Contrato de Vesting: o que é e como fazer

Contratar pessoas qualificadas e engajadas com  as atividades da empresa pode ter um custo elevado no início de um projeto, principalmente se estivermos tratando de modelos de negócio como as Startups, que não têm muitos recursos financeiros disponíveis para investimento em suas fases iniciais. Para solucionar este tipo de problema, é que existe o contrato de Vesting.  

 

Nesse cenário imprevisível e com poucos recursos para bancar funcionários qualificados, o Vesting oferece ao colaborador o direito de adquirir uma participação sobre a empresa, de acordo com premissas definidas anteriormente.

 

[Mas como elaborar um bom contrato de vesting?]

 

Acompanhe o nosso artigo que vamos explicar com mais detalhes o que é um vesting, qual a sua importância para o desenvolvimento de Startups, além de como fazer um contrato de vesting de qualidade, entre outros pontos oportunos!

 

Vamos lá? Tenha uma ótima leitura!

 

 

Vesting

O que é um contrato de vesting?

 

O conceito de contrato de vesting surgiu nos Estados Unidos com o objetivo de proporcionar às empresas (que no início possuem recursos financeiros escassos), uma forma de manter seus colaboradores com maior engajamento e comprometimento. 

 

Vesting é um instrumento contratual onde é oferecido ao colaborador a possibilidade de adquirir uma participação societária da empresa. Sendo essa aquisição realizada de forma fracionada e progressiva. 

 

Mas vale lembrar que para isso, é necessário cumprir algumas condições previstas no contrato. 

 

Ou seja, o contrato de vesting foi uma maneira encontrada para estimular o colaborador, com foco em resultados e sem gerar grandes custos. 

 

Em resumo, é uma forma de investimento: a força de trabalho e comprometimento do funcionário pela garantia de  participação no negócio.

Como funciona o vesting na prática?

 

Como falamos anteriormente, atrair novos talentos pode se tornar um grande desafio para as startups no início do projeto por conta do orçamento limitado. 

 

De maneira prática, o vesting soluciona esse problema da seguinte maneira:

 

 

Dessa forma o colaborador se vê obrigado a trabalhar focado no resultado a longo prazo. E assim, a empresa garante que a recompensa seja justa (comprar uma participação), conforme o desenvolvimento do negócio.

O que acontece se o colaborador sair da sociedade antes do tempo mínimo?

 

Apesar do vesting ser uma forma de manter um colaborador de qualidade por mais tempo dentro da empresa, existe a possibilidade dele optar pela sua saída antes do tempo mínimo estipulado no contrato.

 

Neste caso, o colaborador não permanecerá como sócio após a sua saída, salvo se ocorrer autorização estatutária. Além disso, não terá autorização para vender a terceiros a sua participação adquirida pela forma de vesting

 

Recomenda-se, em casos assim, fazer a dissolução do contrato, efetuando o pagamento da respectiva indenização. 

 

Ah! Vale ressaltar que um contrato com cláusulas bem definidas será de extrema importância neste momento, afinal, pode evitar dores de cabeça futuras.

 

Contrato

Quais os riscos do contrato vesting?

 

Apesar de ser um grande aliado no desenvolvimento e evolução de uma empresa no início do seu projeto, existem riscos no vesting, mas que podem ser evitados se realizadas medidas preventivas. 

 

Primeiramente é necessário se atentar aos direitos trabalhistas. O vesting não substitui, em nenhuma situação, os direitos básicos do trabalhador. Por isso,  não prometa ao colaborador valores surreais e que não poderão ser satisfeitos futuramente. 

 

Apesar do vesting, o salário deve ser pago, independente do percentual acordado para participação do colaborador. 

Além disso, questões como direito a voto na assembleia deve ser um ponto de bastante atenção no momento de redigir o contrato. 

Qual a diferença entre Vesting e Stock Options?

 

Em linhas gerais, podemos dizer que vesting é uma variação do stock options.

 

[Mas como assim, variação?]

 

Elas têm um conceito muito semelhante. Mas, apesar disso, a grande distinção entre as duas estratégias é que o Stock Options é destinado à possibilidade concedida ao colaborador de comprar ações da empresa, ou seja, é uma estratégia utilizada tão somente por Sociedades Anônimas (S/A).

 

Leia também: Stock Options: como incentivar talentos indispensáveis

 

No contexto de startups, onde a grande maioria das empresas são Sociedades Limitadas (principalmente em suas fases iniciais), não existe a possibilidade de comprar ações da empresa, mas sim, porcentagens de participações (ou cotas) da sociedade. E aí é que entra o contrato de vesting.

 

Em suma, o contrato de vesting funciona como o stock options (inclusive com objetivos bem semelhantes), mas destinado aos demais tipos societários.

