Contabilidade de custos: um controle necessário em toda empresa

Existem muitas variáveis para realizar uma gestão empresarial eficiente. A contabilidade de custos faz parte desse processo e impacta diretamente na administração da empresa. Por essa razão, é fundamental que o gestor tenha uma equipe confiável que realize este trabalho.

O empreendedor que consegue enxergar de forma clara todos os elementos que compõem o valor do seu produto final, sai na frente em vários aspectos. Afinal, através desse detalhamento, é possível analisar cada custo da empresa e assim controlar da melhor maneira possível a saúde financeira da organização.

Mas o que é exatamente a contabilidade de custos? Como ela impacta no desenvolvimento da organização? Vamos ver tudo isso e mais um pouco aqui neste artigo. Acompanhe!

O que é contabilidade de custos?

 

Para explicar o que é a contabilidade de custos, começaremos com um exemplo:

Imagine que você seja proprietário de uma loja de roupas masculinas e um cliente super assíduo, ao realizar uma compra, solicitou um desconto de 20%.

Nesse caso, como saber se o desconto, se concedido, não afetará o seu lucro? Será que esse é o desconto máximo que você pode aplicar nas mercadorias?

É nessa hora que a contabilidade de custos entra em ação.

Antes de mais nada, devemos entender que a contabilidade da empresa é a responsável pelos cálculos e informações que garantem uma constante evolução nas finanças da organização. Ou seja, a contabilidade de custos é apenas uma parcela desse "todo" que engloba a contabilidade geral.

Vale destacar que o termo "custos" se refere apenas aos valores que envolvem a produção do produto ou serviço final, não envolvendo, portanto, outras despesas e gastos da empresa.

Nesse sentido, a contabilidade de custos nada mais é que uma ''fatia''da contabilidade especializada em controlar os custos dos produtos e serviços que a organização trabalha.

Em síntese, esse setor da empresa analisa se o empreendimento está conseguindo ganhar dinheiro ou se está operando com prejuízo, auxiliando assim, em possíveis decisões para o melhor andamento da empresa.

Qual é o objetivo da contabilidade de custos?

Em primeiro lugar, essa ferramenta possibilita ao gestor responsável o acompanhamento do crescimento do seu produto e, sobretudo, que esse obtenha informações necessárias para responder uma pergunta essencial:

"Qual é o valor (custo) viável para a minha empresa oferecer esse serviço/produto ao meu cliente?"

Esse questionamento trará a resposta sobre a viabilidade econômica do seu empreendimento.

Além disso, é possível também definir um objetivo de custo do seu produto (e isso vai de encontro ao cumprimento das metas e objetivos do planejamento estratégico definido pela empresa).

A propósito, um planejamento feito com qualidade permite que a empresa colha frutos a curto, médio e longo prazo, uma vez que eles trabalham como uma engrenagem dentro da organização. Nós, da MK Soluções Empresariais, elaboramos um e-book sobre planejamento estratégico super interessante e que pode lhe auxiliar nesse processo. É só clicar aqui para baixá-lo.

 

Antes de iniciar o tópico seguinte, é importante esclarecer que a contabilidade de custos é subdividida em dois segmentos: Custos de Serviços e Custos Industriais. Vamos entender um pouco melhor como funciona cada uma das modalidades?

Continue acompanhando o artigo!

 

contabilidade de custos

Contabilidade de Custos de Serviços

Como o título já demonstra, a contabilidade de custos de serviços faz o levantamento dos custos que estão relacionados na prestação de serviços de uma empresa.

O que muda neste ponto para o industrial (próximo tópico), são os termos contábeis utilizados. Vamos a eles?

IMPORTANTE:  os gastos administrativos que não são relacionados ao serviço final, não serão contabilizados como custo. Assim como, os custos e despesas com vendas, comissões, financeiras, entre outros.

Contabilidade de Custos Industriais

Por outro lado, a contabilidade de custos industriais, como dito anteriormente, possui algumas nomenclaturas que se diferenciam:

Tipos de custos

Existem mais algumas classificações de custos importantes para abordarmos neste artigo, como custo direto, indireto, fixos, variáveis, entre outras que especificaremos a seguir.

CUSTO DIRETO

O custo direto está relacionado diretamente ao produto ou serviço.

Pense na produção de uma fábrica de bolos, por exemplo. Quais são os seus custos diretos? Farinha, fermento, ovos, mão de obra e etc.

CUSTO INDIRETO

Em contrapartida, o custo indireto se refere aos gastos que foram utilizados na atividade, mas que não são identificados diretamente pelo produto.

Vamos voltar ao exemplo do bolo para ficar mais claro. Para a produção do bolo, nós usamos  uma batedeira. Com o passar do tempo, essa batedeira precisará ser trocada. Ou seja, a depreciação da batedeira é um custo indireto.

Ou seja, por serem custos indiretos, não conseguimos calcular o seu preço por bolo. Será necessário realizar um rateio para definir o valor por unidade de cada bolo.

CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS

Além de definir se um custo é direto ou indireto, é necessário classificar se ele é fixo ou variável. E existe uma maneira bem simples de definir isso.

Pense o seguinte: Se você não produzir nem vender nada naquele mês, esse custo ainda existe? Se a resposta for sim, é um custo fixo. Se a resposta for não, é um custo variável.

Além disso, os custos fixos equivalem aos custos indiretos, pois independem da produção. Enquanto os custos variáveis são equivalentes aos custos diretos, vez que dependem diretamente da produção.

Classificação

Além dos que já apresentamos, os custos possuem outras diversas classificações, vamos te passar resumidamente quais são elas:

Principais métodos de custeio

Um método de custeio é como a empresa irá dividir e atribuir os custos para cada produto. Dependendo de como a empresa trabalha ou qual é o seu produto, esse método será diferente.

Mas vale lembrar que apenas o custeio por absorção é aceito pela legislação.

 

contabilidade

Por que a contabilidade de custos é importante?

Agora que você já leu sobre todos os inúmeros elementos que compõem a contabilidade de custos, deve estar se perguntando:

Mas, afinal, por que isso tudo é importante?

Como você percebeu, é de extrema importância estar atento, para classificar cada ponto de maneira correta.

Um dos detalhes mais importantes para que esse processo seja feito com sucesso é ter uma base coerente e confiável de informações.

Da mesma forma que falamos nos objetivos, é essencial acompanhar a evolução dos seus produtos.

Assim, com os detalhes alinhados, a contabilidade de custos pode ser uma grande parceira para a gestão financeira do seu negócio.

Conclusão

Conforme mostramos ao longo do artigo, a contabilidade de custos pode ser uma importante aliada na hora de analisar a sua empresa e acompanhar o seu crescimento. Além de tudo, ela auxiliará a tomar as decisões certas em cada setor, de acordo com os custos da produção.

De todo modo, é importante se questionar: será que a sua empresa tem feito a contabilidade da maneira correta? Para resolver isso, nada melhor do que contar com uma equipe confiável  e competente para lhe acompanhar nesse processo de desenvolvimento do negócio.

Mas, oportuno lembrar que a contabilidade de custos é só mais uma, dentre as inúmeras questões importantes a serem analisadas à risca dentro de um negócio. A exemplo disso, podemos citar as questões tributárias que envolvem o empreendimento e que podem lhe fazer arcar com valores bem exorbitantes e desnecessários.

Nós, da MK Soluções Empresariais, elaboramos um ”Guia prático de Planejamento Tributário” onde abordamos os principais aspectos tributários, além de sanar as principais dúvidas sobre o assunto.  Não deixe de conferir!

Planejamento estratégico

Planejamento estratégico, tático e operacional: tudo que você precisa saber

A grande maioria das empresas, independente do estágio em que se encontram, buscam formas de engajar seus funcionários e melhorar seus resultados. Assim, uma das maneiras mais eficazes de atingir determinados objetivos é colocando em ação o planejamento estratégico, tático e operacional.

O planejamento estratégico, tático e operacional é uma ferramenta de gestão empresarial de extrema importância pois possibilita identificar a realidade do negócio, avaliando os possíveis caminhos e auxiliando a tomar decisões mais racionais. 

Um planejamento feito com qualidade faz a empresa colher frutos a curto, médio e longo prazo, vez que eles trabalham como uma engrenagem dentro da empresa.

Mas o que é, de fato, o planejamento estratégico, tático e operacional? Como montar um bom planejamento?

Acompanhe nosso artigo que iremos te explicar tudo que você precisa saber sobre o assunto!

