Não deixe de conferir!

 

CONCLUSÃO

 

A entrada de um investidor anjo na startup é um passo muito importante para o crescimento e evolução do negócio. Afinal, o investidor, com toda a sua bagagem profissional, agrega muito mais do que apenas o aporte financeiro. Ele traz consigo toda a experiência, estratégias e conhecimento que são determinantes e capazes de transformar a empresa como um todo.

No entanto, conforme abordamos ao longo do artigo, para atrair bons investidores, é extremamente importante contar com uma estrutura interna muito bem pensada e planejada. Afinal, o trabalho árduo começa no convencimento de que aquele projeto renderá bons frutos!

Por fim, vale destacar que a realização de um planejamento estratégico de qualidade é uma ótima alternativa para se preparar para buscar futuros investimentos.

Aqui na MK, nós preparamos um E-book com os melhores métodos para fazer o Planejamento Estratégico da sua empresa. Que tal conferir? 

Planejamento estratégico