Como fazer um vesting de qualidade

 

Agora que você já sabe o que é um contrato de vesting e já entendeu a importância dele para o início de uma startup, vamos te explicar sobre como redigir um contrato de vesting de qualidade.

 

Vamos em frente?

 

Primeiro passo: defina um Cliff

 

Lembra que falamos anteriormente que o colaborador só terá direito a compra da  participação caso permaneça na empresa por um tempo previamente estipulado? 

 

Esse período se chama Cliff!

 

O Cliff é a cláusula que estabelece o período em que o colaborador manterá uma relação contratual com a startup sem ter o direito de adquirir uma porcentagem da empresa. 

 

Podemos encarar como um período de teste.

 

Essa cláusula é importante para avaliar o real nível de comprometimento desse colaborador. Caso o gestor e/ou fundador entendam que não devem continuar com aquele funcionário, é possível realizar a rescisão sem conceder a porcentagem da empresa ou, em certos casos, pagar uma indenização por esta parte.

 

Segundo passo: milestones (objetivos e metas) ou prazo

 

Para operacionalizar o vesting, é possível recorrer aos objetivos e metas ou a um prazo predefinido.

 

[Milestones - Objetivos e Metas]

 

Em primeiro lugar, é necessário criar metas e objetivos claros para o colaborador entender exatamente como ele receberá os seus direitos na participação. 

 

Importante: Não é indicado que seja realizado o vesting para funções onde as metas e objetivos são subjetivos!

 

Neste ponto, é possível realizar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) com o colaborador, tal como abordamos no blog '' Plano de Desenvolvimento Individual: como motivar seus colaboradores''

Outro detalhe muito importante é dividir o pacote de participações em parcelas, que são conquistadas conforme as metas e objetivos são atingidos. Por exemplo, ao atingir a primeira meta, o colaborador recebe 15% do acordado. Pela segunda meta, mais 25% e assim por diante. 

[Prazo]

 

Nesta opção de operacionalização, o colaborador terá direito às suas quotas conforme o seu tempo de trabalho na empresa. Ao contrário do Milestones, que foca nos resultados, essa opção tem como objetivo reter o funcionário.

 

Na maioria dos casos, este tipo de vesting distribui as porcentagens de participação  ao colaborador por um período de 4 anos. 

 

Assim, caso o funcionário opte por sair da empresa antes deste período,  terá direito à participação correspondente ao tempo que trabalhou. 

 

stock options

Outras cláusulas

 

Além de definir o cliff, as metas, objetivos e prazos, existem outras cláusulas essenciais num contrato de vesting.  Vamos conferir quais são?

 

Cláusula de aceleração: normalmente esta cláusula define que, caso ocorra algum evento específico como por exemplo, a venda da startup para terceiros, os funcionários recebem toda a participação societária do contrato.

 

Cláusula de good leaver ou bad leaver: Nesta cláusula o objetivo é beneficiar o colaborador que teve um bom relacionamento com a empresa e cumpriu todas as regras definidas no contrato. 

 

Por outro lado, se o colaborador não cumprir as regras, perde os benefícios oferecidos. 

Resumidamente, o good leaver terá o preço da sua participação societária avaliada ao valor do mercado atual. Já o bad leaver terá a participação societária avaliada pelo preço contábil, portanto, pelo mesmo preço que pagaria por ela na época que o contrato foi assinado.

Conclusão

 

Conforme abordamos ao longo deste artigo, a realização de um contrato de vesting é um grande aliado para o crescimento de uma startup. Contudo, é extremamente importante se atentar aos diversos detalhes que envolvem o acordo entre empresa e colaborador,  antes de assiná-lo. Afinal de contas, firmar um acordo mal esclarecido ou cheio de brechas para inúmeras interpretações, pode ocasionar problemas bem comprometedores ($$) no futuro. Por isso, não deixe de procurar o auxílio de profissionais especializados no assunto.

 

De todo modo, a  realização do contrato de vesting tem como intuito principal beneficiar ambos os lados. Isto é, a melhorar o desempenho e resultados apresentados pelo colaborador e, consequentemente o da organização.  

 

Por fim, vale destacar que uma startup depende de vários fatores para um desenvolvimento saudável e de sucesso. Além da preocupação de reter funcionários qualificados, o gestor também deve, por exemplo, se atentar ao planejamento tributário da empresa.

 

Pensando nisso, nós da Mk preparamos um guia prático onde explicamos os principais aspectos do planejamento tributário. Não deixe de conferir este conteúdo também!

planejamento tributário

Stock Options: como incentivar talentos indispensáveis

Com o mercado cada vez mais competitivo e exigente, os gestores empresariais têm buscado estratégias para elevar suas equipes à alta performance e atrair talentos mais qualificados. Nesse contexto é que se insere o chamado Stock Options

A contratação das pessoas certas é fundamental para impulsionar o crescimento do negócio e buscar o diferencial.  