O que é um Planejamento Estratégico?

 

O planejamento estratégico é um documento que desenvolve a estratégia da empresa, estabelecendo objetivos. Ou seja, o gestor poderá definir as ações, métricas e metas que a equipe terá que cumprir para melhorar os resultados no tempo predeterminado.

Podemos dizer que essas ações e metas que o empreendimento define com o planejamento estratégico, são fundamentais para a evolução e desenvolvimento dos resultados da organização.  

Então, é possível afirmar que o maior objetivo ao montar um planejamento estratégico é fazer com que ele servia como um norte para as ações que serão realizadas na empresa durante aquele período. Ou seja, vai auxiliar na identificação de problemas e na elaboração de soluções. 

Um ponto importante é que o planejamento estratégico deve ser dinâmico, permitindo a criação de novas ações e estratégias durante o seu período de execução.

ATENÇÃO: Apesar de possuírem algumas características em comum, o planejamento estratégico é diferente do plano de negócios.

 

Qual a importância de realizar um Planejamento Estratégico na sua empresa?

 

Apesar de levar um tempo e demandar muita atenção na sua montagem, o planejamento estratégico é uma ferramenta que traz muitos benefícios para a empresa. Confira alguns abaixo:

Se a sua empresa é uma startup, podemos considerar que esses benefícios têm um peso dobrado. Afinal, no início, diversas dificuldades podem aparecer, dessa forma, as ferramentas que facilitam o desenvolvimento da startup são muito bem-vindas. 

 

Além do planejamento estratégico, é essencial que uma empresa tenha outras ferramentas para melhorar o desempenho da produtividade e da sua equipe. Aqui no blog da MK, produzimos outros conteúdos que podem te ajudar nesse momento como o Plano de Desenvolvimento Individual e o Planejamento tributário.

planejamento estrategico, tatico e operacional

Como funciona o Planejamento Tático e o Planejamento Operacional?

 

Aqui, importa destacar que o planejamento estratégico não está completo sem o planejamento tático e o operacional.

Ao contrário do planejamento estratégico que visa o médio para o longo prazo, os outros dois têm um foco de curto e médio para curto prazo.

 

PLANEJAMENTO TÁTICO

 

Em primeiro lugar, o planejamento tático serve como ponte entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional. Por isso, o seu desenvolvimento deve ter atenção redobrada.

Em contrapartida ao planejamento estratégico, que é voltado para a organização de uma maneira geral, o planejamento tático foca nas áreas e departamentos da empresa. Mas o que isso quer dizer exatamente? 

O planejamento tático funciona como uma espécie de fragmentação do planejamento estratégico para cada setor da empresa. 

Vale lembrar também que nesta etapa entra o planejamento de marketing, planos de produto e planejamento de pessoal. Além do planejamento financeiro para o período de cerca de 1 a 3 anos.

 

PLANEJAMENTO OPERACIONAL

 

Agora, na parte operacional, o foco é o curto prazo. Ou seja, o tempo é de 3 a 6 meses e os objetivos são globais. Aqui o processo é bem mais detalhado que as etapas anteriores.

Depois que a etapa operacional estiver pronta, é o momento de realizar algumas ações. Ou seja, os planos de ações e cronogramas, com todas as atividades que foram propostas e que deverão ser completadas até o fim do prazo predeterminado, devem ser concluídos.

Uma dica de segurança é realizar uma avaliação dos riscos de todas as atividades contidas no planejamento operacional e planos de contingência para resolver os problemas (caso eles ocorram). 

 

Qual a relação entre os planejamentos?

 

Antes de mais nada, é necessário se atentar aos pontos divergentes entre os planos: a quem se destinam na organização, nos prazos e no nível de detalhamento de ações.

Num primeiro momento, isso pode causar a falsa impressão que eles não se relacionam entre si. Mas na verdade, os três planejamentos são totalmente complementares. Então, podemos dizer que "um não vive sem  o outro".

Nesse sentido, sem o planejamento operacional com as metas de curto prazo bem definidas, fica quase que impossível o andamento do restante do processo. Consequentemente, o planejamento tático e estratégico não se desenvolvem.

 

Outros pontos...

 

Percebeu como os diferentes níveis de planejamento apresentam diferentes prazos? Pois então, esses prazos indicam também diferentes frequências de realização!

O planejamento estratégico é voltado para o longo prazo e não é preciso repetir esta etapa com frequência. Em contrapartida, o planejamento tático e operacional devem ser constantemente atualizados.

Por exemplo, sua organização terminou a entrega tática no prazo previsto? Contextualize e crie novas táticas e estratégias, sempre seguindo o seu plano estratégico! 

O mesmo vale para as ações operacionais. Garanta que as medidas e ações tomadas estejam descritas no seu planejamento, mesmo que não tenham sido criadas no momento zero.

O planejamento tem que ser dinâmico! 

planejamento

Como montar o Planejamento Estratégico

 

Antes de mais nada, temos que salientar que a montagem e elaboração dos planejamentos são longas e passam por inúmeras etapas. Para facilitar, elaboramos um E-book, onde detalhamos os pontos mais importantes para se abordar em um planejamento estratégico.

Nesse material, destacamos os principais erros cometidos na hora da elaboração dos planos e deixamos perguntas chaves que vão facilitar para você e sua equipe montarem o melhor planejamento possível para a sua empresa.

Além de toda essa explicação e orientação para a montagem de um ótimo planejamento estratégico, no E-book você encontrará um checklist do passo a passo para não esquecer de nenhum ponto mencionado.

Você pode acessar o E-book clicando aqui.

Conclusão

 

Apesar de imprescindível para o sucesso da empresa, a montagem de um planejamento estratégico de qualidade, muitas vezes é negligenciado pelos gestores e diretores da empresa. Sendo que este erro pode custar caro e a empresa acaba andando na contramão do crescimento, sem saber aproveitar oportunidade e sem superar obstáculos.

Uma startup, por exemplo, com todas as suas diversas particularidades e, sobretudo, dificuldades que impactam diretamente o seu desenvolvimento em fases iniciais, precisam realizar um planejamento estratégico completo. 

Conforme salientamos anteriormente,  no material ''Melhores métodos para fazer o Planejamento Estratégico da sua Empresa'' abordamos o assunto de uma forma muito mais detalhada, e ensinamos todo o passo a passo para montar um planejamento e alavancar seus resultados. Confira!

E lembre: todos os pontos do planejamento estão conectados e são interdependentes. Não esqueça de revisar e atualizar constantemente as informações. Dessa forma os objetivos terão uma probabilidade maior de serem concluídos.

Contabilidade gerencial é importante nas tomadas de decisão?

Podemos definir a contabilidade gerencial como a área da contabilidade que registra, avalia, organiza, interpreta e demonstra todas as variações que ocorrem dentro do patrimônio do empreendimento.

 

A grande maioria das empresas têm como objetivo comum o crescimento. Contudo, nem todas conseguem pensar em estratégias válidas para fazer acontecer. Nesse contexto, as que realmente conseguem alcançar  degraus maiores, normalmente entendem a importância da contabilidade no processo.

 

Mas além da contabilidade tradicional, onde o contador realiza os balancetes, demonstrativos de resultados e outros relatórios, as empresas vêm, cada vez mais, reconhecendo a importância da contabilidade gerencial. 

 

Entender o que significa a contabilidade gerencial e a sua importância para tomar decisões é essencial se a empresa visa um desenvolvimento mais célere e saudável.

Acompanhe o nosso artigo que iremos te explicar a importância da contabilidade gerencial, além de suas principais vantagens para qualquer negócio que almeja alcançar resultados melhores.

 

Primeiramente é preciso esclarecer que, apesar dos contadores gerenciais muitas vezes fornecerem informações da área financeira, o seu foco principal é nas medidas de desempenho da empresa. Ou seja, o profissional tem como objetivo auxiliar o negócio no atingimento das metas e objetivos.

contabilidade gerencial

O que é contabilidade gerencial?

 

A contabilidade gerencial, apesar de ser uma ferramenta para o uso interno, possibilita comparações internas e externas, além de permitir um controle sobre os gastos utilizados em treinamentos dos funcionários e em outras áreas.

 

Quando falamos de comparações externas, estamos nos referindo a comparação com outras empresas concorrentes e esse é um dos maiores pontos positivos da prática. Afinal, é possível, através dos dados do mercado, entender o contexto, prever tendências, assim como projetar o futuro do negócio.

Como funciona a contabilidade gerencial na prática?

 

Como falamos anteriormente, a contabilidade gerencial é uma peça muito importante para toda empresa. Uma vez que, além de analisar os aspectos da contabilidade financeira, ela permite explorar o cenário econômico que a empresa se insere. 

 

[Mas como ela funciona na prática?]

 

Vamos te dar um exemplo para não deixar dúvidas.

 

Imagine que em uma determinada época a empresa teve um lucro muito superior ao normal. No primeiro momento, o lucro alto pode soar como um resultado positivo para a empresa. Mas nem sempre é tão simples como parece.

 

Se os números forem investigados e comparados com outros dados, podemos chegar ao resultado de que, na verdade, o custo da produção foi menor do que o normal. A matéria prima principal, devido a uma sazonalidade inesperada, teve o seu valor de mercado abaixo do comumente praticado. 

 

Mas não para por aí, a contabilidade gerencial ainda verifica, nesse caso, que essa sazonalidade não ocorrerá tão cedo novamente. E apesar do lucro, a oportunidade não foi bem aproveitada pois a produção foi menor do que o recomendado para essa situação.

 

Quer um outro exemplo?

 

Vamos pensar que no ano de 2020 a empresa teve um resultado um muito abaixo do normal. Porém, ao fazer a análise, o contador gerencial constatou que na verdade esse resultado “negativo” foi por conta dos altos investimentos que a empresa fez e que a expectativa do próximo ano é um resultado muito superior em virtude desses investimentos.

 

Agora ficou claro, né?

Qual a importância do contador na contabilidade gerencial?

 

O contador é um grande aliado na parte estratégica das empresas. E essa importância vai desde a escolha do tipo societário do negócio, até a devida instrução sobre a possibilidade de uma auditoria fiscal na empresa, além de outras inúmeras situações  corriqueiras (ou não) do negócio, em que o contador tem papel crucial. 

 

No âmbito da contabilidade gerencial, o contador pode, dentre outras possibilidades, sugerir estratégias de tributação para a empresa ou até mesmo para os produtos. Considerando que esse é um ponto competitivo e que influencia muito a empresa.

 

Além disso, o fato do contador tem o conhecimento completo dos números da empresa, ele também pode propor algumas mudanças nos processos que sejam capazes de melhorar os resultados.

 

Enfim, são inúmeros os benefícios que o contador gerencial traz para a organização, mas vamos falar mais sobre isso nos próximos tópicos. Continue acompanhando!

contabilidadedade

 

 

Quais as habilidades necessárias para o contador realizar uma boa contabilidade gerencial?

 

Até o presente momento você provavelmente já percebeu como a contabilidade gerencial é benéfica para os empreendimentos. Além disso, se você for gestor de uma empresa, deve estar se perguntando: “Será que meu contador realizaria uma boa contabilidade gerencial?”

 

Pois bem, para o contador ter uma boa desenvoltura na contabilidade gerencial, ele precisa ter o conhecimento, principalmente, em três áreas:

 

 

Além do devido conhecimento nessas três áreas, o contador precisa também ter uma certa noção em:

 

 

Vale destacar também que as habilidades interpessoais do contador também contam, pois ele deverá ter contato constante com outros profissionais, seja da parte operacional ou da parte administrativa e até mesmo junto à diretoria da empresa. 

 

Como a contabilidade gerencial pode ajudar na tomada de decisões?

 

Agora que você já sabe o que é a contabilidade gerencial, como é o funcionamento dela na prática, quais as habilidades que o contador precisa ter e qual a sua importância na organização, vamos ver sobre a função dela na tomada de decisão.

 

Um dos objetivos mais importantes da contabilidade gerencial é garantir que as informações da parte contábil da empresa sejam analisadas para que as decisões sejam tomadas da melhor maneira possível. 

 

Resumidamente, essa ferramenta reflete em todo o processo decisório. Pois ela fornece aos interessados as informações necessárias para tomar decisões da forma mais assertiva possível. 

Quais os benefícios que a contabilidade gerencial traz para a empresa?

 

Como dissemos, a contratação de um contador para executar a contabilidade gerencial tem como principal objetivo auxiliar nas tomadas de decisão.

 

Redução de Riscos

Dentro das empresas, a falta de informações e dados gera diversos prejuízos. A contabilidade gerencial atua para reduzir o número de erros causados por informações erradas. Dessa forma, evita-se muitos prejuízos ao negócio.

 

Aumento de Produtividade

A contabilidade gerencial fornece informações suficientes para os responsáveis pela empresa decidirem, por exemplo, se vale a pena investir na capacitação da equipe ou realizar a contratação de novos funcionários. Outro exemplo clássico seria o auxílio nas decisões quanto à compra de novos equipamentos ou a manutenção do maquinário antigo.

 

Tomada de decisões com maior assertividade

Uma gestão que se baseia em fatos tem muito mais segurança (e sucesso) no momento de tomar decisões. A contabilidade gerencial quando feita de forma correta, reduz significativamente os riscos e erros de decisões baseadas apenas em números, desconsiderando o contexto da empresa.

 

Precificação correta dos produtos e serviços

Pode até não parecer, mas muitas empresas não precificam de maneira correta os seus produtos. O motivo disso é que a maioria considera apenas os custos simples e desconsidera fatores externos super importantes, como demanda e perfil do consumidor.  

 

Otimização da gestão financeira

O setor financeiro é o coração da empresa e gerir essa área da melhor maneira possível, certamente só trará benefícios ao negócio. A contabilidade gerencial trabalha para que os investimentos sejam otimizados e a empresa tenha resultados cada vez mais satisfatórios.

 

Conclusão

 

No ecossistema empreendedor atual, o papel do contador vai muito além da gestão da parte contábil e financeira da empresa, afinal, estes passaram a assumir função estratégica e extremamente importante dentro das organizações.

 

Conforme você pôde acompanhar ao longo deste artigo, são inúmeros os benefícios para as empresas que adotam a contabilidade gerencial como auxílio nas tomadas de decisão.

 

Por conta disso, é fundamental se atentar às habilidades que o especialista possui para que os objetivos da empresa sejam alcançados com sucesso. Afinal de contas, sendo ele um profissional multidisciplinar, a sua contratação poderá impactar de forma positiva diversos setores da empresa.

 

Agora que você já sabe a importância da contabilidade gerencial para auxiliar a alavancar o seu negócio, elencamos também alguns outros artigos que poderão lhe auxiliar nesse processo:

planejamento tributário

Auditoria fiscal: saiba porque é tão importante para as empresas

É muito comum que empresários tenham certa dificuldade para entender a série de benefícios que os negócios que realizam uma auditoria fiscal podem obter. Isso acontece, pois eles partem da percepção que, por ser uma prática muitas vezes preventiva, gera tão somente custos à organização e nada se resolve de imediato. 

 

Por isso, é quase que uma obrigação do contador do empreendimento, informar as vantagens dessa prática, e a segurança (em vários sentidos) que ela traz para a empresa. 

 

Considerando a importância desse tema, nós, da MK Soluções Empresariais, resolvemos abordar o assunto, de forma a sanar algumas dúvidas que envolvem esse procedimento tão considerável e imprescindível no ecossistema do empreendedorismo. 

 

Continue lendo e fique por dentro de todo o conteúdo!

 

O que é a auditoria fiscal?

A auditoria fiscal, tem como propósito verificar se todas as obrigações tributárias e acessórias estão sendo cumpridas de forma adequada pela empresa.  Nela são apurados impostos como IPI, ISS, ICMS.

De maneira simples, podemos dizer que a auditoria fiscal é uma vistoria realizada na empresa, onde é apresentado um parecer técnico ao empresário e aos diretores da empresa sobre a existência (ou não) de um controle tributário apropriado. 

O principal intuito da auditoria fiscal é estudar e avaliar a aplicação e a utilidade dos métodos adotados pela contabilidade, para o pagamento dos impostos, taxas e qualquer outro tributo de natureza fiscal ou tributária que reflita nas operações da organização.

Vale ressaltar, ainda, que o referido procedimento tem como escopo a realização de análises sobre dois aspectos do negócio: Fiscal e Administrativo. Além de, claro, evitar que a companhia seja notificada pelo Fisco por conta de equívocos tributários.

auditoria fiscal

Como realizar a auditoria fiscal?

Um profissional externo, normalmente, realiza o procedimento. Afinal, é necessário realizar o este trabalho com imparcialidade. Pois a probabilidade de sucesso é maior, se realizado por alguém sem vínculo com a organização.  