Isso porque, tudo se conecta: Uma ideia genial não sobrevive sem uma gestão adequada. E só engrena quando conta com uma equipe qualificada e engajada.  E tudo isso, somado a alguns fatores, atrai bons investidores. Aí é que, então, a empresa começa a se aproximar do sucesso.

Abordaremos neste artigo o Stock Options, uma técnica altamente utilizada por empresas no mundo inteiro para reter talentos indispensáveis. 

Acompanhe!

O que é Stock Options?

 

Sua tradução do inglês, significa ''plano de opções de ações'' e funciona como um Incentivo de Longo Prazo (ILP) destinado a alguns talentos escolhidos pela empresa, para comprar ações por um valor pré-definido, após um determinado período.

[Mas, como assim comprar ações após um tempo e por um valor anteriormente acordado?]

Vamos a um caso prático:

Imagine que você seja gestor de uma empresa e observe que, aos poucos, está sendo formada uma equipe cada vez mais entrosada e engajada com o negócio. Tudo isso, graças a um líder que faz de tudo para manter todos os colaboradores motivados e ''vestindo a camisa'' da empresa. No entanto, por entender a importância desse líder para a organização, teme que outras empresas em fases mais avançadas, ofereçam uma proposta de emprego mais ''atraente'' financeiramente.  Por essa razão, vem pensando em maneiras e estratégias atrativas para ''segurar'' esse colaborador.

O Stock Options surge exatamente como uma alternativa para reter o talento!

É, literalmente, conceder aos colaboradores que não medem esforços para ver o negócio crescer (e, portanto, talentos indispensáveis), a oportunidade de comprar ações da empresa, após um período de carência, por um preço pré-definido (normalmente o preço que vale cada ação no momento do fechamento do contrato).

O benefício dessa prática é mútuo, afinal, o colaborador se sente mais ''dono'' da empresa e passa a se esforçar ainda mais para alcançar bons resultados (pois o sucesso da empresa, significa o seu sucesso também). E por outro lado, a empresa também ganha, pois corre risco muito menores de perder o funcionário para uma proposta de emprego mais atrativa.

Agora deu pra entender melhor, né?!

Para tornar essa temática ainda mais clara, separamos algumas expressões comumente utilizadas quando o assunto é Stock Options:

Employee pool ou Option pool

Employee pool (também conhecido por Option pool) nada mais é do que o percentual do capital social reservado pela empresa para compra de ações futuras pelos colaboradores.

É muito importante que os gestores estejam atentos quando criá-lo! Isso porque, a escolha de um percentual de employee pool errada, pode ocasionar problemas na hora da diluição das participações dos demais stakeholders.

Por isso, no momento de sua elaboração, é preciso considerar uma margem para as contratações futuras (e não apenas para os atuais colaboradores).

Cap Table 

O Cap Table é uma tabela de capitalização onde estão descritos não só os acionistas e investidores de um empreendimento, mas também a participação real de cada um deles na sociedade.

No caso, é nessa tabela que deverá constar o percentual da empresa destinado ao plano de compra de ações dos colaboradores.

Alem disso, é importante atualizar e alinhar o Cap Table a cada alteração sofrida pelo negócio (por exemplo: nova rodada de investimento, entrada de novos colaboradores no plano de stock options e etc.).

Manter o Cap Table atualizado não só auxilia na saúde financeira e organizacional do negócio, como também facilita o convencimento de potenciais investidores. Nós abordamos o assunto no artigo ''O que é Cap Table e como ele pode auxiliar na aquisição de investimentos''. Confira!

Cliff e Vesting

Conforme mencionamos anteriormente, a técnica de Stock Option se formaliza através de um contrato firmado entre colaborador e empresa.

Sendo assim, os termos ''Cliff'' e ''Vesting'' fazem referência a cláusulas desses contratos, que se complementam e objetivam preservar os sócios e o patrimônio do negócio.

[Mas o que exatamente significa cada uma delas?]

Cliff é a cláusula que estipula o período de carência, ou seja, o tempo exato que o colaborador (e futuro acionista) deverá manter a relação de trabalho com a empresa, para ter o direito de adquirir as ações ofertadas.

Por outro lado, Vesting é a cláusula que regulamenta as condições para o fornecimento das ações ao longo do tempo. Ou seja, ela dispõe as condições para que o colaborador tenha, efetivamente, acesso às ações pelo preço abaixo ao praticado pelo mercado.

Ah! Importante salientar que nem todo o Plano de Stock Option prevê uma cláusula de Vesting (apesar de ser o recomendável para garantir a segurança do negócio).

Tranches

Há empresas que elaboram um Plano de Stock Options, e preferem não disponibilizar todas as ações de uma só vez. Ou seja, vão fornecendo ao colaborador, gradativamente, lotes de ações para compra pelo valor acordado.

Esses lotes de ações é o que chamamos de Tranches.

Assim, cada vez que o funcionário beneficiado cumprir as condições previstas na cláusula de vesting, será disponibilizado um Tranche.

Strike Price 

Lembra que mencionamos que o benefício do Stock Option é oferecido ao colaborador, mas existem condições e um período de carência a serem cumprida, até que, efetivamente, estejam disponíveis para compra?

Pois bem. Quando a empresa faz a oferta, já fica pre-determinado no contrato quanto exatamente valerá as ações (geralmente a empresa leva em conta o Valuation).

Esse valor pré-determinado é o Strike Price (ou preço de exercício).

Em regra, a empresa firma o acordo com o colaborador, oferecendo as ações pelo valor que valiam à época do fechamento do contrato.

Isso funciona como uma garantia e é uma das vantagens para o funcionário. Afinal, a tendência é que após o período de carência, a empresa valorize e, consequentemente, o preço da ação também.

stock option

Quais os benefícios do Stock Options?

 

Uma das dores mais comuns de gestores e times de RH, é a dificuldade para selecionar candidatos e reter funcionários qualificados para determinadas funções.

Nesse cenário, criar um Plano de Stock Options confere inúmeros benefícios à organização, auxiliando no processo de retenção de talentos indispensáveis e, consequentemente, no impulsionamento do negócio como um todo.

Apostar nessa estratégia, certamente contribuirá para um clima organizacional muito mais engajado, afinal, é natural que a equipe se esforce ainda mais para obter resultados satisfatórios quando se veem como acionistas da empresa.

Além disso, outro grande benefício ocasionado pelo Plano de Stock Options é a criação de um diferencial competitivo. Isso porque, utilizar a estratégia, poderá atrair grandes nomes do mercado e fazer a empresa alavancar os resultados de uma forma muito mais célere.

Por outro lado, há vantagens bem significativas para o colaborador também. Afinal, ele se sentirá um pouco mais ''dono'' da empresa, otimizando a sua produtividade e se desenvolvendo cada vez mais enquanto profissional. Além de poder exercer as ações a um preço anteriormente acordado (e bem abaixo ao praticado pelo mercado).

Quando devo criar um Plano de Stock Options?

 

Apesar da prática estar se tornando cada vez mais comum no empreendedorismo brasileiro, ainda existem muitas dúvidas a respeito do assunto.

Um dos questionamentos mais recorrentes do empreendedor é entender o momento ideal para criar um Plano de Stock Options.

Mas, afinal, existe mesmo um momento ideal?

Na realidade, é preciso estar preparado sempre!

O importante é que os gestores já tenham em mente, e mais do que isso, organizem seu Cap Table para o momento ideal de oferecer a oportunidade a um colaborador essencial para o bom andamento do negócio.

Por essa razão, oferecer um Plano de Stock Options pode ser de extrema relevância e, certamente, manterá o funcionário engajado na empresa.

 

[E o que acontece se o colaborador se desligar da empresa antes do tempo?]

Isso vai variar de acordo com o caso concreto. Isto é, com o que consta no contrato e também pelos motivos do desligamento.

Mas em regra, tem se observado uma tendência das empresas em acordarem com seus funcionários a perda do direito em casos de demissão por justa causa, ou pedido de desligamento do próprio colaborador.

Já em casos de demissão sem justa causa, as empresas eventualmente disponibilizam a quantidade de ações proporcionais ao período de carência cumprido até então.

Impactos tributários do Stock Options

 

Outra grande dúvida dos empreendedores se refere aos impactos tributários do plano de Stock Options. Afinal, por não possuir uma legislação adequada, é um assunto bem controverso e, por essa razão, ainda muito discutido atualmente.

O debate sobre a temática parte de um questionamento principal: Qual seria a natureza jurídica dessa modalidade de remuneração variável? Ou seja, o Plano Stock Options assume caráter remuneratório ou mercantil?

Assim, caso contemple a remuneração do colaborador, deve incidir todos os encargos trabalhistas e previdenciários (situação essa que impacta diretamente no ''bolso'' da empresa).

Por outro lado, se assumir natureza de investimento, a tributação se dará apenas no imposto de renda do colaborador, sobre eventual ganho de capital das vendas das ações.

Atualmente, há discussões sobre o assunto tanto em âmbito administrativo como judicial, de modo que as decisões têm analisado todos as circunstâncias do que prevê o contrato de cada caso concreto.

Conclusão

 

Conforme abordamos ao longo deste artigo, o Plano de Stock Options é uma ferramenta extremamente poderosa para atrair e engajar talentos.

Isso porque, ao conceder a possibilidade de comprar ações da empresa, o funcionário tem uma sensação de maior pertencimento, ou seja, se sente mais ''dono''. Desse modo, é natural que se esforce ainda mais para que o negócio alcance seus objetivos.