Em resumo, a auditoria fiscal serve para assegurar a todos os interessados no empreendimento (diretoria, sócios e investidores) que a organização está em total conformidade com a legislação vigente, e a partir daí, analisar outros cenários que resguardem a empresa e seu patrimônio.

 

Quais são os benefícios da auditoria fiscal para as organizações?

 

Não é novidade para ninguém a legislação complexa e o alto volume de tributos que incidem sobre empreendimentos nacionais, tal como abordamos no artigo ''Ambiente fiscal e tributário para empresas de tecnologia e inovação: o que você precisa saber''. 

Nesse cenário, a realização de uma auditoria fiscal pode, não só evitar eventuais problemas com o Fisco, como também facilitar muito na hora da realização de um planejamento tributário adequado ao empreendimento.

Como dissemos, apesar de ser comumente mal vista por alguns gestores, a auditoria fiscal não é (e nem deve ser considerada) um gasto financeiro para a empresa, mas sim um investimento, tendo em vista que confere a segurança necessária a respeito do cumprimento da legislação no processo interno do negócio. 

auditoria tributaria

Assim, alguns dos benefícios da realização de uma auditoria fiscal são:

 

Prevenir e corrigir problemas e riscos tributários

O profissional responsável pela auditoria fiscal realizará uma avaliação minuciosa sobre o pagamento dos impostos e taxas. Esse trabalho, quando realizado de forma periódica, é considerado preventivo para evitar falhas e fraudes.

Após a análise e revisão detalhada dos documentos apresentados pela empresa, será emitido um relatório que indicará possíveis processos que podem corrigir os erros apontados. O auditor informará não só em que momento ocorreu a falha, mas também os motivos que o levaram a ser considerado uma falha, além de, claro, a solução do problema.  

É importante evidenciar que esse procedimento é capaz de evitar possíveis irregularidades no pagamento de impostos, assim como multas por descumprimento da legislação.

 

Recuperação de Impostos

Um outro benefício bem significativo ($$) ocasionado com a prática da auditoria fiscal é a recuperação de valores originários de impostos.  Afinal, não são raras as vezes que vemos empresários realizando recolhimento de tributos num valor maior do que o devido.

Vale destacar que o pagamento de valores maiores que o necessário, muitas vezes acontece devido à falhas na apuração dos impostos. Também é comum a escolha inadequada do regime tributário da empresa, o que seria facilmente resolvido com uma análise minuciosa do caso concreto por um profissional especializado. 

 

Controle de Processos Legais

Esse também é um dos principais benefícios ocasionados às empresas que optam por realizar a auditoria fiscal. Porque manter o controle e o bom andamento dos processos legais da empresa é essencial para encaminhar adequadamente e evitar eventuais problemas que podem comprometer não só o tempo do gestor, como também o faturamento da empresa. 

Bom, dentre os inúmeros benefícios aqui citados, a realização da auditoria fiscal contribui para um melhor planejamento da empresa, de modo geral.  Mantendo os sócios, diretores e investidores atualizados sobre as principais ferramentas que podem auxiliar no desenvolvimento da área contábil do negócio.

 

Como preparar a empresa para uma auditoria fiscal?

Antes de iniciar o processo da auditoria fiscal,  é necessário a realização de algumas medidas que buscam deixar a empresa sempre preparada e apta ao procedimento. Citamos algumas: 

 

Conclusão

Conforme abordado no conteúdo, o procedimento da auditoria fiscal tem como finalidade averiguar se a empresa vem cumprindo com suas responsabilidades tributárias de forma adequada.

 

Dessa forma, dentre os benefícios relacionados com a realização desse procedimento, destacamos a possibilidade de realização de um planejamento tributário mais assertivo. 

 

No ebook ''Guia de Planejamento Tributário para empresas de tecnologia'' abordamos algumas das questões essenciais para a realização de um bom planejamento tributário. Não deixe de conferir!

 

 

Fluxo de Caixa Descontado: saiba como e quando aplicá-lo

Existem vários métodos e ferramentas capazes de calcular o Valuation de uma empresa e assim, demonstrar o seu potencial de investimento. Nesse artigo nós abordaremos um dos mais utilizados: O Fluxo de Caixa Descontado. 

 

[Quanto vale a minha empresa?]

 

Saber o valor da empresa certamente é um dos questionamentos mais recorrentes para quem vive do empreendedorismo, afinal, isso pode impactar diretamente em inúmeras decisões de cunho estratégico: a captação de investimentos e aquisição/fusão de empresas, são dois exemplos clássicos.

 

Quem acompanha o ecossistema de Startups, sabe que esses novos modelos de negócio imersos em um cenário de riscos e incertezas (mas com ideias muitas vezes promissoras) já nascem com uma meta preestabelecida: Se preparar para captar investidores. 

 

Por outro lado, quando falamos de empresas já consolidadas no mercado, o que muito se busca é a famosa abertura de capital, ou seja, o empreendimento lança mão de cotas de seu capital para fundos de investimentos, com o objetivo de aumentar sua base acionária.

 

Nesse contexto é que se destaca o Valuation como um verdadeiro divisor de águas. Afinal, demonstrar o valor de uma empresa e o seu potencial de crescimento e lucratividade certamente será um forte indicativo de atratividade. 

 

Ok, mas o que é exatamente o Fluxo de Caixa Descontado e como aplicá-lo em um empreendimento?

 

Aqui é onde chegamos ao X da questão. Acompanhe o conteúdo que explicaremos.

 

fluxo de caixa descontado

 

O QUE É O FLUXO DE CAIXA DESCONTADO?

 

Provavelmente em algum momento da sua vida você já ouviu de alguém aquele famoso clichê ''tempo é dinheiro'', né? No mercado de investimentos empresariais, essa expressão se dá sob uma outra perspectiva: Qual seria o (des)valor do dinheiro ao longo do tempo?

 

O princípio basilar do Fluxo de Caixa Descontado é exatamente esse, o valor do dinheiro no tempo, ou seja, quanto de dinheiro é aplicado hoje e o quanto de retorno é recebido amanhã.

 

Para contextualizar, é importante deixar claro que o Fluxo de Caixa Descontado (DFC) pode ser empregado para diversos fins, como o cálculo de um projeto específico, de um ativo ou do valor de uma empresa. Contudo, neste artigo, abordaremos apenas o uso do método para precisar quanto vale uma empresa.

 

Normalmente o recurso do DFC é utilizado quando existem investidores interessados em conhecer um negócio e avaliar o seu potencial de rentabilidade. Por isso é considerado, em alguns casos, como um forte aliado das tomadas de decisão.

 

Então, resumidamente, o Fluxo de Caixa Descontado é uma metodologia que calcula o valor de um negócio, projetando fluxos de caixa futuros. 

 

E quais indicadores o cálculo inclui? 

 

O cálculo inclui o que a empresa gera de riqueza descontada uma taxa que normalmente é composta pelo custo do capital, além dos riscos associados ao empreendimento.

Valuation

MAS AFINAL, QUANDO DEVO APLICAR O MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO?

 

Como dissemos, essa é uma das formas mais utilizadas para calcular o valor de empreendimentos, então de certa forma, é de se considerar um grau bem relevante de aceitabilidade. 

 

Mas para esclarecer a aplicabilidade eficaz da ferramenta de uma maneira mais objetiva, dividiremos em duas linhas empresariais:

 

 

 

Empresas consolidadas

 

Em empresas mais maduras, é muito comum que os potenciais acionistas que operam na Bolsa de Valores, por exemplo, utilizem dessa técnica para avaliar a realidade da empresa e a sua saúde financeira. Isso porque, aqui estamos diante de negócios já estabilizados e com um considerável tempo de mercado (e fluxo de caixa).

 

Com os dados em mãos, informações extremamente valiosas podem ser extraídas pelos analistas de investimentos, de modo a demonstrar se o negócio será capaz (ou não) de gerar fluxos de caixa futuros satisfatórios. 

 

Por essa razão é que a técnica do DFC é muito utilizada e validada para esse tipo de investimento, vez que possibilita tomadas de decisão mais acertadas. 

 

Startups

 

Por outro lado, quando o assunto é a aplicabilidade do método em pequenos empreendimentos de alto crescimento já se deve olhar sob uma outra perspectiva, sobretudo quando se trata do cálculo de Valuation para o convencimento de investidores.

 

Nesses casos, alguns até consideram relativamente vantajosa a ideia de calcular o Valuation através do DFC (e muitos deles até o fazem, ainda que não seja ponderada durante as negociações), mas, na prática, utilizam tão somente para validar o plano de investimento e a expectativa de retorno a longo prazo, não servindo, portanto, como objeto da negociação. 

 

Em empresas SaaS, por exemplo, pela natureza do negócio, é muito mais comum a utilização do método de Capital de Risco (Venture Capital), que leva em consideração não a solidez dos resultados históricos, mas o potencial de crescimento da Startup. 

 

Por isso, o que impossibilita a utilização do Fluxo de Caixa Descontado em Startups  para o cálculo da Valuation é o seu crescimento exponencial ao longo do tempo, de modo que projetar fluxos de caixa futuros com base na taxa de crescimento inicial certamente não demonstrará resultados que compreendem a realidade.

 

Assim, considera-se que tudo gira em torno da expectativa de valorização futura do negócio.

 

Por último, é preciso deixar claro que não basta o cálculo da Valuation estar atrativo.  Para convencer os investidores em potencial, as Startups também devem demonstrar que  gestão do negócio está totalmente alinhada ao seus propósitos, de modo que as finanças, tributos e demais documentos que envolvem  o empreendimento estejam todos em dia, tal como abordado no artigo  Tipos de investimentos financeiros para empresas de tecnologia. Apenas dessa forma,  os empreendedores não correrão risco de serem pegos de surpresa na mesa de negociações. 

 

 Até ai tudo bem... Mas se ele é aplicável (e também muito utilizado) para alguns tipos de negociação, então como é calculado? 

 

Segue para o próximo tópico que vamos te explicar melhor como funciona.

 

fluxo de caixa descontado

SAIBA COMO CALCULAR O FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

 

Primeiramente, é necessário ponderar que abordaremos aqui uma das inúmeras fórmulas utilizadas para calcular o Fluxo de Caixa Descontado. Assim, serão elencados abaixo quais elementos utilizaremos para a aplicação dessa técnica especificamente: 

 

 

Vamos a um exemplo prático:

 

Consideramos que uma empresa fictícia tenha a seguinte estimativa de fluxo de caixa durante os próximos 4 anos: 

Ano 1: R$50.000,00

Ano 2: R$60.000,00

Ano 3: R$70.000,00

Ano 4: R$80.000,00

 

Nesse exemplo, o valor residual da empresa ao final do último ano foi considerado igual a zero. Além disso, utilizaremos uma taxa de desconto de 10% ao ano. 

 

Com esses indicativos, vamos aos cálculos:

 

1º ano: R$ 50.000 / 1,10 = R$ 45.454,54

2º ano: R$ 60.000 / (1,10)² = R$ 49.586,77

3º ano: R$ 70.000 / (1,10)³ = R$ 52.592,03

4º ano: R$ 80.000 / (1,10)⁴ = R$ 54.641,07

TOTAL: R$ 202.274,41

 

Isso quer dizer que o Valuation dessa empresa fictícia, com base no Fluxo de Caixa Descontado é de R$ 202.274,41.

 

Ressalta-se, no entanto, que o cálculo aqui demonstrado é uma simplificação do método, e que apesar de parecer um cálculo relativamente simples, é sempre importante contar com o auxílio de profissionais especializados, afinal, estamos falando do valor de uma empresa, que requer muita atenção, sendo notório que qualquer projeção equivocada, pode resultar em informações fora da realidade.

 

CONCLUSÃO

 

Conforme demonstrado ao longo desse artigo, calcular o Valuation de um negócio traz inúmeros benefícios, além de assumir uma função totalmente estratégica dentro das organizações. 

 

Independente de estarmos falando de empresas já consolidadas ou Startups, é sempre importante estar ciente do quanto vale o empreendimento, principalmente quando o assunto é a captação de investimentos.

 

Nesse sentido, o Fluxo de Caixa Descontado, como ferramenta de cálculo do valor de empresas, pode ser um interessante aliado de tomadas de decisão. Contudo, em decorrência da técnica utilizada (de projeções com base no histórico financeiro), a aplicabilidade em modelos de negócio como as Startups não é tão validada pelo mercado.

 

De todo modo, cada caso concreto dispõe de uma série de complexidades que precisam ser consideradas em análises como essa, por isso, é fundamental ter o respaldo de profissionais capacitados que auxiliarão a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos para o sucesso de negociações futuras. Nós, da MK Soluções Empresariais, contamos com um time de especialistas preparado para fornecer o devido auxílio a gestores nesse processo. Entre em contato conosco!

A importância do planejamento tributário e os benefícios para empresas de tecnologia

Por que o planejamento tributário é uma das ações mais importantes dentro de uma empresa?

Uma análise tributária executada de acordo com as particularidades do negócio, permite avaliar o preço dos serviços prestados e o lucro obtido pelas atividades, gerando impacto direto sobre o empreendimento. Além disso, com o controle dos tributos e redução de impostos de forma legal, é possível ainda projetar o crescimento da empresa e de novos investimentos, o que é extremamente vantajoso especialmente para negócios do ramo da tecnologia.

 

 

As formas de tributação e as rotinas de arrecadação

Antes de adentrar ao assunto do planejamento tributário e os benefícios que atingem as empresas de tecnologia, é importante que fique claro como funciona os regimes tributários no Brasil, bem como as rotinas de arrecadação que envolvem os contribuintes.

A adesão aos regimes tributários deve ser realizada anualmente, com avaliações semestrais do planejamento estabelecido. No entanto, a arrecadação pode ser realizada mensalmente, trimestralmente ou anualmente, gerando impacto direto sobre o fluxo de caixa das empresas.

 

Lucro Real: modalidade que pode ser adotada por qualquer empreendimento e obrigatoriamente para quem tem  faturamento anual superior a R$ 78 milhões e por atividades específicas como bancos de créditos e corretoras de crédito. Nessa forma de tributação são cobrados o Imposto de Renda e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido trimestralmente ou anualmente. O PIS e a COFINS são apurados mensalmente e separadamente.

Simples Nacional: regime tributário indicado às micro e pequenas empresas. Prevê o pagamento unificado de oito impostos diferentes: ISS, PIS, Cofins, IRPJ, CSLL, IPI, ICMS e ISS. Pelo Simples Nacional, as empresas deixam de pagar a cota patronal do INSS, que corresponde a 20% do valor dos salários. A arrecadação para quem está nesse regime ocorre mensalmente.

Lucro Presumido: opção adotada por empreendimentos com rendimento anual inferior a R$ 78 milhões. Com arrecadação mensal e trimestral, no Lucro Presumido o Imposto de Renda e a Contribuição Social são apurados utilizando como base de cálculo a tabela de presunção, enquanto o Pis e Cofins são arrecadados separadamente e mensalmente.

Mesmo com a possibilidade de arrecadação tributária mensal, trimestral ou anual, é importante ter o controle mensalmente dos rendimentos registrados no período para realizar o cálculo correto e cumprir com as datas de arrecadação dos tributos. Por isso, é importante buscar uma avaliação especializada em tecnologia, que possa auxiliar o empresário no controle e planejamento tributário da empresa.

Quer entender melhor como funciona cada modalidade do regime tributário? Leia nosso artigo ''Regime tributário: entenda cada modalidade e suas aplicações''.

 

Defina a melhor forma de tributação para o seu negócio

Este é o primeiro passo para realizar um planejamento tributário de uma empresa. Além de conhecer as características do Simples Nacional, do Lucro Presumido e do Lucro Real, é necessário avaliar o empreendimento e buscar a opção mais vantajosa, de acordo com o tamanho, atividades e os rendimentos da empresa.

Embora a adesão ao Simples Nacional traga muitas vantagens (como o pagamento unificado de oito impostos), essa pode não ser a melhor forma de tributação para algumas empresas, especialmente as do ramo de tecnologia e inovação. Isso porque a alíquota é definida pela atividade indicada no contrato social do negócio, e pode variar de 4% a 22,9%. Nesse caso, a adesão ao Lucro Real pode apresentar uma alíquota inferior, uma vez que a cobrança é apenas referente ao lucro apurado.

As empresas de tecnologia de médio e grande porte que optam pelo Lucro Presumido também podem pagar menos tributos do que pelos outros regimes. Isso porque as empresas são tributadas de acordo com a atividade da empresa, seguindo uma tabela de presunção, que varia 1,6% a 32% do faturamento. Assim, mesmo que o lucro do empreendimento seja superior à presunção de lucro, o Imposto de Renda e a Contribuição Social serão apurados utilizando essa tabela.