Além disso, conforme esclarecido, não existe um momento ideal para que os gestores comecem a pensar em um Plano de Stock Options, no entanto, é sempre bom que se comece o quanto antes.

Vale destacar também que o processo de elaboração do plano não é tão simples, é repleto de detalhes que precisam ser pensados e analisados estrategicamente. Por isso, é interessante que se busque o auxílio de profissionais especializados no assunto.

Agora que você já sabe a importância da elaboração de um Plano de Stock Options para impulsionar o crescimento da organização, leia também:

Os indicadores financeiros mais importantes para o sucesso empresarial

Para que uma empresa cresça e se desenvolva  de maneira saudável é imprescindível, dentre outros pontos, entender e saber analisar todos os detalhes que envolvem seus indicadores financeiros. Afinal, eles são os grandes responsáveis por apresentar uma visão ampla e esclarecedora sobre as finanças de um  negócio.

 

 Nesse contexto, os demonstrativos financeiros têm como função não só avaliar o desempenho corporativo, como também conduzir, da melhor forma possível, a alocação de novos recursos. Além de, claro, nortear a realização de novos planos de ação e outras estratégias.

 

[Mas como e porque utilizar esses indicadores?]

 


Acompanhe nosso artigo que vamos te explicar o que é um indicador financeiro, quais os principais indicadores, como analisá-los, entre outros pontos pertinentes ao assunto.

 

Primeiramente, falaremos um pouco mais sobre o que é um indicador financeiro e a sua importância para a tomada de decisão no negócio. 

 

Boa leitura!

O que são indicadores financeiros?

 

Em seu livro, Análise Financeira das Empresas, o escritor José Pereira da Silva define indicadores financeiros como relações entre contas ou grupos de contas das demonstrações contábeis que tem por objetivo nos fornecer informações que não são fáceis de visualizar de forma direta nos referidos demonstrativos.

 

Em outras palavras, os indicadores financeiros entregam informações sobre a saúde da empresa. Por essa razão, são imprescindíveis para a análise da performance organizacional, vez que uma análise adequada possibilita tomadas de decisões mais assertivas.

 

Qual a importância dos indicadores financeiros na tomada de decisão?

 

Os indicadores financeiros são cruciais para tomar decisões mais precisas e objetivas, embora não sejam as únicas circunstâncias analisadas.

 

Através dos indicadores financeiros, os gestores e stakeholders, conseguem comparar resultados anteriores  com o desempenho  atual da empresa, possibilitando, assim, o desenvolvimento de estratégias bem definidas para o futuro do negócio.

 

Além disso, é importante ressaltar que, tomar decisões pautadas nos indicadores financeiros, normalmente geram resultados mais eficazes, pois se baseiam em informações reais e concretas sobre a  empresa. Ao contrário de executar decisões com base em teorias e suposições infundadas que acabam prejudicando o desempenho do negócio.

 

Outro ponto importante é a possibilidade de interpretar os resultados que os indicadores financeiros demonstram sobre o negócio, alinhando esses resultados com o planejamento estratégico.   

 

Ou seja, os indicadores financeiros representam um valioso feedback sobre as práticas de gestão da empresa, apontando pontos de melhoria ou de validação das decisões tomadas. Assim, é possível não apenas definir cortes de gastos, mas até novas frentes de investimento.

financeiro

Os principais indicadores financeiros para o sucesso da empresa

 

Agora que você já sabe o que é um indicador financeiro e já entendeu a importância dele na tomada de decisão, vamos te apresentar os principais indicadores.

 

Vamos lá?

 

MARGEM BRUTA

Margem Bruta = Lucro Bruto/ Receita Total x 100

 

Medir a rentabilidade do negócio é a principal função da margem bruta. Mais precisamente, ela sinaliza qual a porcentagem de lucro em cima de cada venda. 

 

Este indicador é interessante pois você pode analisar qual produto tem uma melhor margem bruta e, assim, rever a estratégia.

 

Exemplo: Você vende o produto X por R$ 40, mas gasta R$ 20 até ele estar pronto para venda. Contudo, o produto Y você vende pelos mesmos R$ 40, mas gasta apenas R$ 15. Logo, com esses resultados, seria interessante pensar numa estratégia para aumentar o número de vendas do produto Y.

 

MARGEM EBITDA (LAJIDA)

Margem EBITDA = EBITDA / Receita Líquida x 100

Sendo que: EBITDA = Lucro Operacional Líquido + Depreciação + Amortização

 

A margem EBITDA é a abreviação de Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization. Em português significa Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (por isso a  abreviação LAJIDA).

 

Este indicador mostra a propensão da empresa em gerir recursos mediante as atividades operacionais. Ou seja, ajuda os analistas a entenderem a situação financeira da empresa, uma vez que demonstra se os ativos operacionais da empresa estão gerando caixa.