 

Benefícios fiscais que podem ser alcançados a partir de um planejamento tributário para empresas de tecnologia

Atualmente, há inúmeras legislações e projetos de lei que permitem às startups, empresas de tecnologia e de inovação, a buscarem benefícios, com a finalidade de reduzir impostos e, consequentemente, economizar recursos e direcioná-los ao crescimento do negócio. Segue algumas opções:

 

 

Realizar o planejamento tributário, apesar de imprescindível para o empreendimento que deseja a escalabilidade, não é tarefa fácil, afinal, é preciso estar atento a cada detalhe que envolve as finanças da empresa, bem como às legislações e tributos que o seu negócio precisa arcar. Por isso, é sempre importante ter o acompanhamento de perto de um contador que seja familiarizado com o seu ramo, e lhe auxilie com as obrigações fiscais, a fim de reduzir os contratempos com o fisco.

Para saber mais sobre benefícios fiscais e regimes de tributação para a área de tecnologia, converse conosco, somos especialistas no atendimento de empresas e startups do setor.

Impactos da tecnologia na contabilidade: o papel do contador como estrategista

Qual é o novo papel do contador?

A cultura de inovação e tecnologia tomou o meio corporativo e chegou de vez na contabilidade.

 

Nos últimos anos, muitas das atividades tradicionais sofreram grandes alterações ou até foram substituídas. Mas, afinal, onde o contador se encontra neste cenário de mudanças aceleradas? A contabilidade se manterá relevante à medida em que inovações tecnológicas automatizam as ações manuais?

 

 

A resposta é SIM, o contador se manterá relevante e importante nos novos modelos de negócio. 

 

Seu papel, contudo, deve evoluir: Mais do que tarefas operacionais e manuais, o contador deve usar as tecnologias a seu favor e reforçar seu papel como estrategista.

 

Quer entender um pouco melhor sobre este papel e quais são as suas principais funções? O que você, empreendedor, deve esperar do contador?

Continue lendo este artigo e entenda melhor as mudanças desenfreadas que vêm ocorrendo no setor.

 

Impactos da Tecnologia no Mercado Contábil

Sistemas de automação que aceleram processos, armazenamento em nuvem, documentos digitalizados e outros mecanismos que potencializam o serviço contábil.

 

Para analisar as mudanças, precisamos primeiro, entender que as mudanças tecnológicas já impactam a Contabilidade há muito tempo! Este novo ciclo que altera o mercado contábil não é o primeiro e nem será o último.

 

Quando a MK foi criada, por exemplo, o cenário tecnológico era totalmente diferente. Máquinas de escrever  se tornaram computadores, arquivos físicos enormes passaram a ser virtuais, correspondências se tornaram e-mails.

 

Foto dos primeiros dia de MK. Essa era a tecnologia disponível no início da empresa. Muito mudou, de lá para cá

 

Inúmeras foram as mudanças no trabalho do contador nas últimas décadas tanto na contabilidade quanto na MK, e no mercado como um todo também. Contudo, antes de atrapalhar e extinguir o trabalho do profissional, todas as inovações que aconteceram nos últimos anos permitiram que a Contabilidade, cada vez mais, entregasse um trabalho seguro, automatizado e relevante.

 

As mudanças do cenário atual, trazem ainda mais alterações no dia a dia contábil: Integrações entre Sistemas Financeiros e Contábeis, Documentação Virtual e enviada automaticamente, e até conciliações automáticas diretamente do banco, são algumas das inovações que já estão presentes no mercado, em diferentes níveis e alcances.

 

Logicamente, todas estas mudanças impactam fortemente a Contabilidade: Afinal, se todas as entregas realizadas hoje em dia se tornarem automáticas, o que um escritório de Contabilidade irá entregar?

 

É justamente nisto que o novo papel do contador, e o futuro da contabilidade, se encontra: Mais do que o apurador de impostos ou o responsável por controle de documentação, o profissional contábil deve ser aquilo que reside em seu conceito central: Um contador consultivo, que atua como estrategista da sua empresa, sendo de fato o braço direito do empresário.

 

É neste tipo de entrega que a MK acredita, e que você, empreendedor, deve levar em conta na hora de buscar um escritório contábil como parceiro. 

Quer entender melhor o que levar em conta neste momento? Leia nosso artigo sobre seleção de escritório contábil

 

Mas afinal, o que é este papel do contador como estrategista? O que ele, de fato, faz?

 

 

O que um Contador Estrategista faz?

Entenda alguns dos serviços que podem ser prestados pelo setor contábil que impactarão diretamente no seu negócio.

 

Mais do que entregar o balanço ou as guias de recolhimento dos impostos , cabe a este novo profissional interpretar e analisar os dados gerados. Realizar o trabalho de “médico” da empresa, diagnosticando seus problemas e pontos de atenção, sobretudo em relação a parte financeira.

Um diagnóstico e análise bem feita pode fazer toda a diferença na gestão da empresa, permitindo que o empreendedor tenha segurança em relação ao que está fazendo, e evite as armadilhas, tão comuns, do meio empresarial.

 

O modelo tributário brasileiro sofre em um ritmo acelerado de alterações e segue apresentando alta complexidade. Para o empreendedor, sem dúvidas esse ritmo impossibilita estar a par de tudo e assim tomar as decisões corretas. Novamente, o contador estrategista e consultivo possui papel ativo nisso, ao trazer conhecimento e suporte na tomada de decisão tributária, buscando as decisões mais sustentáveis e de acordo com cada modelo de negócio.

 

A tecnologia veio para ficar, e isso é um fato. Cabe justamente ao novo perfil de contador apoiar e coordenar essa transição, estando a frente das tendências e novas tecnologias. 

Integrações entre Sistemas financeiros e Contábeis, Documentação 100% digital e outras inovações tecnológicas são novas ferramentas que o contador pode analisar e trazer para o empresário e justamente entregar maior valor a todos.

 

Neste formato, o escritório contábil pode oferecer novos serviços e ofertas às empresas. O leque de serviços apresentados pelo escritório é cada vez maior, sobretudo em serviços consultivos e estratégicos. Desde OutSourcing Financeiro à auditorias e Due Dilligence, estas novas ofertas otimizam o trabalho do gestor, pois trazem maior segurança, redução de custos e suporte estratégico. Conheça mais aqui.

 

 

Longe de decretar o fim da Contabilidade, as tecnologias cada vez mais presentes são ferramentas importantíssimas para a evolução do serviço prestado pelo contador.

Os Escritórios Contábeis devem usar todas estas inovações a seu favor, de forma a automatizar suas entregas operacionais e entregar um serviço cada vez mais estratégico.

 

Ao empreendedor, cabe buscar um parceiro contábil que não lhe entregue apenas a operação, mas sim potencialize o seu conhecimento e prática em entregas relevantes e que permitam atuar como braço direito na estratégia da empresa.

Nós, da MK, acreditamos que a Contabilidade é parte vital da Empresa, e que o futuro do mercado é estar cada vez mais próximo do empreendedor e da estratégia. Acompanhe nosso blog para mais conteúdos que preparamos para você, nesta jornada de evolução do serviço.

Quer saber como a estratégia contábil pode impactar diretamente no desempenho da sua empresa? Entre em contato com nossos especialistas e saiba, de forma personalizada, as opções de melhoria na sua empresa.

Tributação de empresas SaaS: Entenda como funciona

As empresas SaaS (Software as a Service) têm assumido um papel de destaque nos últimos tempos devido às suas soluções extremamente benéficas e inovadoras proporcionadas às organizações de modo geral.   

 

Os programas de computador chamados SaaS (Software as a Service), também conhecidos por software em nuvem, são aqueles que podem ser utilizados de forma remota em qualquer dispositivo com acesso à internet, não ficando instalados em um servidor específico (clássicos exemplos de grandes empresas que fazem uso de SaaS são Linkedin, Netflix,  Adobe, e por aí vai).

 

Acontece que, apesar da crescente popularidade que vêm alcançando, não é novidade que no segmento de tecnologia e inovação essas empresas se desenvolvem em um contexto de extrema insegurança jurídica e tributária, bem diferente do que acontece em outros setores. 

 

Com as constantes mudanças promovidas por novos serviços e produtos, os empreendimentos têm dificuldades para se adequar à legislação que, muitas vezes, não compreende todas as mercadorias e atividades realizadas pelo setor. A verdade é que as inovações tecnológicas correm mais rápido do que os processos de regulamentação promovidas pelos poderes tributantes brasileiros.

 

 

Como é regulamentado o sistema SaaS?

 

Aqui no Brasil, a Lei do Software (Lei 9.609 de 1998), define que o uso de programas de computador sempre será realizado via contratos de licença de uso, sendo que para os programas SaaS, existem três tipos diferentes de serviços: 

 

 

 

Mas, afinal, como se dá a tributação dessas empresas no Brasil? Aplica-se ICMS ou ISS?

 

Diferente do que acontece em outros países, que adotam um imposto único para a produção, distribuição e a prestação de serviços, como o Imposto sobre Valor Agregado (IVA), aplicado em Portugal, no Brasil o ambiente fiscal é muito mais complexo, afinal, as empresas devem arrecadar diferentes tributos para cada instância (municipal, estadual e federal), com alíquotas que variam de acordo com o faturamento e atividade desempenhada.

 

A dúvida existente sobre a incidência de ISS ou ICMS sobre os contratos de licença de uso é antiga e foi amenizada em 2003 com a Lei Complementar 116. Mas devido a várias legislações estaduais redefinirem as características de um software de prateleira (aqueles prontos para uso) e submeterem este à incidência do ICMS, alguns tribunais começaram a concordar com estes Estados.

 

Sendo assim, a Receita Federal, através da Solução de Consulta 191/2017 - COSIT, em resumo, apresentou os seguintes entendimentos:

 

  1. Software de prateleira é mercadoria;
  2. Software sob encomenda ou personalizado é serviço;
  3. Software customizado pode ser mercadoria ou serviço (depende de análise);
  4. SaaS é serviço.

 

Nesse caso, separamos alguns pontos que devem ser levados em consideração e, inclusive, utilizados como forma de alerta pelas empresas de TI, no que diz respeito à fiscalização:

 

 

Vale destacar também, que além dos softwares contratados no Brasil e os encargos tributários originados dessas relações jurídicas, é de extrema importância estar alerta com aqueles contratados no exterior, afinal, as remessas internacionais de dinheiro para o pagamento dos programas em nuvem classificados como serviço, podem sofrer até 50% de tributação.

 

 

 O que os Tribunais Superiores vêm decidindo

 

Ao final de 2020, o Supremo Tribunal Federal - STF, estava julgando duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade - ADIN. Uma contra o estado de Minas Gerais e outra contra o estado de Mato Grosso, cuja discussão era exatamente sobre a incidência de ICMS ou ISS sobre software. A maioria dos Ministros estava a favor da incidência do ISS, porém, em virtude de um pedido de vistas, o julgamento foi interrompido, sendo que até o momento segue pendente de uma decisão definitiva. 

 

Há rumores que a tendência da decisão deste julgamento, é a de que todo software, inclusive os padronizados, sejam tributados exclusivamente pelo ISS, bem como que a modulação dos efeitos da decisão, seja apenas após a conclusão do julgamento, não alcançando, portanto, efeito retroativo.

 

 

Saiba como preparar uma SaaS para evitar prejuízos com o fisco  

 

As informações elencadas neste artigo não deixam a menor dúvida quanto a existência de um cenário inconstante e que divide opiniões quando o assunto é tributação de empresas SaaS, por isso, a melhor forma de evitar prejuízos, multas e incômodos com os órgãos de fiscalização tributária é realizar um planejamento fiscal adequado para a empresa. 

Esse processo tem início no registro da empresa com a definição correta da atividade desempenhada (serviço ou produto), a criação de um contrato social que considere benefícios fiscais para os empreendimentos, e ainda a escolha do regime tributário. Com a definição correta destas características do negócio, a empresa evita o pagamento de tributos acima do necessário, assim como dívidas e problemas fiscais.

 

Mais do que buscar um modelo de contrato pronto, os gestores das empresas de tecnologia devem ficar atentos às várias particularidades do setor. Com as constantes mudanças na legislação e incertezas tributárias referentes aos novos serviços digitais torna-se fundamental buscar auxílio contábil e jurídico. Profissionais especializados podem avaliar o melhor regime tributário para o negócio, preparar a empresa para escalar com segurança, e organizar o orçamento para reduzir os gastos com impostos. 

 

Em startups, pequenas e médias empresas, a falta de recursos para contratação formal de profissionais faz com que demandas contábeis sejam realizadas pelos fundadores do negócio. E sem o conhecimento específico sobre as legislações e peculiaridades tributárias do setor, muitos erros podem ser cometidos, assim como a negligência de pontos importantes que devem ser considerados por empreendimentos que anseiam crescer com segurança no mercado. 

 

Por isso, no caso de empresas que dispõem de recursos limitados para a contratação interna de contadores, tais atividades podem ser terceirizadas com escritórios especializados no setor de tecnologia, como a MK Soluções Empresariais.

 

Quer saber mais sobre a terceirização desses serviços?! Entre em contato diretamente com a nossa equipe de especialistas em serviços contábeis e tributários no ramo da tecnologia, inclusive serviços de BPO Financeiro e BPO de Folha de pagamentos!

Incubadora Celta e sua contribuição na transformação de Floripa em uma cidade referência em tecnologia.

O mundo tem passado por um acelerado processo de transformação. Cada vez leva menos tempo para que se torne corriqueiro algo que já foi considerado tecnologia de ponta. O que um dia aparentava ser um grande avanço da ciência, de repente já está normalizado no cotidiano das pessoas. 

Celulares, carros elétricos, fibra óptica, internet móvel - tudo isso faz parte da vida de hoje, mas nada disso existia nos anos oitenta. No começo dessa década, inclusive, também não existiam incubadoras de empresas no Brasil. Foi em 1986 que surgiu, em Florianópolis, a incubadora CELTA (Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas), da Fundação CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras).

A Incubadora CELTA

Fundado na segunda metade da década de oitenta, o CELTA foi a primeira incubadora do Brasil. Por lá, até o fim de 2019, passaram diversas empresas. Mais de cem se graduaram, o que significa que elas foram devidamente inseridas no mercado, saindo do ambiente da incubadora quando alcançaram um nível de estabilidade e segurança que tornou possível se manterem sozinhas.

Nos primeiros anos de atividade, o foco era voltado para projetos que desenvolvessem produtos físicos. Ou seja, no universo tecnológico da época essa era uma área dominada principalmente por engenheiros que tinham como objetivo o desenvolvimento de hardware.

Em poucos anos o CELTA percebeu que o avanço da tecnologia e as mudanças no mercado e na sociedade traziam a necessidade de mudar também o tipo de projeto que entraria na incubadora. Assim, no começo da década de noventa passaram a aceitar outros tipos de projetos, abrindo as portas para cada vez mais empresas.

Mudanças na década de noventa

Além da já mencionada mudança nos requisitos e no processo de incubação de empresas, outras transformações aconteceram no começo da década de noventa. Essas mudanças trouxeram um impacto para o ambiente de tecnologia, inovação e empreendedorismo de Florianópolis.

ParqTec Alfa

Uma delas foi a implantação do Parque Tecnológico Alfa, em 1993. Com a ajuda do CELTA, o parque que ocupava uma área de aproximadamente mil metros quadrados passou para um prédio dez vezes maior. Com a ampliação para dez mil metros quadrados, muitas outras empresas tiveram a oportunidade de inserir e funcionar no novo espaço.

MK

Também no início da década de noventa surgiu a empresa MK Soluções Empresariais. Atuando no ramo da contabilidade, a MK ocupou um espaço de extrema importância no desenvolvimento das startups do CELTA. Os serviços oferecidos facilitam a adequação das empresas para receber benefícios, para a utilização de incentivos fiscais de forma adequada, sempre mantendo a atenção para as regulamentações específicas do município, do estado, assim como as especificidades de cada nicho de mercado.

Live

Ocorreu recentemente uma conversa entre Aloísio dos Santos, sócio e diretor da MK, e Tony Chierighini, diretor executivo do CELTA. Em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, a conversa foi realizada em formato de live - um encontro ao vivo com transmissão pela internet.

Juntos, Aloísio e Tony relembraram suas décadas de participação no mercado de Florianópolis, trazendo informações e curiosidades sobre esse longo processo de apoio ao desenvolvimento dos setores relacionados à tecnologia, ao empreendedorismo e à inovação.