MARGEM LÍQUIDA

Margem Líquida = (Lucro Líquido / Vendas) x 100

 

A função da margem líquida é mostrar, em porcentagem, o que restou das vendas que a empresa fez após o pagamento de todas as despesas e o imposto de renda. 

 

Isto é, se o lucro líquido da empresa é 15%, significa que a cada R$ 100 vendidos, R$ 15 é o que resultou para o lucro líquido e os outros R$ 85 foram utilizados para realizar os pagamentos das despesas e impostos.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Margem de Contribuição = Preço de Venda – (Custo Variável + Despesa Variável)

 

Este indicador mostra para os stakeholders a quantia em dinheiro que restou da receita da venda de um determinado produto ou serviço, depois de retirar os gastos variáveis. 

 

A margem de contribuição é muito importante para utilizar os recursos de uma maneira apropriada. Afinal, evidencia qual dos produtos ou serviços geram uma maior margem para a empresa.

 

PONTO DE EQUILÍBRIO (BREAK EVEN POINT)

Ponto de Equilíbrio = Despesas Fixas / Margem de contribuição

 

O próprio nome desse índice financeiro já explica a sua finalidade. O ponto de equilíbrio é o cálculo para saber qual a receita mínima que a empresa precisa para pagar todos os seus custos e despesas. Ou seja, sem lucro ou prejuízo.

 

Além de ser um dos importantes indicadores financeiros, é crucial que a empresa saiba se o equilíbrio já foi atingido e também como calculá-lo, tal como abordamos no artigo ''Break Even: sua empresa já atingiu o equilíbrio financeiro?''. 

 

LIQUIDEZ CORRENTE

Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

 

A liquidez corrente mostra a capacidade que a empresa possui para  cobrir os custos das suas dívidas a curto prazo. 

 

Assim, a depender do valor que resultar o cálculo, a análise da situação do negócio será diferente.  

 

Maior que 1: Há capital para liquidar as dívidas a curto prazo.

Igual a 1: Os valores a receber e a pagar são equivalentes, a curto prazo.

Menor que 1: A empresa não tem capital para liquidar as suas obrigações, a curto prazo.

 

ROIC - Retorno Sobre o Capital Investido

ROIC = NOPLAT / Valor Contábil do Capital Investido

 

Na fórmula, a sigla NOPLAT significa Net Operating Profit Less Adjusted Taxes, ou seja, lucro operacional ou EBIT.

 

O ROIC também vem de um termo em inglês, o Return Over Invested Capital. Este indicador está relacionado ao retorno sobre o capital total investido, ou seja, o capital próprio somado  ao capital de terceiros.

 

Muitas pessoas utilizam este indicador  para ter uma visão geral da situação financeira da empresa. Porém, infelizmente, não aponta exatamente quais investimentos estão gerando um maior retorno.

Indicadores financeiros

Os indicadores financeiros são importantes na hora dos investimentos?

 

A resposta é: SIM!

 

Os resultados a partir dos indicadores financeiros de uma empresa são uns dos grandes aliados de possíveis investidores, pois servem para medir a saúde da empresa e indicar o grau de atratividade do negócio. 

 

É válido destacar também que muitas vezes, tanto a decisão de realizar (ou não) o investimento, mas também o próprio valor do aporte financeiro, depende dos resultados dos indicadores financeiros da empresa. 

 

Ou seja, se o investidor enxergar um grande potencial de lucratividade, ele certamente aportará um valor mais significativo, pois o retorno também será. 

 

Como utilizar os indicadores financeiros nos investimentos?

 

Conforme já abordamos, os indicadores têm uma função muito clara de passar informações úteis do negócio. Afinal, o fato de realizar inúmeras vendas não significa exatamente que a empresa está com a sua saúde financeira em dia. 

 

Para verificar se o investimento é seguro, os indicadores financeiros devem mostrar as informações sobre possibilidade de retorno. Ou seja, o principal ponto para apresentar aos futuros investidores é o  tempo que provavelmente levará para que o referido aporte renda bons frutos.

 

Com todos os dados em mãos, é possível realizar uma análise completa, interpretando todos os dados, e assim, decidir quais as medidas urgentes para impulsionar os investimentos.

Conclusão

 

Agora que você já conhece os principais indicadores financeiros para o sucesso de uma empresa, percebeu como eles são importantes para diagnosticar a saúde do negócio? 

 

Interpretar e compreender todos esses dados, com certeza guiará os gestores para um planejamento de sucesso!

 

É importante ressaltar também que as áreas financeira, administrativa e contábil sempre estão trabalhando em conjunto. Os indicadores auxiliam  (e muito!) a empresa com o controle das finanças  e na atração de  potenciais investimentos. 