Propósitos

Logo no começo da live um dos assuntos abordados foi a importância de se ter um propósito. Na ocasião, também foram reforçados os três principais do CELTA:

Tipos de empresas

O CELTA surge como um ambiente propício para o desenvolvimento de quatro tipos de empresas na incubadora:

  1. Startups - há algum tempo, essas empresas eram conhecidas por serem criadas a partir de pessoa física;
  2. Empresas CNPJ;
  3. Laboratórios de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento);
  4. Empresas transferidas - trazendo para o ambiente da incubadora empresas que, apesar de enfrentar dificuldades, demonstram potencial.

Empresas

Atualmente, a quantidade de empresas que foram incubadas e que já está no mercado passa de 100. Para ser mais específico, são 113 empresas no total, que se graduaram e estão devidamente inseridas no mercado, além de várias outras empresas que seguem incubadas enquanto se desenvolvem adequadamente. Entre as empresas já graduadas estão algumas gigantes do mercado nacional como: WEG Automação, Intelbras, Resultados Digitais, Hoplon e Horus Aeronaves.

Muitas dessas empresas, quando são graduadas e terminam a sua fase na incubadora, costumam decidir por se instalar em Florianópolis. Esse processo vem, ao longo dos anos, mudando a cara da capital catarinense.

Mudanças em Florianópolis

É normal que uma empresa, ao terminar o seu processo de incubação, prefira continuar na capital catarinense. Seja por já ter uma logística relacionada com a cidade, ou pelo fato do seu quadro de colaboradores ser da região da Grande Florianópolis, a maioria opta por permanecer na cidade.

Empregabilidade

Essa permanência traz inúmeros impactos positivos para Florianópolis. O primeiro e mais evidente diz respeito ao mercado de trabalho. Com o surgimento de mais empresas aqui, mais postos de trabalho são gerados todos os anos, fazendo com que os profissionais da cidade tenham mais opções de carreira e com que os estudantes universitários tenham a perspectiva de continuar na cidade onde estudaram.

Muito além de turismo e administração pública

Como Tony e Aloísio relembraram, antigamente Florianópolis era conhecida apenas por ser uma cidade turística, onde normalmente se trabalhava duro durante quatro meses do ano para sobreviver nos outros oito meses. 

Ou então pelos cargos públicos relacionados ao fato de ser a capital de um estado. Hoje, depois desse processo de mudança, Florianópolis é nacionalmente conhecida como uma cidade tecnológica, que além de concentrar grandes empresas, também hospeda diversos eventos relacionados aos setores de tecnologia, empreendedorismo e inovação.

Perfil dos estudantes

Outra mudança notável se deu no perfil dos estudantes que se formam nas universidades. Antes, boa parte dos formandos buscava empregos em grandes empresas fora da cidade. Hoje, com a consolidação da cidade como polo tecnológico, muitos desses alunos resolvem não apenas continuar na cidade, mas tentar se destacar no ramo do empreendedorismo, buscando o sucesso dos seus próprios negócios por meio da inovação.

O papel da MK

Esse desenvolvimento empresarial focado em inovação teve muitas fontes de apoio e um desses apoiadores que merece destaque é a MK Soluções Empresariais.

No começo do período de atuação, ainda na década de noventa, as empresas contavam com recursos vindo por diferentes caminhos, como FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), bolsas, entre outros. Na época, as empresas tinham dificuldade em contabilizar os recursos, muitas vezes fazendo a contabilização sem as separações adequadas.

Parte da importância da MK se dá por esse processo de contabilidade de forma separada e organizada. Entre outros pontos, essa separação facilita principalmente questões relacionadas à auditoria.

A MK até hoje auxilia desde a concepção até o crescimento das empresas. Seu principal trunfo é um sistema de contabilidade focado para startups. Com esse enfoque, ela facilita a aplicação de leis específicas e elabora seu processo de contabilidade para a adequação das empresas, preparando o ambiente para receber os recursos que são fundamentais para o sucesso e desenvolvimento dos negócios.

A presença da MK também é tida como um destaque para o próprio CELTA, já que é difícil encontrar, mesmo em outros países, incubadoras com serviço de contabilidade especializado. No Brasil, por exemplo, o CELTA é a única.

Próximos passos

O futuro da contabilidade, no que depender da MK, será ainda mais fácil. Um novo projeto traz a ideia de um sistema único, que seja mais prático, transparente e intuitivo, e que ofereça acesso a todos os envolvidos na gestão financeira da empresa - o contador, a incubadora e os próprios empresários. 

Dessa forma, a comunicação será facilitada e será possível ter mais assertividade e eficiência no andamento dos procedimentos.

Empreendedorismo e futuro

Na parte final da live, Aloísio e Tony falaram sobre a importância do empreendedorismo. Esse universo, que já tinha um papel fundamental antes, passa a ficar ainda mais relevante no contexto do futuro após a pandemia.

Lembram, ainda, que o brasileiro gosta de empreender e que é preciso ter gestão e liderança para seguir crescendo. Incubadoras, aceleradoras e associações de empresas formam um movimento muito forte na região e é preciso aproveitar esse momento para repensar e se unir em prol do empreendedorismo.

Covid-19: Orientações sobre redução e suspensão do contrato de trabalho

Orientações para aplicar Decreto 10.422/20 que prorroga os prazos da Lei 14.020/20 (MP 936)

Viemos trazer esclarecimentos sobre o Decreto nº 10.422 de 2020 que prorroga os prazos para celebrar os acordos de redução proporcional de jornada e de salário e de suspensão temporária do contrato de trabalho e para efetuar o pagamento dos benefícios emergenciais de que trata a Lei nº 14.020 de 2020.

1. Redução proporcional de jornada de trabalho e de salário

O prazo máximo para celebrar acordo de redução proporcional da jornada de trabalho e de salário fica acrescido de 30 dias, de modo a completar o total de 120 dias.

Exemplo: Empresa fez acordo de redução de jornada de trabalho e de salário por 90 dias. Poderá prorrogar o acordo por mais 30 dias, totalizando 120 dias.

2. Suspensão temporária do contrato de trabalho

O prazo máximo para celebrar acordo de suspensão temporária do contrato de trabalho fica acrescido de 60 dias, de modo a completar o total de 120.

Exemplo: Empresa fez acordo de suspensão do contrato de trabalho por 60 dias, poderá prorrogar o acordo por mais 60 dias, totalizando 120 dias.

A suspensão do contrato de trabalho poderá ser efetuada de forma fracionada, em períodos sucessivos ou intercalados, desde que esses períodos sejam iguais ou superiores a 10 dias e que não seja excedido o prazo de 120 dias.

3. Sucessão de acordos

O prazo máximo para celebrar acordo de redução proporcional de jornada e de salário e de suspensão temporária do contrato de trabalho, ainda que em períodos sucessivos ou intercalados, fica acrescido de 30 dias, de modo a completar o total de 120 dias, respeitado o prazo máximo resultante da prorrogação de cada modalidade.

Exemplo: Empresa fez um acordo de suspensão de contrato de trabalho por 60 dias e um acordo de redução de jornada de trabalho por 30 dias; poderá fazer a prorrogação por mais 30 dias, totalizando 120 dias.

4. Acordos realizados até 14/07/2020

Os períodos de redução proporcional de jornada e de salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho utilizados até 14/07/2020, data de publicação do Decreto nº 10.422 de 2020, serão computados para fins de contagem do limite máximo de 120 dias.

Exemplo: A empresa que fez um acordo de 90 dias de redução de jornada de trabalho não poderá fazer uma prorrogação de 120 dias com base no Decreto nº 10.422 de 2020. Após 90 dias de redução de jornada de trabalho poderá haver uma prorrogação de 30 dias, totalizando 120 dias.

5. Empregado Intermitente

O empregado com contrato de trabalho intermitente formalizado até 1º/04/2020, fará jus ao benefício emergencial mensal no valor de R$ 600,00, pelo período adicional de um mês, contado da data de encerramento do período inicial de três meses de recebimento. Assim, o empregado intermitente receberá no total, 04 parcelas de R$ 600,00.

6. Benefício Emergencial (ponto de muita atenção)

A concessão e o pagamento do benefício emergencial de preservação do emprego e da renda e do benefício emergencial mensal para os empregados com acordo de redução de jornada de trabalho e de salário, acordo de suspensão de contrato e empregados intermitentes, ficam condicionados às disponibilidades orçamentárias. Ou seja pode acontecer de não serem pagos pelo governo.

O Decreto nº 10.422, de 13/07/2020 foi publicado no DOU em 14/07/2020 e entra em vigor na data de sua publicação.

Caso tenha ficado alguma dúvida, envie uma mensagem nos comentários deste post, ou um email para michele@mkempresas.com.br.