 

Por fim, destacamos que todas as responsabilidades delegadas aos gestores de um empreendimento, devem estar alinhadas e conectadas para surtir efeitos que impactam de maneira positiva as decisões do negócio. 

 

Nesse contexto, alinhar um planejamento tributário adequado às particularidades de cada empresa, tem papel fundamental em vários aspectos, mas destacamos dois: evitar gastos desnecessários e aumentar o grau de atratividade de possíveis investidores. 

 

Nós da MK, elaboramos um guia prático onde abordamos a importância da realização do planejamento tributário. Não deixe de conferir!

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O que é Cap Table e como ele auxilia na aquisição de investimentos

Sustentar a manutenção e o crescimento de Startups, diante do cenário instável em que se inserem é uma difícil tarefa enfrentada por empreendedores. Contudo, o Cap Table, se organizado e mantido de forma saudável, pode ser um importante aliado nessa jornada. 

 

Não é novidade que modelos de negócios como as Startups já nascem com um objetivo traçado: captar investimentos para alcançar a escalabilidade. Assim, qualquer descuido ou ''ponta solta'' na gestão do negócio, pode ser extremamente prejudicial para as negociações. 

 

Até aí, ok. Mas, afinal, o que é o chamado ''Cap Table'' e qual a sua influência na aquisição de investimentos em Startups?

 

Acompanhe nosso conteúdo que vamos explicar detalhadamente o que exatamente significa este termo e a sua importância para a aquisição de investimentos.

 

O que é Cap Table?

 

Cap Table é a forma mais usual e contraída do termo em inglês “capitalization table”. A sua tradução literal indica a chamada Tabela de Capitalização. 

 

De maneira resumida, podemos dizer que o Cap Table é uma tabela onde estão descritos não só os acionistas e investidores de uma empresa, mas também a participação real de cada um deles na sociedade. 

 

Um dos grandes objetivos de um  Cap Table é  manter todos os acionistas cientes da situação dos seus investimentos no negócio, evitando, assim, eventuais conflitos de interesses numa possível discussão por direitos e participações na empresa.

 

[QUEM tem e QUANTO tem dentro da sociedade?]

 

Se faça essas perguntas na elaboração do Cap Table! Elas são essenciais e impactam diretamente na saúde financeira e organizacional da empresa, pois é exatamente por onde tudo começa. 

 

De início, pode até parecer algo relativamente fácil ou bobo, mas quando os gestores começam a pensar em formas para atrair aportes financeiros, ter um Cap Table atualizado e organizado pode fazer toda a diferença e, sobretudo, demonstrar a maturidade da Startup. 

 

Vale destacar, também, que além de demonstrar as porcentagens de bens, a tabela precisa conter as diluições, o valor do equity em cada uma das rodadas, garantias, stock options de cada pessoa dentro do negócio (seja um fundador, sócio,  investidor ou outro).

 

E por essa razão é que a cada estágio que a Startup avança (em todos os aspectos), o cap table vai sendo ''alimentado'' e ganhando alta complexidade.

 

Qual a importância do Cap Table?

 

A grande maioria das Startups são caracterizadas por um produto inovador, um capital de giro mínimo e a clássica e constante busca por investimentos até que se torne um modelo de negócio repetível e escalável.

 

Normalmente essa modalidade de negócio, nos períodos iniciais, apresenta poucos sócios e investidores, por isso é tão comum a falsa sensação de ser desnecessária a elaboração de um cap table. 

 

No entanto, como dissemos, a chegada de investidores e outras circunstâncias que impactam diretamente no negócio, podem fazer a situação fugir do controle e virar uma verdadeira bola de neve, descredibilizando, assim, o serviço dos gestores da empresa.

 

É pautado nisso que está a importância da elaboração de um Cap Table, pois ele é um dos importantes fatores que transmitirão CONFIABILIDADE à quem pretende apostar naquela ideia de negócio.

 

Transmitir confiança aos investidores em potencial, é um dos passos fundamentais a serem dados pelos gestores, isso porque, o investidor precisa entender, detalhadamente, em que ''solo está pisando'' e, principalmente, se futuramente não haverá problemas ou conflitos de interesse na distribuição do lucro. 

 

Em resumo, a realização e  manutenção de uma Cap Table clara e objetiva é uma prática extremamente saudável e necessária para toda startup que pretende ter sucesso entre as rodadas de investimentos  e no processo de escalabilidade.

 

Não basta só elaborar, mantenha o Cap Table organizado!

 

A empresa certamente ganhará alguns pontos positivos no  processo de convencimento do investidor, se  apresentar um cap table completo e organizado. Afinal, isso demonstrará não só a transparência do processo de negociação, mas também uma maior facilidade nas simulações e análises de potenciais resultados a partir do aporte financeiro eventualmente realizado.

 

É imprescindível, portanto, que o intuito seja sempre impactar de maneira positiva os acionistas e os potenciais investidores, permitindo, assim, uma visão ampla do negócio e que transmita segurança e confiança no empreendimento.

 

cap table

Como montar um Cap Table?

 

Antes de mais nada, é importante mencionar que o processo de elaboração de um cap table - ainda que se trate de uma empresa em fase inicial - requer o acompanhamento de um profissional especializado, para que se evite erros ou omissões que possam gerar dores de cabeça futuras com os demais sócios ou acionistas.  

 

Pois bem, agora vamos aos passos:

 

Para a montagem da Cap Table, o primeiro passo é indicar o investimento total realizado na startup, além dos investimentos feitos em cada fase do ciclo de crescimento (é possível fazer isso em uma folha ou planilha). 

 

Para o segundo passo é necessário informar o nome dos investidores, agrupados conforme cada fase em que eles investiram. 

 

 Este passo é importante para identificar:

 

Importante: sempre atualize as planilhas e tabelas com as alterações de cada rodada, assim o risco de deixar alguma informação para trás é bem menor. 

 

E não se esqueça! Conforme dissemos, um cap table completo e objetivo que auxiliará na atração e convencimento de bons investidores deve contar com informações claras sobre o Valuation da empresa em cada momento de investimento, além do  valor da equity em cada rodada, as garantias, as participações futuras dos investidores, os stock options distribuídos pelo negócio e o percentual de diluição de equity.

 

Vesting e Stock Options

 

Vesting é uma estratégia  utilizada  para reter  talentos na empresa e estimulá-los a participar dos riscos do negócio. Nesse caso, é  firmado um contrato onde os gestores oferecem  uma participação na sociedade ao final de um determinado período (que normalmente é de 4 anos). 

 

Assim, a empresa consegue ''segurar'' o colaborador, com um salário menor do que normalmente é praticado pelo mercado para aquela determinada função, tendo em vista que  parte da remuneração é compensada com uma porcentagem do capital da empresa a ser concedida no futuro.  

 

De igual forma acontece no Stock Options  (também conhecido como plano de Opção de Compra de Ações), onde a empresa oferece ao colaborador a opção de obter as ações do negócio depois de um determinado período de carência. 

 

A vantagem nesta modalidade também é mútua, afinal, a empresa consegue reter um profissional qualificado por mais tempo, e do outro lado, o colaborador se sente um pouco ''dono da empresa'', por ser um dos acionistas do negócio.  

 

Mas o que exatamente esses termos tem a ver com o Cap Table?

 

Lembra que comentamos que TODOS os detalhes que envolvem a empresa precisam estar discriminados nessa tabela? Então, os contratos de vesting e stock options também devem obrigatoriamente constar, para que os investidores em potencial tenham uma ampla e completa visão sobre o empreendimento.

 

Cap Table X Quadro Societário

 

Apesar do  seu  conceito simples, a elaboração do Cap Table na prática é uma tarefa bem desafiadora. Afinal, após algumas rodadas de investimentos, ela se torna cada vez mais complexa e rica em detalhes. 

 

Quando falamos de Brasil, isso se aplica ainda mais, pois por razões de segurança jurídica, os investidores acabam não entrando, de imediato, no contrato social das sociedades limitadas (LTDA) em que investem.

 

Dessa forma, é comum startups que estão em fase de crescimento apresentarem dois cap tables diferentes: o primeiro com o  quadro societário alinhado ao  do contrato social, ou seja, apenas com os sócios-fundadores e suas respectivas cotas ou ações (de maneira bem simplificada).

 

E um segundo cap table mais completo e complexo, com demonstrativos das participações de investidores no futuro, após a conversão das notas em ações, da maturidade dos contratos de vesting, entre outros.

Conclusão

 

Conforme abordado ao longo  deste artigo,  realizar a montagem do Cap Table para uma startup é de extrema importância. Contudo, é um processo trabalhoso, que deve ser feito com o auxílio  de um profissional qualificado de modo que se evite ''furos'' e, consequentemente, dores de cabeça futuras. 

 

Nesses moldes, será possível gerar uma tabela rica em detalhes e que, certamente, irá gerar uma maior credibilidade para futuros investidores.

 

Agora ficou mais claro a importância do Cap Table para aquisição de investimentos? Além dessa, outras circunstâncias são levadas em consideração por investidores. A exemplo disso, destacamos as questões tributárias que envolvem o empreendimento e que precisam ser analisadas à risca.

 

Nós, da MK Soluções Empresariais, elaboramos um ''Guia prático de Planejamento Tributário'' onde abordamos os principais aspectos tributários que devem ser considerados por Startups e empresas de tecnologia, além de sanar as principais dúvidas sobre o assunto.  Não deixe de conferir!

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